De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Democratas, Murilo e os Índios
02/10/2007
Autor: Wilson Matos Silva
Fonte: O Progresso
Caro leitor, faço hoje uma breve reflexão sobre a busca de um novo tempo, onde impere o respeito, a cidadania participativa e a dignidade de um povo. Um grupo de indígenas, a grande maioria com formação superior, se une em torno de um ideal para formar um comitê pró reserva indígena de Dourados, com vistas a um amplo diálogo que possibilite o consenso e, assim, eleger o seu primeiro representante no legislativo municipal, nas eleições do ano que vem.
Para essa tarefa, temos ainda que aprender a militar politicamente! Então, na análise feita, pelo comitê pró reserva, sobre a agremiação ideal para abrigar o nosso consenso, ponderamos que: aquelas siglas que mais usaram os indígenas, foram as que mais nos relegou ao esquecimento e ao abandono, tornando nossas Aldeias verdadeiros currais eleitorais, onde os "benefícios sociais", cesta básica, bolsa família e etc. foram usados como instrumento de coação ilegal, na prática do terrorismo eleitoral, ou seja, (vota em "A" ou não come!)
Ponderamos ainda, os políticos que se auto denominam amigos de nós os índios, foram os que mais nos usou como fonte de politicalha (massa de manobra) e propaganda de obras que nunca chagaram até nossa comunidade. Trataram-nos como incapazes, para nos relegar ao mais profundo abandono. Se não fosse assim, não seria o Governo Collor o campeão em demarcação de terras indigenas no Brasil, em apenas dois anos!
Para cobrar os nossos direitos, no novo paradigma trazido pela Constituição de 88, onde aboliu qualquer ação integracionista pelo Estado estamos Democratas! A previsão contida nas cartas anteriores a atual, em que se pensava que, ao integrar o índio à "sociedade civilizada", nós deixaríamos de existir enquanto povos, o firme propósito do Estado era de que no ano 2000, não existisse mais indigenas no Brasil.
A Carta de 88 faz uma ruptura no sobredito paradigma, e, prevê o respeito à diversidade étnica e cultural dos nossos povos, onde o Estado tem o dever de conhecer, respeitar e proteger todos os nossos bens, e, é claro, proteger o maior de todos os bens do ser humano, a vida. A União se obriga a criar mecanismos para garantir o respeito e proteção de nossos povos, onde possamos participar em igualdade de condições da vida política, administrativa e econômica de nossa Cidade, do Estado e da Federação.
Assim, comigo, um grupo muito grande de indígenas decidiu seguir um nome: MURILO! Analisando suas ações em prol de Dourados, e, principalmente em prol das aldeias jaguapirú e Bororó, onde construiu e instalou dois NANs, (Núcleo de Atividade Múltiplas), até poço tempo abrigava o atendimento à saúde indígena e abriga as audiências Trabalhistas dos indigenas, além de manter atendimento de diversas áreas psicologia, Pedagogia (brinquedoteca), atividades físicas, Culturais aos indigenas etc.]
MURILO porque, apresenta personalidade ilibada, respeito e dignidade ao Município ao qual estamos inseridos, enquanto políticos corruptos respondem por corrupção. Murilo nunca usou os indígenas como massa de manobra, nunca interferiu em nossas lideranças internas, nunca nos tratou como incapazes, ao contrário, abriu as portas da UNIGRAN, onde formaram-se mais de uma centena de profissionais indígenas, dos quais, eu que sou testemunha viva dessa benesse. E, ainda mais de uma centena de jovens indigenas, estudam se preparando para um novo tempo.
O ideal é que tivéssemos o PPI (Partido dos Povos Indigenas) como ainda não temos partido próprio, então é por MURILO que somos DEMOCRATAS, democratas nos ideais de propiciar um novo tempo às nossas Comunidades e aos nossos Povos; democratas no sentido de buscar educação, saúde, trabalho que propicie dignidade e qualidade de vida com respeito à diversidade Cultural, dos nossos povos; democratas para democratizar nossos ideais de autodeterminação dos nossos povos, consignados na Declaração Universal dos Direitos Indigenas da ONU.
O presidente do comitê é o jovem acadêmico de Teologia, Indígena Jaison Souza Morais, (Tato), que estará comandando as conversações e presidindo as reuniões que já estão quase todas pré agendadas.
Neste grupo, que forma o comitê pró reserva indígena de Dourados, com vistas a busca de um consenso, não existe projeto político pessoal, mas sim, um projeto coletivo que o próprio comitê já formatou e estará discutindo e ampliando juntamente com todos os segmentos da população indígena de Dourados independentemente de raça, cor ou credo.
No firme pensamento de que: já queimaram nossas folhas, já cortaram nossos galhos, já feriram os nossos troncos, mas, não conseguirão arrancar nossas raízes culturais. Assim, com Murilo, nós os índios somos todos Democratas!
Para essa tarefa, temos ainda que aprender a militar politicamente! Então, na análise feita, pelo comitê pró reserva, sobre a agremiação ideal para abrigar o nosso consenso, ponderamos que: aquelas siglas que mais usaram os indígenas, foram as que mais nos relegou ao esquecimento e ao abandono, tornando nossas Aldeias verdadeiros currais eleitorais, onde os "benefícios sociais", cesta básica, bolsa família e etc. foram usados como instrumento de coação ilegal, na prática do terrorismo eleitoral, ou seja, (vota em "A" ou não come!)
Ponderamos ainda, os políticos que se auto denominam amigos de nós os índios, foram os que mais nos usou como fonte de politicalha (massa de manobra) e propaganda de obras que nunca chagaram até nossa comunidade. Trataram-nos como incapazes, para nos relegar ao mais profundo abandono. Se não fosse assim, não seria o Governo Collor o campeão em demarcação de terras indigenas no Brasil, em apenas dois anos!
Para cobrar os nossos direitos, no novo paradigma trazido pela Constituição de 88, onde aboliu qualquer ação integracionista pelo Estado estamos Democratas! A previsão contida nas cartas anteriores a atual, em que se pensava que, ao integrar o índio à "sociedade civilizada", nós deixaríamos de existir enquanto povos, o firme propósito do Estado era de que no ano 2000, não existisse mais indigenas no Brasil.
A Carta de 88 faz uma ruptura no sobredito paradigma, e, prevê o respeito à diversidade étnica e cultural dos nossos povos, onde o Estado tem o dever de conhecer, respeitar e proteger todos os nossos bens, e, é claro, proteger o maior de todos os bens do ser humano, a vida. A União se obriga a criar mecanismos para garantir o respeito e proteção de nossos povos, onde possamos participar em igualdade de condições da vida política, administrativa e econômica de nossa Cidade, do Estado e da Federação.
Assim, comigo, um grupo muito grande de indígenas decidiu seguir um nome: MURILO! Analisando suas ações em prol de Dourados, e, principalmente em prol das aldeias jaguapirú e Bororó, onde construiu e instalou dois NANs, (Núcleo de Atividade Múltiplas), até poço tempo abrigava o atendimento à saúde indígena e abriga as audiências Trabalhistas dos indigenas, além de manter atendimento de diversas áreas psicologia, Pedagogia (brinquedoteca), atividades físicas, Culturais aos indigenas etc.]
MURILO porque, apresenta personalidade ilibada, respeito e dignidade ao Município ao qual estamos inseridos, enquanto políticos corruptos respondem por corrupção. Murilo nunca usou os indígenas como massa de manobra, nunca interferiu em nossas lideranças internas, nunca nos tratou como incapazes, ao contrário, abriu as portas da UNIGRAN, onde formaram-se mais de uma centena de profissionais indígenas, dos quais, eu que sou testemunha viva dessa benesse. E, ainda mais de uma centena de jovens indigenas, estudam se preparando para um novo tempo.
O ideal é que tivéssemos o PPI (Partido dos Povos Indigenas) como ainda não temos partido próprio, então é por MURILO que somos DEMOCRATAS, democratas nos ideais de propiciar um novo tempo às nossas Comunidades e aos nossos Povos; democratas no sentido de buscar educação, saúde, trabalho que propicie dignidade e qualidade de vida com respeito à diversidade Cultural, dos nossos povos; democratas para democratizar nossos ideais de autodeterminação dos nossos povos, consignados na Declaração Universal dos Direitos Indigenas da ONU.
O presidente do comitê é o jovem acadêmico de Teologia, Indígena Jaison Souza Morais, (Tato), que estará comandando as conversações e presidindo as reuniões que já estão quase todas pré agendadas.
Neste grupo, que forma o comitê pró reserva indígena de Dourados, com vistas a busca de um consenso, não existe projeto político pessoal, mas sim, um projeto coletivo que o próprio comitê já formatou e estará discutindo e ampliando juntamente com todos os segmentos da população indígena de Dourados independentemente de raça, cor ou credo.
No firme pensamento de que: já queimaram nossas folhas, já cortaram nossos galhos, já feriram os nossos troncos, mas, não conseguirão arrancar nossas raízes culturais. Assim, com Murilo, nós os índios somos todos Democratas!
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