De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Eike Batista vai construir megaporto em Peruíbe
16/10/2007
Fonte: OESP, Economia, p. B12
Eike Batista vai construir megaporto em Peruíbe
Nicola Pamplona
O grupo EBX, do empresário Eike Batista, planeja a construção de um porto em Peruíbe, na região da Baixada Santista. O projeto, já apresentado à prefeitura local, está previsto para um terreno de 1 milhão de m² na estrada que liga o município à vizinha Itanhaém. A idéia é que o empreendimento tenha instalações maiores do que as que compõem o porto de Santos, o maior da América do Sul.
Procurada pelo Estado, a empresa não quis comentar o assunto. A prefeitura de Peruíbe confirmou reuniões com a empresa para discutir o projeto. Hoje, representantes do município se reúnem com executivos da EBX para tratar do tema. O governador de São Paulo, José Serra, já teria sido informado das intenções do grupo, que também projeta a construção do porto do Açu, em São João da Barra, no Rio.
Segundo observadores próximos, o projeto prevê a construção de uma ilha artificial, distante da costa, onde serão instalados cerca de 15 quilômetros de píeres. A ilha ficaria ligada ao continente por uma estrada, formando um desenho semelhante à letra T. Eike Batista já comentou, em entrevistas, o interesse por investimentos na infra-estrutura portuária. O grupo EBX já possui atividades nos setores de mineração, energia, logística, imobiliário e de entretenimento.
Em São João da Barra, por exemplo, a empresa planeja investir R$ 700 milhões para atingir capacidade de movimentação de 250 mil toneladas de minério por ano. O terminal será usado para o escoamento da produção do grupo em Minas. Além disso, a retro-área será ofertada para outras empresas, com atenção especial aos setores de siderurgia e petróleo.
Diferentemente do projeto fluminense, porém, o porto de Peruíbe deve enfrentar obstáculos sócio-ambientais. A área escolhida está próxima da reserva ecológica da Juréia e tem grandes trechos de Mata Atlântica nativa. Além disso, é considerada área de interesse indígena, por abrigar uma tribo da etnia guarani. Segundo informações da prefeitura, a EBX estaria negociando a compra de terras do espólio de Leão Novaes, médico falecido em 1973, que era dono de grandes propriedades no município.
OESP, 16/10/2007, Economia, p. B12
Nicola Pamplona
O grupo EBX, do empresário Eike Batista, planeja a construção de um porto em Peruíbe, na região da Baixada Santista. O projeto, já apresentado à prefeitura local, está previsto para um terreno de 1 milhão de m² na estrada que liga o município à vizinha Itanhaém. A idéia é que o empreendimento tenha instalações maiores do que as que compõem o porto de Santos, o maior da América do Sul.
Procurada pelo Estado, a empresa não quis comentar o assunto. A prefeitura de Peruíbe confirmou reuniões com a empresa para discutir o projeto. Hoje, representantes do município se reúnem com executivos da EBX para tratar do tema. O governador de São Paulo, José Serra, já teria sido informado das intenções do grupo, que também projeta a construção do porto do Açu, em São João da Barra, no Rio.
Segundo observadores próximos, o projeto prevê a construção de uma ilha artificial, distante da costa, onde serão instalados cerca de 15 quilômetros de píeres. A ilha ficaria ligada ao continente por uma estrada, formando um desenho semelhante à letra T. Eike Batista já comentou, em entrevistas, o interesse por investimentos na infra-estrutura portuária. O grupo EBX já possui atividades nos setores de mineração, energia, logística, imobiliário e de entretenimento.
Em São João da Barra, por exemplo, a empresa planeja investir R$ 700 milhões para atingir capacidade de movimentação de 250 mil toneladas de minério por ano. O terminal será usado para o escoamento da produção do grupo em Minas. Além disso, a retro-área será ofertada para outras empresas, com atenção especial aos setores de siderurgia e petróleo.
Diferentemente do projeto fluminense, porém, o porto de Peruíbe deve enfrentar obstáculos sócio-ambientais. A área escolhida está próxima da reserva ecológica da Juréia e tem grandes trechos de Mata Atlântica nativa. Além disso, é considerada área de interesse indígena, por abrigar uma tribo da etnia guarani. Segundo informações da prefeitura, a EBX estaria negociando a compra de terras do espólio de Leão Novaes, médico falecido em 1973, que era dono de grandes propriedades no município.
OESP, 16/10/2007, Economia, p. B12
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