De Pueblos Indígenas en Brasil
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - Pequenas ações podem proporcionar melhor qualidade de vida aos índios
18/10/2007
Fonte: Folha de Boa Vista
Utilizar os recursos naturais sem degradar o meio ambiente tem sido a alternativa de vida utilizada em comunidades indígenas do Estado. Entidades governamentais auxiliam com informações e as lideranças colocam em prática o que foi aprendido. A idéia é fazer com que os índios possuam uma sobrevivência economicamente viável e ecologicamente correta.
O assunto foi amplamente debatido durante a IX Assembléia Geral e a IV Assembléia do Conselho do Povo Indígena Ingarikó (Coping), realizadas no período de 15 a 18 de outubro, na Comunidade de Manalai, terra indígena Raposa Serra do Sol. A economista Cláudia Almeida foi responsável pela palestra sobre o Etnodesenvolvimento e a Gestão Territorial.
"Expliquei sobre o crescimento e o desenvolvimento da comunidade, dentro da multidisciplina, ou seja, ensinei-os a trabalhar dentro da realidade, utilizando o espaço territorial que possuem, gerando receita e preservando o meio ambiente", disse.
Segundo Almeida, o Governo Federal possui uma política de inclusão social que beneficia ribeirinhos, quilombolas e indígenas. Sendo necessário que os órgãos governamentais se unam com as idéias e que alguém as compre. A Universidade Federal de Roraima, por exemplo, possui um projeto Etno-Ambiental na comunidade da Malacacheta, no Cantá, que deu certo. São feitas pesquisas biológicas e antropológicas na região, em parceria com os indígenas.
Em Manalai, os Ingarikó conciliam progresso e tecnologia com um ambiente saudável e fortalecimento da cultura indígena. Um painel de fotocélulas utilizado para capturar energia solar divide o mesmo espaço físico com as lavouras. Esse tipo de desenvolvimento sustentável é capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Odivilson Ingarikó, morador da região, sabe muito bem disso. "Nós aqui aproveitamos de tudo. Da mandioca fazemos a farinha, beiju e caxiri. Da bacabeira nos alimentamos do fruto e utilizamos as folhas para cobrir nossas casas", disse.
O assunto foi amplamente debatido durante a IX Assembléia Geral e a IV Assembléia do Conselho do Povo Indígena Ingarikó (Coping), realizadas no período de 15 a 18 de outubro, na Comunidade de Manalai, terra indígena Raposa Serra do Sol. A economista Cláudia Almeida foi responsável pela palestra sobre o Etnodesenvolvimento e a Gestão Territorial.
"Expliquei sobre o crescimento e o desenvolvimento da comunidade, dentro da multidisciplina, ou seja, ensinei-os a trabalhar dentro da realidade, utilizando o espaço territorial que possuem, gerando receita e preservando o meio ambiente", disse.
Segundo Almeida, o Governo Federal possui uma política de inclusão social que beneficia ribeirinhos, quilombolas e indígenas. Sendo necessário que os órgãos governamentais se unam com as idéias e que alguém as compre. A Universidade Federal de Roraima, por exemplo, possui um projeto Etno-Ambiental na comunidade da Malacacheta, no Cantá, que deu certo. São feitas pesquisas biológicas e antropológicas na região, em parceria com os indígenas.
Em Manalai, os Ingarikó conciliam progresso e tecnologia com um ambiente saudável e fortalecimento da cultura indígena. Um painel de fotocélulas utilizado para capturar energia solar divide o mesmo espaço físico com as lavouras. Esse tipo de desenvolvimento sustentável é capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Odivilson Ingarikó, morador da região, sabe muito bem disso. "Nós aqui aproveitamos de tudo. Da mandioca fazemos a farinha, beiju e caxiri. Da bacabeira nos alimentamos do fruto e utilizamos as folhas para cobrir nossas casas", disse.
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