De Pueblos Indígenas en Brasil
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PROCURADOR SENTE PENA DE ÍNDIOS E DIZ QUE ESPOSA NÃO FICOU DETIDA E PERMANECEU NA ALDEIA "POR AMOR"
13/12/2007
Fonte: Procuradoria da República
Em Nota Oficial, o procurador da República, Reginaldo Pereira da Trindade disse na tarde desta quinta feira que permaneceu refém por três dias dos índios na Reserva Roosevelt em razão da situação de penúria dos povos indígenas no país, mesmo sabendo que os Cinta Larga detém uma das maiores reservas de diamantes do mundo e já negociou boa parte do minério. "A situação de penúria dos povos indígenas no País, a miséria, a desesperança, a injustiça, o preconceito; enfim, todas essas mazelas levam pessoas de bem a ter que pegar em armas; tudo isso contribui para que atitudes extremas tenham que ser adotadas".
De acordo com a nota, a esposa de Trindade, Margarete Geiareta não ficou detida pelos indígenas e que permaneceu na aldeia por amor ao marido e que, ao contrário do que insinua, que havia tranqüilidade no local, ajudou "a contribuir que os ânimos persistissem serenos'. Confira:
NOTA OFICIAL
Reginaldo Pereira da Trindade, Procurador da República, a propósito do recente incidente envolvendo o Povo Indígena Cinta Larga, vem a público declarar e esclarecer o seguinte:
1. A situação de penúria dos povos indígenas no País, a miséria, a desesperança, a injustiça, o preconceito; enfim, todas essas mazelas levam pessoas de bem a ter que pegar em armas; tudo isso contribui para que atitudes extremas tenham que ser adotadas.
2. O Povo Indígena Cinta Larga há muito suporta privações de toda ordem. Consideram-se - e estão - abandonados pelo Estado Brasileiro. Praticaram uma medida drástica porque se encontram em situação extrema, excepcional e urgente pelo menos desde o ano de 1999, quando o garimpo de diamantes em suas terras foi impulsionado. Assim agiram porque foi a única forma de fazer o Governo Federal ouvi-los. Seus reclamos são justos e legítimos, amparados pela Constituição, Convenções Internacionais e pelas leis do Brasil.
3. Estavam todos na Aldeia Roosevelt para a capacitação dos índios na luta e defesa dos seus direitos no plano internacional. As oficinas de trabalho seriam conduzidas pelo funcionário do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Sr. David Martin Castro.
4. Em momento algum houve violência física e/ou psicológica, restrições de comida ou água, maus tratos de qualquer espécie no período em que ficaram, o representante do Ministério Público Federal e as demais pessoas, na Aldeia Roosevelt.
5. Sua esposa, Sra. Margarete Geiareta da Trindade, que o acompanhava por ser estudante de Direito e muito interessada na questão indígena, em momento algum teve sua liberdade cerceada. Não deixou a aldeia, inclusive sob protesto do marido, porque quis ficar ao lado dele. Ficou por amor; revelando-se importante sua permanência para contribuir que os ânimos persistissem serenos.
6. Reafirma, solenemente, seu compromisso de continuar a lutar pela causa do Povo Indígena Cinta Larga.
7. Aproveita o ensejo para agradecer a todos que, direta ou indiretamente, empreenderam esforços e dedicação para que o impasse fosse solucionado pacificamente e o quanto antes.
REGINALDO PEREIRA DA TRINDADE
Procurador da República
De acordo com a nota, a esposa de Trindade, Margarete Geiareta não ficou detida pelos indígenas e que permaneceu na aldeia por amor ao marido e que, ao contrário do que insinua, que havia tranqüilidade no local, ajudou "a contribuir que os ânimos persistissem serenos'. Confira:
NOTA OFICIAL
Reginaldo Pereira da Trindade, Procurador da República, a propósito do recente incidente envolvendo o Povo Indígena Cinta Larga, vem a público declarar e esclarecer o seguinte:
1. A situação de penúria dos povos indígenas no País, a miséria, a desesperança, a injustiça, o preconceito; enfim, todas essas mazelas levam pessoas de bem a ter que pegar em armas; tudo isso contribui para que atitudes extremas tenham que ser adotadas.
2. O Povo Indígena Cinta Larga há muito suporta privações de toda ordem. Consideram-se - e estão - abandonados pelo Estado Brasileiro. Praticaram uma medida drástica porque se encontram em situação extrema, excepcional e urgente pelo menos desde o ano de 1999, quando o garimpo de diamantes em suas terras foi impulsionado. Assim agiram porque foi a única forma de fazer o Governo Federal ouvi-los. Seus reclamos são justos e legítimos, amparados pela Constituição, Convenções Internacionais e pelas leis do Brasil.
3. Estavam todos na Aldeia Roosevelt para a capacitação dos índios na luta e defesa dos seus direitos no plano internacional. As oficinas de trabalho seriam conduzidas pelo funcionário do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Sr. David Martin Castro.
4. Em momento algum houve violência física e/ou psicológica, restrições de comida ou água, maus tratos de qualquer espécie no período em que ficaram, o representante do Ministério Público Federal e as demais pessoas, na Aldeia Roosevelt.
5. Sua esposa, Sra. Margarete Geiareta da Trindade, que o acompanhava por ser estudante de Direito e muito interessada na questão indígena, em momento algum teve sua liberdade cerceada. Não deixou a aldeia, inclusive sob protesto do marido, porque quis ficar ao lado dele. Ficou por amor; revelando-se importante sua permanência para contribuir que os ânimos persistissem serenos.
6. Reafirma, solenemente, seu compromisso de continuar a lutar pela causa do Povo Indígena Cinta Larga.
7. Aproveita o ensejo para agradecer a todos que, direta ou indiretamente, empreenderam esforços e dedicação para que o impasse fosse solucionado pacificamente e o quanto antes.
REGINALDO PEREIRA DA TRINDADE
Procurador da República
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