De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Comunidade pitaguary vai ganhar escola indígena
28/12/2007
Fonte: O POVO
A secretária estadual da Educação, Izolda Cela, assinou ordem de serviço para a construção de uma escola na comunidade pitaguary de Maracanaú. A previsão é que, até maio, as obras sejam concluídas e a escola esteja funcionando Para a professora da comunidade indígena pitaguary, Rosenilda Alexandre, 32, a notícia não poderia ser mais maravilhosa. A secretária estadual da Educação, Izolda Cela, esteve ontem na comunidade assinando a ordem de serviço para a construção da Escola Indígena Chuí, que receberá os mais de 400 alunos da região. A previsão é que as aulas sejam iniciadas até maio, num espaço que contempla o ensino convencional e o diferenciado, privilegiando a cultura e a tradição indígenas. "A notícia veio como um presente de Natal mesmo", comemorava Rosenilda. De acordo com o presidente do Conselho Comunitário Indígena Pitaguary de Maracanaú (Coipy), Jeová Ferreira, o povo inteiro lutou por essa conquista. O prédio onde as aulas são realizadas hoje é uma antigo criadouro de ovinos e caprinos adaptado.
Segundo ele, alunos e professores ainda enfrentam a precariedade e a falta de conforto e de espaço físico. A professora Rosenilda destaca a época em que os 400 alunos ficavam todos misturados num mesmo galpão. Só recentemente as salas passaram a ser separadas por tábuas. A obra da Escola Indígena Chuí está orçada em R$ 429.993,28. Essa é a apenas uma, entre nove escolas indígenas do projeto Escola do Novo Milênio, que recebe recursos do Banco Mundial.
Quatro já foram construídas e entregues às comunidades. A ordem de serviço para a construção das demais será dada até sexta-feira da semana que vem, garante a secretária. A comunidade comemorou a conquista dançando o toré. Crianças, jovens, adultos e até a secretária Izolda Cela e outras autoridades presentes também participaram da dança. "Construir a escola é muito importante. Muitas das comunidades indígenas estão em condições absolutamente precárias, no que diz respeito à educação. (...) Temos muita satisfação, porque a dívida (com os indígenas) é muito grande", afirmou Izolda, durante a solenidade, destacando que as salas de aula geralmente são arranjadas e improvisadas. Cada escola terá a estrutura de acordo com as reivindicações das comunidades, incluindo mobília e computadores. A idéia, diz Izolda, é que as obras sejam bem rápidas. O projeto arquitetônico da cada escola do projeto Escola do Novo Milênio foi idealizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) juntamente com as etnias. Segundo ela, existe ainda a perspectiva de em 2008 abrir licitação para a construção de mais três escolas indígenas. "Mas nós vamos cobrar também. Temos que ter resultado. Os alunos necessitam aprender para que a escola faça diferença na vida deles", afirmou, enfatizando a inclusão de todos e a qualidade de ensino. Conforme o secretário da educação de Maracanaú, Marcelo Farias, essa escola é muito bem-vinda. "Vai melhorar o padrão físico dos prédios no município, se refletindo numa melhor educação ofertada", disse. Farias acrescenta que o Município cede o espaço e oferece apoio administrativo.
E-mais
Nove escolas indígenas compõem o projeto Escola do Novo Milênio. Todas elas são escolas diferenciadas de Ensino Fundamental e Médio. Quatro delas já foram entregues: Índios tapebas, na Caucaia; Maria Venâncio, em Itarema; Manoel Francisco dos Santos, em Aratuba; Jardim das Oliveiras, em Poranga. A ordem de serviço das outras cinco escolas começou a ser dada ontem, em Maracanaú. A ordem de serviço das demais deve ser dada até sexta-feira da semana que vem. Faltam ser construídas e inauguradas: Escola Indígena Chuí, em Maracanaú; Povo Caceteiro, em Monsenhor Tabosa; Raízes Indígenas, em Crateús; Jenipapo Kanindé, em Aquiraz; e Itaara, em Pacatuba. Cada umas dessas escolas conta com quatro salas de aula, diretoria, secretaria, sala de leitura, de informática e de professores, copa, cozinha, banheiros feminino e masculino, despensa, espaço para recreação, refeitório e atividades culturais, além de um palco de eventos.
Segundo ele, alunos e professores ainda enfrentam a precariedade e a falta de conforto e de espaço físico. A professora Rosenilda destaca a época em que os 400 alunos ficavam todos misturados num mesmo galpão. Só recentemente as salas passaram a ser separadas por tábuas. A obra da Escola Indígena Chuí está orçada em R$ 429.993,28. Essa é a apenas uma, entre nove escolas indígenas do projeto Escola do Novo Milênio, que recebe recursos do Banco Mundial.
Quatro já foram construídas e entregues às comunidades. A ordem de serviço para a construção das demais será dada até sexta-feira da semana que vem, garante a secretária. A comunidade comemorou a conquista dançando o toré. Crianças, jovens, adultos e até a secretária Izolda Cela e outras autoridades presentes também participaram da dança. "Construir a escola é muito importante. Muitas das comunidades indígenas estão em condições absolutamente precárias, no que diz respeito à educação. (...) Temos muita satisfação, porque a dívida (com os indígenas) é muito grande", afirmou Izolda, durante a solenidade, destacando que as salas de aula geralmente são arranjadas e improvisadas. Cada escola terá a estrutura de acordo com as reivindicações das comunidades, incluindo mobília e computadores. A idéia, diz Izolda, é que as obras sejam bem rápidas. O projeto arquitetônico da cada escola do projeto Escola do Novo Milênio foi idealizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) juntamente com as etnias. Segundo ela, existe ainda a perspectiva de em 2008 abrir licitação para a construção de mais três escolas indígenas. "Mas nós vamos cobrar também. Temos que ter resultado. Os alunos necessitam aprender para que a escola faça diferença na vida deles", afirmou, enfatizando a inclusão de todos e a qualidade de ensino. Conforme o secretário da educação de Maracanaú, Marcelo Farias, essa escola é muito bem-vinda. "Vai melhorar o padrão físico dos prédios no município, se refletindo numa melhor educação ofertada", disse. Farias acrescenta que o Município cede o espaço e oferece apoio administrativo.
E-mais
Nove escolas indígenas compõem o projeto Escola do Novo Milênio. Todas elas são escolas diferenciadas de Ensino Fundamental e Médio. Quatro delas já foram entregues: Índios tapebas, na Caucaia; Maria Venâncio, em Itarema; Manoel Francisco dos Santos, em Aratuba; Jardim das Oliveiras, em Poranga. A ordem de serviço das outras cinco escolas começou a ser dada ontem, em Maracanaú. A ordem de serviço das demais deve ser dada até sexta-feira da semana que vem. Faltam ser construídas e inauguradas: Escola Indígena Chuí, em Maracanaú; Povo Caceteiro, em Monsenhor Tabosa; Raízes Indígenas, em Crateús; Jenipapo Kanindé, em Aquiraz; e Itaara, em Pacatuba. Cada umas dessas escolas conta com quatro salas de aula, diretoria, secretaria, sala de leitura, de informática e de professores, copa, cozinha, banheiros feminino e masculino, despensa, espaço para recreação, refeitório e atividades culturais, além de um palco de eventos.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.