De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Moradores pedem outra área para abrigar os índios
12/01/2008
Autor: José Augusto Borowsky
Fonte: Gazeta do Sul
Moradores das ruas Lisboa e Pará, no Bairro Bom Jesus, em Santa Cruz do Sul, estão insatisfeitos com o
acampamento de índios existente em um terreno ao lado da creche Paraíso Infantil. Eles entendem que a
Prefeitura deve buscar um outro local para a colocação do grupo.
Esta semana, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social divulgou que, desde o ano passado, as famílias
indígenas que passam por Santa Cruz contam com amplo terreno no Bom Jesus, com toda a infra-estrutura para se
abrigar. Mas segundo os vizinhos, a realidade não é bem essa. "Já fizemos até abaixo-assinado para que a
Prefeitura realoque essas pessoas", frisou a dona de casa Shirlei Eckert, que mora defronte ao acampamento.
De acordo com ela, o quadro é precário e as pessoas se preocupam com a situação das crianças. Disse que a Prefeitura tem levado alimentos e roupas ao local, mas no seu entender, elas não são bem utilizadas. O grupo anterior que passou pelo acampamento teria abandonado sacolas com agasalhos e até alimentos. "Pacotes de massa e caixas de leite ficaram jogados pelo chão." Enquanto isso, comentou que outras famílias, nas vilas, passam necessidades. "Acho que devem ser orientados a valorizarem aquilo que recebem gratuitamente."
VIZINHOS
Shirlei, que falou em nome de outras 40 pessoas que postaram seus nomes no abaixoassinado, frisou que o grupo que está de passagem pelo terreno não confecciona cestos, como foi informado pela Prefeitura. "As mulheres e as crianças vão mendigar e os homens passam o dia parados, quase sempre bebendo." A moradora também acentuou que os vizinhos enfrentam dificuldades com o acampamento. Explicou que os índios mantêm fogo aceso dia e noite e que a fumaça invade as residências. Da mesma forma, fazem suas necessidades fisiológicas na rua. "Há dias em que o mau cheiro é insuportável."
PADARIA
Os moradores estão solicitando que a Prefeitura, além de acompanhar os índios, encontre outra área para o acampamento. "Sabemos que possuem uma cultura diferente e não os criticamos por isso. Mas também precisamos pensar no bem-estar de quem mora aqui há anos", frisou Shirlei.
Lembrou que, para a própria creche, não é ideal ter o acampamento ao lado. "Inclusive ali existe uma padaria que abastece outras escolas infantis. Essa situação precisa ser revista." Os índios que vêm a Santa Cruz para vender artesanato são das tribos guarani e caingangue. Por questão cultural, eles não dividem o mesmo espaço. Um grupo fica no Bom Jesus e outro nas calçadas próximas à Rodoviária.
acampamento de índios existente em um terreno ao lado da creche Paraíso Infantil. Eles entendem que a
Prefeitura deve buscar um outro local para a colocação do grupo.
Esta semana, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social divulgou que, desde o ano passado, as famílias
indígenas que passam por Santa Cruz contam com amplo terreno no Bom Jesus, com toda a infra-estrutura para se
abrigar. Mas segundo os vizinhos, a realidade não é bem essa. "Já fizemos até abaixo-assinado para que a
Prefeitura realoque essas pessoas", frisou a dona de casa Shirlei Eckert, que mora defronte ao acampamento.
De acordo com ela, o quadro é precário e as pessoas se preocupam com a situação das crianças. Disse que a Prefeitura tem levado alimentos e roupas ao local, mas no seu entender, elas não são bem utilizadas. O grupo anterior que passou pelo acampamento teria abandonado sacolas com agasalhos e até alimentos. "Pacotes de massa e caixas de leite ficaram jogados pelo chão." Enquanto isso, comentou que outras famílias, nas vilas, passam necessidades. "Acho que devem ser orientados a valorizarem aquilo que recebem gratuitamente."
VIZINHOS
Shirlei, que falou em nome de outras 40 pessoas que postaram seus nomes no abaixoassinado, frisou que o grupo que está de passagem pelo terreno não confecciona cestos, como foi informado pela Prefeitura. "As mulheres e as crianças vão mendigar e os homens passam o dia parados, quase sempre bebendo." A moradora também acentuou que os vizinhos enfrentam dificuldades com o acampamento. Explicou que os índios mantêm fogo aceso dia e noite e que a fumaça invade as residências. Da mesma forma, fazem suas necessidades fisiológicas na rua. "Há dias em que o mau cheiro é insuportável."
PADARIA
Os moradores estão solicitando que a Prefeitura, além de acompanhar os índios, encontre outra área para o acampamento. "Sabemos que possuem uma cultura diferente e não os criticamos por isso. Mas também precisamos pensar no bem-estar de quem mora aqui há anos", frisou Shirlei.
Lembrou que, para a própria creche, não é ideal ter o acampamento ao lado. "Inclusive ali existe uma padaria que abastece outras escolas infantis. Essa situação precisa ser revista." Os índios que vêm a Santa Cruz para vender artesanato são das tribos guarani e caingangue. Por questão cultural, eles não dividem o mesmo espaço. Um grupo fica no Bom Jesus e outro nas calçadas próximas à Rodoviária.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.