De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Igrejas: Funai quer barrar ação irregular em aldeias
16/01/2008
Autor: Valdelice Bonifácio
Fonte: MIDIAMAX
Sucessivas reclamações de lideranças indígenas levaram a administração regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Dourados, a tomar providências para impedir a atuação indiscriminada de igrejas evangélicas em aldeias. O temor da perda de identidade cultural e o barulho destes estabelecimentos são algumas das queixas dos
indígenas que cobram interferência da Funai.
Nesta manhã, a administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti informou ao Midiamax que está chamando os pastores destas igrejas para reuniões. Ela pede que as igrejas regularizem sua situação e ainda atendam os apelos da comunidade.
A administradora nega que a Funai esteja se preparando para expulsar as igrejas das aldeias. "Não se trata disso, mas aldeias são terras da União. Não se pode admitir a presença indiscriminada de não índios nestes locais", explica.
Conforme Margarida Nocoletti, a autorização para atuação das igrejas pode ser requerida na própria sede regional da Funai mediante a apresentação de documentos. Ela relata já ter recebido reclamações de indígenas das aldeias Panambizinho e Jaguapiru (ambas em Dourados) e da Panambi, localizada Douradina.Na Panambizinho, onde vivem 190 famílias da etnia Kaiuá, há um consenso entre os indígenas contra a edificação da igreja evangélica. "A vontade da comunidade terá de ser respeitada", atesta. No local já está sendo desenvolvido um trabalho religioso.
Líderes indígenas temem que com a instalação de igrejas, comece uma proliferação de representantes de outras religiões, diversificando a ofertas de crenças entre os índios.
Margarida afirma ter recebido hoje cópias de normativa da Funai sobre o assunto e está estudando para melhor proceder neste caso. Ela salienta que ainda não há definição sobre o que será feito no caso de igrejas que não se
moldarem aos pedidos da comunidade. Margarida ainda não tem uma opinião formada com relação ao choque cultural provocado pela chegada de igrejas nestas aldeias.
"O ideal é que estas igrejas respeitem a espiritualidade e a tradição cultural destes povos. Do contrário, o resultado da interferência é a insegurança dos indígenas que ficam sem saber se abandonam as antigas tradições e seguem as nossas ou não", analisa.
Segurança Pública
O trânsito de não índios nas aldeias é uma questão de segurança pública, conforme a administradora da Funai. Ontem, ela teve reunião com indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó que reclamaram violência que se tornou costumeira nestes locais locais.
"Assassinatos, tentativas de homicídios, tem relação direta com a presença de não índios nas aldeias. Quem estaria levando bebidas e drogas para lá?", questiona a administradora. Nenhum dos pastores evengélicos convocados pela Funai foi localizado hoje para falar sobre o assunto.
indígenas que cobram interferência da Funai.
Nesta manhã, a administradora regional da Funai, Margarida Nicoletti informou ao Midiamax que está chamando os pastores destas igrejas para reuniões. Ela pede que as igrejas regularizem sua situação e ainda atendam os apelos da comunidade.
A administradora nega que a Funai esteja se preparando para expulsar as igrejas das aldeias. "Não se trata disso, mas aldeias são terras da União. Não se pode admitir a presença indiscriminada de não índios nestes locais", explica.
Conforme Margarida Nocoletti, a autorização para atuação das igrejas pode ser requerida na própria sede regional da Funai mediante a apresentação de documentos. Ela relata já ter recebido reclamações de indígenas das aldeias Panambizinho e Jaguapiru (ambas em Dourados) e da Panambi, localizada Douradina.Na Panambizinho, onde vivem 190 famílias da etnia Kaiuá, há um consenso entre os indígenas contra a edificação da igreja evangélica. "A vontade da comunidade terá de ser respeitada", atesta. No local já está sendo desenvolvido um trabalho religioso.
Líderes indígenas temem que com a instalação de igrejas, comece uma proliferação de representantes de outras religiões, diversificando a ofertas de crenças entre os índios.
Margarida afirma ter recebido hoje cópias de normativa da Funai sobre o assunto e está estudando para melhor proceder neste caso. Ela salienta que ainda não há definição sobre o que será feito no caso de igrejas que não se
moldarem aos pedidos da comunidade. Margarida ainda não tem uma opinião formada com relação ao choque cultural provocado pela chegada de igrejas nestas aldeias.
"O ideal é que estas igrejas respeitem a espiritualidade e a tradição cultural destes povos. Do contrário, o resultado da interferência é a insegurança dos indígenas que ficam sem saber se abandonam as antigas tradições e seguem as nossas ou não", analisa.
Segurança Pública
O trânsito de não índios nas aldeias é uma questão de segurança pública, conforme a administradora da Funai. Ontem, ela teve reunião com indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó que reclamaram violência que se tornou costumeira nestes locais locais.
"Assassinatos, tentativas de homicídios, tem relação direta com a presença de não índios nas aldeias. Quem estaria levando bebidas e drogas para lá?", questiona a administradora. Nenhum dos pastores evengélicos convocados pela Funai foi localizado hoje para falar sobre o assunto.
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