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Liderança do povo Truká denuncia agressões e abusos praticados por policiais
07/02/2008
Fonte: CIMI
Ailson dos Santos - Yssô, do povo Truká, denunciou através de carta divulgada ontem (6/2) agressões sofridas por ele e seu filho, de 16 anos, praticadas por policiais militares de Cabrobó (Pernambuco). Ele conta que seu filho foi detido e espancado por três policiais à paisana, na aldeia Jatobazeiro, onde reside, sob acusação de estar conduzindo uma motocicleta sem habilitação.
Logo depois, segundo o relato, o próprio Ailson foi abordado por três viaturas policiais e levado à delegacia. "Fui acusado de estar embriagado, mas eu não estava bebendo. Fui acusado e multado com alegação do meu carro ter atropelado um policial, mas não saí com o carro. Fui acusado de ter super lotação no meu carro, mas o carro não saiu do lugar. Enfim, dormi na delegacia sem saber o porquê. Só sei que a minha motocicleta e meu carro foram presos e cada um ficou com duas multas".
Este não é um caso isolado de indígenas que sofrem com a perseguição policial no estado de Pernambuco. A recente prisão de três lideranças do povo Xukuru, que vive no município de Pesqueira, acusados de participar de um assassinato em agosto de 2007 - sem que haja provas - exemplifica esta situação.
"Sei que a Polícia Militar de Pernambuco em Cabrobó está sem controle, criminalizando os cidadãos. Os policiais responsáveis por tal discriminação dizem que na Ilha [Nossa Senhora da Assunção, onde fica a aldeia Jatobazeiro] não têm índios", descreve Yssô.
Ailson, que é representante indígena no Conselho Nacional de Saúde, ainda lembrou na carta outro caso de ação da Polícia Militar na aldeia Jatobazeiro. Em 2005, dois indígenas Truká (Denilson e seu filho) foram assassinados por quatro policiais.
Logo depois, segundo o relato, o próprio Ailson foi abordado por três viaturas policiais e levado à delegacia. "Fui acusado de estar embriagado, mas eu não estava bebendo. Fui acusado e multado com alegação do meu carro ter atropelado um policial, mas não saí com o carro. Fui acusado de ter super lotação no meu carro, mas o carro não saiu do lugar. Enfim, dormi na delegacia sem saber o porquê. Só sei que a minha motocicleta e meu carro foram presos e cada um ficou com duas multas".
Este não é um caso isolado de indígenas que sofrem com a perseguição policial no estado de Pernambuco. A recente prisão de três lideranças do povo Xukuru, que vive no município de Pesqueira, acusados de participar de um assassinato em agosto de 2007 - sem que haja provas - exemplifica esta situação.
"Sei que a Polícia Militar de Pernambuco em Cabrobó está sem controle, criminalizando os cidadãos. Os policiais responsáveis por tal discriminação dizem que na Ilha [Nossa Senhora da Assunção, onde fica a aldeia Jatobazeiro] não têm índios", descreve Yssô.
Ailson, que é representante indígena no Conselho Nacional de Saúde, ainda lembrou na carta outro caso de ação da Polícia Militar na aldeia Jatobazeiro. Em 2005, dois indígenas Truká (Denilson e seu filho) foram assassinados por quatro policiais.
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