De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios invadem fazenda em Rio Brilhante
08/03/2008
Fonte: Dourados Agora
Advogado de Dourados é um dos sete proprietários da fazenda com 430 hectares ocupada pelos indígenas
Advogado já ingressou ontem com pedido de reintegração de posse
Centenas de índios das etnias guarani e caiuá invadiram a Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, localizada a oito quilômetros de Rio Brilhante. Um dos sete proprietários da área rural é o advogado douradense Mário Cerveira, que entrou ontem com um pedido de reintegração de posse.
De acordo com o advogado, a informação de que os índios teriam invadido a fazenda chegou até o seu conhecimento no último dia 29. O grupo teria invadido a área de 430 hectares, por meio de uma lavoura de soja. No dia seguinte, o proprietário registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Rio Brilhante. O clima é tenso.
De acordo com o advogado, ele e o funcionário da fazenda estão impedidos de se aproximarem. Com isso, segundo Cerveira, os trabalhos de remanejamento do gado estão comprometidos. Ele disse ontem ao O PROGRESSO que teme prejuízos. "Não gostaria que houvesse derrubada de árvores para a retirada da madeira ou sumiço de animais silvestres que estão dentro da mata", disse, observando que no local existe o plantio de 120 hectares de arroz, mata e áreas de pastagens.
O proprietário alega que houve uma tentativa de negociação entre ele e a Funai. "Entrei em contato com a diretoria da fundação, que prometeu tomar providências. Diante de um possível impasse entre a própria Funai com os indígenas acerca de negociação, fui obrigado a apelar para o Ministério Público", explica.
A diretora da Funai em Dourados Margarida Nicoletti, disse em primeira mão ao O PROGRESSO, que está encaminhando um documento para Brasília solicitando a avaliação de um antropólogo, no local invadido. "O grupo acredita que as terras que eles ocuparam pertenciam a seus antepassados. Somente com avaliação de um profissional é que será possível afirmar qualquer hipótese", explica.
Nicoletti, disse que esteve com os 128 indígenas, na última quinta-feira, para buscar um acordo. "Eles estão no local porque se dizem cansados de esperar por uma decisão da justiça na recuperação das terras que eles acreditam pertencer à comunidade. Segundo eles, este é um meio de apressar o processo", conta, informando que o grupo saiu de aldeias de Douradina. Margarida disse que não notou nenhum tipo de depredação no local, ou prejuízos. A diretora informou que vai aguardar os procedimentos da presidência da Funai em Brasília.
Advogado já ingressou ontem com pedido de reintegração de posse
Centenas de índios das etnias guarani e caiuá invadiram a Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, localizada a oito quilômetros de Rio Brilhante. Um dos sete proprietários da área rural é o advogado douradense Mário Cerveira, que entrou ontem com um pedido de reintegração de posse.
De acordo com o advogado, a informação de que os índios teriam invadido a fazenda chegou até o seu conhecimento no último dia 29. O grupo teria invadido a área de 430 hectares, por meio de uma lavoura de soja. No dia seguinte, o proprietário registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Rio Brilhante. O clima é tenso.
De acordo com o advogado, ele e o funcionário da fazenda estão impedidos de se aproximarem. Com isso, segundo Cerveira, os trabalhos de remanejamento do gado estão comprometidos. Ele disse ontem ao O PROGRESSO que teme prejuízos. "Não gostaria que houvesse derrubada de árvores para a retirada da madeira ou sumiço de animais silvestres que estão dentro da mata", disse, observando que no local existe o plantio de 120 hectares de arroz, mata e áreas de pastagens.
O proprietário alega que houve uma tentativa de negociação entre ele e a Funai. "Entrei em contato com a diretoria da fundação, que prometeu tomar providências. Diante de um possível impasse entre a própria Funai com os indígenas acerca de negociação, fui obrigado a apelar para o Ministério Público", explica.
A diretora da Funai em Dourados Margarida Nicoletti, disse em primeira mão ao O PROGRESSO, que está encaminhando um documento para Brasília solicitando a avaliação de um antropólogo, no local invadido. "O grupo acredita que as terras que eles ocuparam pertenciam a seus antepassados. Somente com avaliação de um profissional é que será possível afirmar qualquer hipótese", explica.
Nicoletti, disse que esteve com os 128 indígenas, na última quinta-feira, para buscar um acordo. "Eles estão no local porque se dizem cansados de esperar por uma decisão da justiça na recuperação das terras que eles acreditam pertencer à comunidade. Segundo eles, este é um meio de apressar o processo", conta, informando que o grupo saiu de aldeias de Douradina. Margarida disse que não notou nenhum tipo de depredação no local, ou prejuízos. A diretora informou que vai aguardar os procedimentos da presidência da Funai em Brasília.
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