De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Grupo contrário à ação da PF em Roraima produz bombas
07/04/2008
Autor: Andrezza Trajano e Kátia Brasil
Fonte: FSP, Brasil, p. A6
Grupo contrário à ação da PF em Roraima produz bombas
Opositores à retirada de não-índios de reserva prometem usar coquetéis molotov
PF afirma que acompanha a movimentação dentro da Raposa/Serra do Sol para garantir que a operação seja realizada de forma pacífica
Andrezza Trajano
Colaboração para a agência Folha, em Pacaraima
Kátia Brasil
Da agência Folha, em Boa Vista
Enquanto a Polícia Federal se prepara para iniciar a Operação Upatakon 3, para retirar a população não-índia da Raposa/Serra do Sol (RR), grupos contrários à retirada (fazendeiros e parte dos índios) exibem os artefatos explosivos com os quais prometem resistir à ação.
Após quatro horas de viagem em carro tracionado e, em alguns trechos, seguindo o caminho a pé para driblar dois bloqueios feitos por manifestantes na estrada que liga Boa Vista à terra indígena, a reportagem visitou no sábado a casa na vila do Surumu, em Pacaraima (dentro da área da reserva), onde esses itens estão guardados.
O grupo mostrou à reportagem as armas que havia preparado: coquetéis molotov e bombas em formato de bananas, com dez centímetros. O grupo dizia ter aprendido a fazer artefatos com um suposto ex-militar do Exército da Venezuela, que estava presente no local e não quis se identificar.
A PF, que já iniciou o desembarque em Boa Vista dos agentes que vão participar da operação, guarda em sua superintendência na capital de Roraima escudos e armas de choque, sprays de pimenta, munição de borracha, granadas, fuzis e outros armamentos letais e não-letais. A instituição também recebeu veículos blindados.
Ontem a PF disse que está acompanhando a movimentação dentro da Raposa/Serra do Sol para garantir que a Operação Upatakon 3 seja realizada de forma pacífica. A retirada dos não-índios ainda não tem data anunciada. Sobre a presença do suposto ex-militar venezuelano, a PF disse que não tem informação oficial.
Segundo a PF, 300 de seus homens participarão da operação. Outros 200 integrantes pertencem à Força Nacional de Segurança e a outros órgãos. Além dos explosivos, o grupo contrário à retirada dos não-índios diz que pretende resistir usando arcos, flechas e cassetetes feitos por índios das aldeias do Vizeu, Contão, Flechal e Taxi, que ficam dentro da terra indígena Raposa/Serra do Sol.
Até sábado, 420 índios dessas aldeias haviam chegado à vila do Surumu para se juntarem a cerca de 400 manifestantes.
Os acessos à vila do Surumu estão bloqueados pelas vias terrestre e fluvial. Os arrozeiros e habitantes não-índios serão retirados da área por decisão do governo federal. Em 2005, o presidente Lula assinou decreto que homologou de forma contínua a terra indígena de 1,7 milhão de hectares.
A repórter Andrezza Trajano viajou à terra indígena Raposa/Serra do Sol no carro do deputado federal Márcio Junqueira (DEM-RR)
FSP, 07/04/2008, Brasil, p. A6
Opositores à retirada de não-índios de reserva prometem usar coquetéis molotov
PF afirma que acompanha a movimentação dentro da Raposa/Serra do Sol para garantir que a operação seja realizada de forma pacífica
Andrezza Trajano
Colaboração para a agência Folha, em Pacaraima
Kátia Brasil
Da agência Folha, em Boa Vista
Enquanto a Polícia Federal se prepara para iniciar a Operação Upatakon 3, para retirar a população não-índia da Raposa/Serra do Sol (RR), grupos contrários à retirada (fazendeiros e parte dos índios) exibem os artefatos explosivos com os quais prometem resistir à ação.
Após quatro horas de viagem em carro tracionado e, em alguns trechos, seguindo o caminho a pé para driblar dois bloqueios feitos por manifestantes na estrada que liga Boa Vista à terra indígena, a reportagem visitou no sábado a casa na vila do Surumu, em Pacaraima (dentro da área da reserva), onde esses itens estão guardados.
O grupo mostrou à reportagem as armas que havia preparado: coquetéis molotov e bombas em formato de bananas, com dez centímetros. O grupo dizia ter aprendido a fazer artefatos com um suposto ex-militar do Exército da Venezuela, que estava presente no local e não quis se identificar.
A PF, que já iniciou o desembarque em Boa Vista dos agentes que vão participar da operação, guarda em sua superintendência na capital de Roraima escudos e armas de choque, sprays de pimenta, munição de borracha, granadas, fuzis e outros armamentos letais e não-letais. A instituição também recebeu veículos blindados.
Ontem a PF disse que está acompanhando a movimentação dentro da Raposa/Serra do Sol para garantir que a Operação Upatakon 3 seja realizada de forma pacífica. A retirada dos não-índios ainda não tem data anunciada. Sobre a presença do suposto ex-militar venezuelano, a PF disse que não tem informação oficial.
Segundo a PF, 300 de seus homens participarão da operação. Outros 200 integrantes pertencem à Força Nacional de Segurança e a outros órgãos. Além dos explosivos, o grupo contrário à retirada dos não-índios diz que pretende resistir usando arcos, flechas e cassetetes feitos por índios das aldeias do Vizeu, Contão, Flechal e Taxi, que ficam dentro da terra indígena Raposa/Serra do Sol.
Até sábado, 420 índios dessas aldeias haviam chegado à vila do Surumu para se juntarem a cerca de 400 manifestantes.
Os acessos à vila do Surumu estão bloqueados pelas vias terrestre e fluvial. Os arrozeiros e habitantes não-índios serão retirados da área por decisão do governo federal. Em 2005, o presidente Lula assinou decreto que homologou de forma contínua a terra indígena de 1,7 milhão de hectares.
A repórter Andrezza Trajano viajou à terra indígena Raposa/Serra do Sol no carro do deputado federal Márcio Junqueira (DEM-RR)
FSP, 07/04/2008, Brasil, p. A6
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