De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Arrozeira organiza abaixo-assinado para pedir atuação do Exército em Roraima
07/04/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Integrante do grupo de grandes arrozeiros que resistem em deixar a Terra Indígena Raposa Serra do Sol , a empresária Izabel Itikawa decidiu coletar assinaturas para um documento que pretende entregar na quarta-feira (9) ao Comando Militar da Amazônia, em Manaus.
A esperança dela é convencer o Exército a intervir no estado e evitar um confronto entre moradores e a Polícia Federal. "Acreditamos que a história do Exército sempre foi em favor da pátria e que ele pode fazer um trabalho de pacificação da região. A classe do agronegócio lamenta a atitude arbitrária do governo federal", disse a arrozeira.
Itikawa contou ter adquirido, em 1991, uma área na zona rural do município de Normandia com escritura pública de 1928 e que "não pertencia" à terra indígena. "Depois a demarcação cresceu e tomou conta da nossa fazenda", reclamou, ao argumentar que na época da compra consultou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que não teria feito objeções à localização da parcela de terra.
Após afirmar que admite cumprir a lei, desde que receba indenização justa e seja realocada em área compatível para a produção de arroz, a empresária disse que "na minha conta nunca foi depositado nada" E ressaltou que gera empregos para "índios abandonados pela Funai [Fundação Nacional do Índio]", com carteira-assinada, apesar de não saber precisar quantos.
Desde a última quinta-feira os arrozeiros paralisaram suas atividades em protesto contra o governo federal, segundo Izabel Itikawa, sem prazo para voltar. No pátio do silo da empresa, funcionários comentavam que todos os acessos à Terra Indígena Raposa Serra do Sol tinham sido obstruídos por pessoas simpáticas à causa dos arrozeiros.
A Associação dos Arrozeiros de Roraima sustenta que o segmento gera mais de 7 mil empregos diretos.
A esperança dela é convencer o Exército a intervir no estado e evitar um confronto entre moradores e a Polícia Federal. "Acreditamos que a história do Exército sempre foi em favor da pátria e que ele pode fazer um trabalho de pacificação da região. A classe do agronegócio lamenta a atitude arbitrária do governo federal", disse a arrozeira.
Itikawa contou ter adquirido, em 1991, uma área na zona rural do município de Normandia com escritura pública de 1928 e que "não pertencia" à terra indígena. "Depois a demarcação cresceu e tomou conta da nossa fazenda", reclamou, ao argumentar que na época da compra consultou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que não teria feito objeções à localização da parcela de terra.
Após afirmar que admite cumprir a lei, desde que receba indenização justa e seja realocada em área compatível para a produção de arroz, a empresária disse que "na minha conta nunca foi depositado nada" E ressaltou que gera empregos para "índios abandonados pela Funai [Fundação Nacional do Índio]", com carteira-assinada, apesar de não saber precisar quantos.
Desde a última quinta-feira os arrozeiros paralisaram suas atividades em protesto contra o governo federal, segundo Izabel Itikawa, sem prazo para voltar. No pátio do silo da empresa, funcionários comentavam que todos os acessos à Terra Indígena Raposa Serra do Sol tinham sido obstruídos por pessoas simpáticas à causa dos arrozeiros.
A Associação dos Arrozeiros de Roraima sustenta que o segmento gera mais de 7 mil empregos diretos.
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