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Arrozeiro diz que quer justiça e contesta valor de indenização da Funai
08/04/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
A tentativa do governador de Roraima, Anchieta Filho, de convencer os arrozeiros da Terra Indígena Raposa Serra do Sol a deixarem a área a tempo de se evitar um possível confronto com a Polícia Federal parece não ter surtido efeito.
Após reunião no palácio do governo estadual, no início da tarde de hoje (8), a disposição do grupo de resistência permanecia a mesma. "Ele [governador] se ofereceu a nos ajudar a sair de lá, mas não é isso que queremos. A minha idade já não permite recomeçar e também não há outras regiões para fazer a atividade que temos lá dentro", disse o arrozeiro Luís Afonso Faccio, 65 anos, na condição de representante da Associação dos Arrozeiros de Roraima.
O governador contou aos arrozeiros que em reunião com a Polícia Federal foi informado de que a ofensiva da Operação Upatakon 3 pode ser deflagrada em 48 horas.
Faccio, que possui fazenda na área há dez anos, disse que o grupo "quer justiça" e lembrou um item do decreto de homologação que prevê não se fazer retirada sem prévia e justa indenização. Ele reconheceu que o ressarcimento foi depositado em juízo pela Fundação Nacional do Índio (Funai), mas contestou o valor: "Querem nos pagar 5% do que valem nossas benfeitorias."
Ao defender que o governo federal aguarde o julgamento de mérito, no Supremo Tribunal Federal, de ações que contestam a homologação da área, Faccio questionou a presença de policiais federais em Roraima: "A PF invadiu a cidade com armamento bélico e caminhonetes sem placa.O presidente lula está colocando as forças nacionais para expulsar brasileiros da fronteira desse país."
Segundo a Associação dos Arrozeiros de Roraima, a atividade representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas) do estado e gera cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos. O governador de Roraima aponta outros números: 6% do PIB e a existência de 2 mil empregos diretos que podem ser comprometidos de imediato.
Após reunião no palácio do governo estadual, no início da tarde de hoje (8), a disposição do grupo de resistência permanecia a mesma. "Ele [governador] se ofereceu a nos ajudar a sair de lá, mas não é isso que queremos. A minha idade já não permite recomeçar e também não há outras regiões para fazer a atividade que temos lá dentro", disse o arrozeiro Luís Afonso Faccio, 65 anos, na condição de representante da Associação dos Arrozeiros de Roraima.
O governador contou aos arrozeiros que em reunião com a Polícia Federal foi informado de que a ofensiva da Operação Upatakon 3 pode ser deflagrada em 48 horas.
Faccio, que possui fazenda na área há dez anos, disse que o grupo "quer justiça" e lembrou um item do decreto de homologação que prevê não se fazer retirada sem prévia e justa indenização. Ele reconheceu que o ressarcimento foi depositado em juízo pela Fundação Nacional do Índio (Funai), mas contestou o valor: "Querem nos pagar 5% do que valem nossas benfeitorias."
Ao defender que o governo federal aguarde o julgamento de mérito, no Supremo Tribunal Federal, de ações que contestam a homologação da área, Faccio questionou a presença de policiais federais em Roraima: "A PF invadiu a cidade com armamento bélico e caminhonetes sem placa.O presidente lula está colocando as forças nacionais para expulsar brasileiros da fronteira desse país."
Segundo a Associação dos Arrozeiros de Roraima, a atividade representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas) do estado e gera cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos. O governador de Roraima aponta outros números: 6% do PIB e a existência de 2 mil empregos diretos que podem ser comprometidos de imediato.
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