De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
São Paulo recebe a bênção dos índios
19/08/2002
Autor: Maíra Liguori
Fonte: Jornal da Tarde-São Paulo-SP
Nove índios da Amazônia percorreram São Paulo, na semana passada, para abençoar alguns pontos da cidade. O ar sereno, a lentidão nos movimentos e nenhuma pressa parecem não combinar com o ar agitado da capital. Por isso, a idéia era mandar energias boas, de dentro da terra, e eles escolheram o metrô para realizar a missão.
Em uma madrugada, as entidades religiosas viajaram nos vagões, evocando deuses e rezando. Os índios pediram para que as estações ficassem vazias, mas tiveram de contar com um guia para não se perder. "O metrô significa o movimento interior do homem branco. É mais ou menos assim que o corpo se comporta, com muita tensão e agitação. Além disso, é bastante complicado", disse o pajé Manoel Moura, da tribo dos Tucanos.
O Rio Tietê também recebeu a bênção. O grupo percorreu a pista marginal e parou em um ponto que, segundo eles, era mais o "energizado". De lá, enviaram suas preces, mas garantiram que o rio está totalmente morto. Os índios ficaram bastante indignados com o que viram e se incomodaram com o cheiro da água. "O rio só poderá se recuperar no dia em que a consciência do não-índio mudar. O rio está podre e sujo como a mente deles", falou Moura.
Os pajés vieram à capital para a exposição Amazônia br, organizada pela ONG Saúde e Alegria, do Pará. Além deles, mais uma dezena de índios participou do projeto, em cartaz no Sesc Pompéia até dia 1.º de setembro. Teatro, instalações, oficinas e palestras estão na programação gratuita.
"Queremos trazer a imagem real, da Amazônia, sob a ótica de seu povo e sua cultura", explica Caetano Scannavino, um dos coordenadores do evento.
O grupo segue hoje para o Rio de Janeiro, onde participará de um encontro que reunirá pajés de toda a América Latina.
SERVIÇO: Amazônia br. Até 1.º de setembro, no Sesc Pompéia (Rua Clélia, 40).
Entrada franca.
Em uma madrugada, as entidades religiosas viajaram nos vagões, evocando deuses e rezando. Os índios pediram para que as estações ficassem vazias, mas tiveram de contar com um guia para não se perder. "O metrô significa o movimento interior do homem branco. É mais ou menos assim que o corpo se comporta, com muita tensão e agitação. Além disso, é bastante complicado", disse o pajé Manoel Moura, da tribo dos Tucanos.
O Rio Tietê também recebeu a bênção. O grupo percorreu a pista marginal e parou em um ponto que, segundo eles, era mais o "energizado". De lá, enviaram suas preces, mas garantiram que o rio está totalmente morto. Os índios ficaram bastante indignados com o que viram e se incomodaram com o cheiro da água. "O rio só poderá se recuperar no dia em que a consciência do não-índio mudar. O rio está podre e sujo como a mente deles", falou Moura.
Os pajés vieram à capital para a exposição Amazônia br, organizada pela ONG Saúde e Alegria, do Pará. Além deles, mais uma dezena de índios participou do projeto, em cartaz no Sesc Pompéia até dia 1.º de setembro. Teatro, instalações, oficinas e palestras estão na programação gratuita.
"Queremos trazer a imagem real, da Amazônia, sob a ótica de seu povo e sua cultura", explica Caetano Scannavino, um dos coordenadores do evento.
O grupo segue hoje para o Rio de Janeiro, onde participará de um encontro que reunirá pajés de toda a América Latina.
SERVIÇO: Amazônia br. Até 1.º de setembro, no Sesc Pompéia (Rua Clélia, 40).
Entrada franca.
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