De Pueblos Indígenas en Brasil
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PF pretende dobrar efetivo na Raposa Serra do Sol até o julgamento do caso no STF
21/05/2008
Fonte: O Globo Online
RIO - A Polícia Federal prepara reforço na operação na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Para tentar evitar conflitos entre índios e produtores de arroz, a PF pretende dobrar o efetivo que está na região quando marcada a data do julgamento da demarcação das terras indígenas no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o delegado Francisco Segovia, a idéia da PF é montar a operação com apoio da Força Nacional. Segundo ele, além da atenção à reserva, o serviço de inteligência da PF está atento a focos de tensão em outras reservas, como em Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia, que podem ser impactadas com o julgamento do STF.
- A gente tem, efetivamente, várias pessoas, vários grupos econômicos interessados nas terras indígenas, porque são verdadeiros santuários. Então, a gente está buscando, na realidade, um acompanhamento na questão da inteligência nos outros estados. Na questão da Raposa Serra do Sol a gente pretende não só aumentar o efetivo, mas praticamente dobrar esse efetivo nos dias que antecederem a questão do julgamento no Supremo Tribunal Federal - afirmou o Segovia.
O delegado espera que não haja violência, mas revela que a Polícia Federal se prepara para um momento de muito conflito na região:
- A gente gostaria que não houvesse nenhuma agressão de nenhum dos lados. Mas a gente jamais pode trabalhar com essa expectativa. O que a gente espera é o pior dos quadros, até para que a gente esteja preparado. E a gente torce para que não aconteça nada, mas, efetivamente, a gente acha muito difícil essa possibilidade de não haver nenhum tipo de conflito.
O ministro relator do caso no STF, Carlos Ayres Britto, espera que o processo seja julgado até 16 de junho. O governo de Roraima não concorda com o plano do governo federal de homologação contínua de terras indígenas. O programa obriga a retirada de produtores de arroz da região para a permanência exclusiva dos índios.
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De acordo com o delegado Francisco Segovia, a idéia da PF é montar a operação com apoio da Força Nacional. Segundo ele, além da atenção à reserva, o serviço de inteligência da PF está atento a focos de tensão em outras reservas, como em Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia, que podem ser impactadas com o julgamento do STF.
- A gente tem, efetivamente, várias pessoas, vários grupos econômicos interessados nas terras indígenas, porque são verdadeiros santuários. Então, a gente está buscando, na realidade, um acompanhamento na questão da inteligência nos outros estados. Na questão da Raposa Serra do Sol a gente pretende não só aumentar o efetivo, mas praticamente dobrar esse efetivo nos dias que antecederem a questão do julgamento no Supremo Tribunal Federal - afirmou o Segovia.
O delegado espera que não haja violência, mas revela que a Polícia Federal se prepara para um momento de muito conflito na região:
- A gente gostaria que não houvesse nenhuma agressão de nenhum dos lados. Mas a gente jamais pode trabalhar com essa expectativa. O que a gente espera é o pior dos quadros, até para que a gente esteja preparado. E a gente torce para que não aconteça nada, mas, efetivamente, a gente acha muito difícil essa possibilidade de não haver nenhum tipo de conflito.
O ministro relator do caso no STF, Carlos Ayres Britto, espera que o processo seja julgado até 16 de junho. O governo de Roraima não concorda com o plano do governo federal de homologação contínua de terras indígenas. O programa obriga a retirada de produtores de arroz da região para a permanência exclusiva dos índios.
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