De Pueblos Indígenas en Brasil
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Proposta de nova eleição é criticada
26/07/2002
Fonte: Diário de Pernambuco-Recife-PE
Entidades de Direitos Humanos e ligadas aos índios criticaram ontem as declarações do superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Wilson Sales Damázio, que sugeriu a realização de novas eleições para cacique para que os conflitos na tribo sejam resolvidos. "Estão querendo fazer uma ingerência. Isso só está incentivando a briga entre os índios. Uma maneira que encontraram de fazer uma intervenção direta", observou o presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa.
O coordenador do setor indigenista do Tortura Nunca Mais, Alexandre Pacheco, também tem a mesma opinião. "Não dá para resolver o problema se dessa maneira. Não se trata de eleger, pura e simplesmente, um novo cacique. A questão é muito mais política do que partidária", completou. Pacheco lembrou que a exploração do santuário religioso de Cimbres também estaria por trás do conflito. "Há interesse da igreja e da prefeitura do município em transformar o lugar em ponto turístico", acrescentou ele. O Santuário de Nossa Senhora das Graças fica nas terras da Aldeia Guarda, junto à Vila de Cimbres e de Cajueiro.
O cacique Marcos Luidson também criticou as declarações. "O superintendente da PF
esqueceu que nenhuma autoridade manda em minha tribo", avisou. O cacique também fez críticas ao tratamento dado pela PF ao caso. "O delegado Marcos Cotrim entrou na reserva intimidando o meu povo, apontando arma, assustando todo mundo. Não há nenhuma necessidade disso", afirmou ele. Apesar de estar sob ameaça de morte, Marcos Luidson negou que anda armado e garantiu que nenhum integrante de sua nação possui qualquer espécie de arma de fogo, como denunciaram, ontem, na delegacia, os Xukurus de Cimbres.
ARMAS - O delegado Marcos Cotrim negou ter entrado na aldeia dos Xukurus apontando armas para os índios. "Estamos aqui para investigar as agressões e resolver essa questão de uma vez por todas. Não é possível que indivíduos de mesma etnia e mesmo sangue queiram se matar". Segundo o delegado, há denúncias de que integrantes das tribos
O coordenador do setor indigenista do Tortura Nunca Mais, Alexandre Pacheco, também tem a mesma opinião. "Não dá para resolver o problema se dessa maneira. Não se trata de eleger, pura e simplesmente, um novo cacique. A questão é muito mais política do que partidária", completou. Pacheco lembrou que a exploração do santuário religioso de Cimbres também estaria por trás do conflito. "Há interesse da igreja e da prefeitura do município em transformar o lugar em ponto turístico", acrescentou ele. O Santuário de Nossa Senhora das Graças fica nas terras da Aldeia Guarda, junto à Vila de Cimbres e de Cajueiro.
O cacique Marcos Luidson também criticou as declarações. "O superintendente da PF
esqueceu que nenhuma autoridade manda em minha tribo", avisou. O cacique também fez críticas ao tratamento dado pela PF ao caso. "O delegado Marcos Cotrim entrou na reserva intimidando o meu povo, apontando arma, assustando todo mundo. Não há nenhuma necessidade disso", afirmou ele. Apesar de estar sob ameaça de morte, Marcos Luidson negou que anda armado e garantiu que nenhum integrante de sua nação possui qualquer espécie de arma de fogo, como denunciaram, ontem, na delegacia, os Xukurus de Cimbres.
ARMAS - O delegado Marcos Cotrim negou ter entrado na aldeia dos Xukurus apontando armas para os índios. "Estamos aqui para investigar as agressões e resolver essa questão de uma vez por todas. Não é possível que indivíduos de mesma etnia e mesmo sangue queiram se matar". Segundo o delegado, há denúncias de que integrantes das tribos
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