De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios ocupam Funasa e fecham BR no Paraná
10/06/2008
Fonte: O Globo, O País, p. 13
Índios ocupam Funasa e fecham BR no Paraná
Ações simultâneas são protesto contra falta de recursos para a saúde em aldeias do estado
Cerca de 40 índios guaranis e caingangues invadiram ontem a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Curitiba. Ao mesmo tempo, 400 índios bloquearam a BR-277 nas proximidades de Nova Laranjeiras, Oeste do Paraná. As duas ações foram protestos contra a falta de recursos para a saúde nas aldeias do estado. Os índios, que já haviam ocupado a Funasa e feito reféns no dia 27 de maio, por falta de repasse para atendimento médico, reivindicam agora a reativação do contrato com uma empresa de transporte que leva crianças e doentes para consultas médicas nos hospitais da região.
Na sexta-feira, o coordenador da Funasa, Vinícius Paraná, reuniu-se com os líderes indígenas, que queriam ir a Brasília tratar diretamente com a presidência do órgão. Não houve acordo. Com os rostos pintados e com arcos e flechas, os índios impediram os 300 funcionários de entrarem no prédio.
- Vamos ficar aqui até termos uma resposta do presidente da Funasa - avisou o cacique Julio César Moura.
Os indígenas permitiram que os núcleos do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Funasa voltem a funcionar, mas prometem manter a ocupação no 8º andar até que haja a solução para o transporte dos índios. Os líderes também prometem manter ocupada a BR-277 até que serem atendidos por Brasília.
O Globo, 10/06/2008, O País, p. 13
Ações simultâneas são protesto contra falta de recursos para a saúde em aldeias do estado
Cerca de 40 índios guaranis e caingangues invadiram ontem a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Curitiba. Ao mesmo tempo, 400 índios bloquearam a BR-277 nas proximidades de Nova Laranjeiras, Oeste do Paraná. As duas ações foram protestos contra a falta de recursos para a saúde nas aldeias do estado. Os índios, que já haviam ocupado a Funasa e feito reféns no dia 27 de maio, por falta de repasse para atendimento médico, reivindicam agora a reativação do contrato com uma empresa de transporte que leva crianças e doentes para consultas médicas nos hospitais da região.
Na sexta-feira, o coordenador da Funasa, Vinícius Paraná, reuniu-se com os líderes indígenas, que queriam ir a Brasília tratar diretamente com a presidência do órgão. Não houve acordo. Com os rostos pintados e com arcos e flechas, os índios impediram os 300 funcionários de entrarem no prédio.
- Vamos ficar aqui até termos uma resposta do presidente da Funasa - avisou o cacique Julio César Moura.
Os indígenas permitiram que os núcleos do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Funasa voltem a funcionar, mas prometem manter a ocupação no 8º andar até que haja a solução para o transporte dos índios. Os líderes também prometem manter ocupada a BR-277 até que serem atendidos por Brasília.
O Globo, 10/06/2008, O País, p. 13
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