De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios interditam BR-101 em Joaquim Gomes
15/08/2002
Autor: Severino Carvalho
Fonte: Gazeta de Alagoas-Maceió-AL
Líderes da tribo negociam com comissão da PM, enquanto agentes do Bope desbloqueiam a rodovia
Dessa vez foram os índios. Integrantes da aldeia wassu-cocal interditaram, por volta das 8
horas de ontem, o km 24 da BR-101, em Joaquim Gomes, em protesto contra o corte no
fornecimento das cestas básicas distribuídas pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) e a falta de incentivos à agricultura nas terras da aldeia por parte da Fundação
Nacional do Índio (Funai).
À tarde, eles cobraram pedágio em meia pista. A rodovia só foi liberada no fim da tarde, com a chegada de 40 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) e agentes da Polícia Federal (PF).
Os soldados do Bope evacuaram o trecho da rodovia e removeram paus e pedras que
impediam o tráfego. O clima chegou a ficar tenso quando os homens do Bope formaram um
cordão de isolamento na área. O índio Édson Joaquim da Silva, 25, denuncia que foi agredido durante a operação. "Recebi tapas nas costas", afirmou.
Após o desbloqueio, uma comissão de índios reuniu-se com policiais federais para buscar
soluções. Antes da chegada da tropa do Bope, a comissão já negociava a situação com o
major PM Róbson Cavalcante e o inspetor Jéfersson Santos, da Polícia Rodoviária Federal
(PRF). O oficial agendou uma reunião, na próxima segunda-feira, às 10 horas, na Procuradoria Geral da República, com o procurador Delson Lyra e o administrador da Funai em Alagoas, Tiago Calheiros.
Um dos líderes do movimento, Milton Francisco, alega que dos 2.640 hectares de terra da
aldeia, apenas 800 estão sendo cultivados. Ele denuncia a falta de assistência técnica e de
sementes para o plantio.
"Queremos ferramentasde trabalho no campo e saber dos projetos a que temos direito.
Quando a verba chega, ninguém sabe para onde vai", afirmou Francisco. Segundo o cacique da aldeia, Geová Onório, muitos índios estão passando fome.
Dessa vez foram os índios. Integrantes da aldeia wassu-cocal interditaram, por volta das 8
horas de ontem, o km 24 da BR-101, em Joaquim Gomes, em protesto contra o corte no
fornecimento das cestas básicas distribuídas pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) e a falta de incentivos à agricultura nas terras da aldeia por parte da Fundação
Nacional do Índio (Funai).
À tarde, eles cobraram pedágio em meia pista. A rodovia só foi liberada no fim da tarde, com a chegada de 40 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) e agentes da Polícia Federal (PF).
Os soldados do Bope evacuaram o trecho da rodovia e removeram paus e pedras que
impediam o tráfego. O clima chegou a ficar tenso quando os homens do Bope formaram um
cordão de isolamento na área. O índio Édson Joaquim da Silva, 25, denuncia que foi agredido durante a operação. "Recebi tapas nas costas", afirmou.
Após o desbloqueio, uma comissão de índios reuniu-se com policiais federais para buscar
soluções. Antes da chegada da tropa do Bope, a comissão já negociava a situação com o
major PM Róbson Cavalcante e o inspetor Jéfersson Santos, da Polícia Rodoviária Federal
(PRF). O oficial agendou uma reunião, na próxima segunda-feira, às 10 horas, na Procuradoria Geral da República, com o procurador Delson Lyra e o administrador da Funai em Alagoas, Tiago Calheiros.
Um dos líderes do movimento, Milton Francisco, alega que dos 2.640 hectares de terra da
aldeia, apenas 800 estão sendo cultivados. Ele denuncia a falta de assistência técnica e de
sementes para o plantio.
"Queremos ferramentasde trabalho no campo e saber dos projetos a que temos direito.
Quando a verba chega, ninguém sabe para onde vai", afirmou Francisco. Segundo o cacique da aldeia, Geová Onório, muitos índios estão passando fome.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.