De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Polícia crê que índia foi morta pela própria tia
29/06/2008
Fonte: OESP, Nacional, p. A19
Polícia crê que índia foi morta pela própria tia
Vannildo Mendes
A Polícia Civil acredita ter desvendado a morte brutal da índia xavante Jaiya Pewewiio Tfirupi, de 16 anos, vítima de empalamento. Ela teria sofrido um ataque de fúria da própria tia que a acompanhava, por ciúmes do marido. Os dados serão repassados amanhã à Polícia Federal, que assumiu o caso por determinação do ministro da Justiça, Tarso Genro. A tia será intimada a depor amanhã, sob autorização da Fundação Nacional do índio (Funai).
Usuária de cadeira de rodas em razão de lesão neurológica grave, Jaiya estava sob os cuidados da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) quando sofreu a agressão. Ela teve a vagina e o ânus perfurados por um vergalhão de 40 centímetros, que lhe atravessou órgãos vitais, como estômago, baço e diafragma. A agressão teria ocorrido por volta das 3 horas da madrugada de quarta-feira na Casa de Apoio à Saúde Indígena, na cidade-satélite do Gama.
Transferida para o Hospital Universitário de Brasília, ela não resistiu aos ferimentos e morreu sete horas depois. A Funasa não confirma oficialmente a autoria do crime, mas servidores do órgão admitem que a suspeita da polícia é a mais provável. Como a tia de Jaiya, na condição de índia, é inimputável, seu depoimento só terá validade se houver autorização da Funai e da Justiça, depois de parecer antropológico que a considere apta a responder perante o Código Penal brasileiro.
OESP, 29/06/2008, Nacional, p. A19
Vannildo Mendes
A Polícia Civil acredita ter desvendado a morte brutal da índia xavante Jaiya Pewewiio Tfirupi, de 16 anos, vítima de empalamento. Ela teria sofrido um ataque de fúria da própria tia que a acompanhava, por ciúmes do marido. Os dados serão repassados amanhã à Polícia Federal, que assumiu o caso por determinação do ministro da Justiça, Tarso Genro. A tia será intimada a depor amanhã, sob autorização da Fundação Nacional do índio (Funai).
Usuária de cadeira de rodas em razão de lesão neurológica grave, Jaiya estava sob os cuidados da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) quando sofreu a agressão. Ela teve a vagina e o ânus perfurados por um vergalhão de 40 centímetros, que lhe atravessou órgãos vitais, como estômago, baço e diafragma. A agressão teria ocorrido por volta das 3 horas da madrugada de quarta-feira na Casa de Apoio à Saúde Indígena, na cidade-satélite do Gama.
Transferida para o Hospital Universitário de Brasília, ela não resistiu aos ferimentos e morreu sete horas depois. A Funasa não confirma oficialmente a autoria do crime, mas servidores do órgão admitem que a suspeita da polícia é a mais provável. Como a tia de Jaiya, na condição de índia, é inimputável, seu depoimento só terá validade se houver autorização da Funai e da Justiça, depois de parecer antropológico que a considere apta a responder perante o Código Penal brasileiro.
OESP, 29/06/2008, Nacional, p. A19
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