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APOIO A ARROZEIROS - Produtores promovem Marcha a Roraima
23/07/2008
Autor: Edjane Mathias
Fonte: Folha de Boa Vista - www.folhabv.com.br
Uma média de trinta caminhonetes devem cruzar as estradas de Mato Grosso até Roraima fazendo a divulgação do movimento em defesa aos produtores da Amazônia Legal, encabeçado pela Associação dos Produtores Rurais de Juína (Apraju).
A saída da caravana que promoverá a Marcha a Roraima, para protestar pelo processo em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pode aprovar a permanência da demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, está agendada para o dia 11 de agosto. A previsão é chegar ao Município de Pacaraima no dia 16 de agosto.
De acordo com o presidente da Apraju, Aderval Bento, a princípio a mobilização é para fazer com que a sociedade conheça, saiba o que vem acontecendo em Mato Grosso, Roraima e Amazonas, considerando que todos sofrem a mesma influência na tentativa de inviabilizar o setor produtivo. Ele lembra que a pressão é feita a muitas famílias que há décadas foram incentivadas pelo próprio Governo Federal a ocupar as regiões onde hoje esse mesmo governo busca de certa forma prejudicar.
São famílias que foram introduzidas nessas regiões sob a argumentação da ocupação territorial da Amazônia, que estão aí produzindo e vendo suas garantias jurídicas abaladas por influências de Organizações Não-Governamentais, instituições estrangeiras e até mesmo nacionais. Não que esses direitos não existam, mas a questão precisa ter uma lei com todas as disposições que possibilitem esses direitos de fato e de forma mais ágil, levando em conta que todos que vieram para esses lugares colocaram suas vidas a serviço da pátria, ressaltou Aderval.
Segundo o presidente da Aprajur, a iniciativa de realizar a Marcha a Roraima deve-se ao fato dos estados da Amazônia viverem atualmente situações semelhantes. Diversos Sindicatos Rurais do Norte de Mato Grosso já manifestaram apoio ao movimento, assim como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso.
Até o momento, uma comitiva de aproximadamente 25 caminhonetes começou os preparativos para a viagem. Os produtores cruzarão as estradas até Roraima carregando faixas, bandeiras e cartazes para que durante a viagem as pessoas pelo caminho possam ter conhecimento sobre o que o movimento defende.
Nós enviamos convite para todos os sindicatos e associações de produtores rurais do Mato Grosso e muitos já manifestaram adesão ao movimento, pois consideramos que o produtor rural deve ser solidário independente da questão que cada Estado enfrenta. Como se costuma dizer: a Amazônia também é Brasil. Queremos deixar claro que a Amazônia pertence aos brasileiros e que a presença dessas ONGs internacionais dificulta cada vez mais a vida dos produtores rurais brasileiros, enfatizou.
No caso específico de Roraima, caso prevaleça a decisão pela demarcação contínua, os produtores e o próprio governo se preocupam com o impacto negativo que afetará o processo produtivo em pelo menos 17 fazendas de arroz irrigado que produzem por ano 100 mil toneladas anuais na região. A possibilidade de conflitos entre os próprios indígenas da reserva Raposa Serra do Sol também não é descartada.
A caravana da Marcha a Roraima, com representantes dos Sindicatos do Norte, Noroeste, Centro Norte e outros, entre eles Juína, Sinop, Gaúcha do Norte e Canarana, sairá no dia 11 de agosto de Juína para Vilhena (RO), passando por Porto Velho.
Algumas caminhonetes devem seguir viagem apenas nos dia 12 e 13, mas todos vão se encontrar em Manaus (AM) no dia 14. No dia 15 devem chegar a Boa Vista e no dia 16 a Pacaraima. Na localidade a comitiva vai se reunir com lideranças do setor produtivo do Estado para discutir as questões que afetam a região e na seqüência levarão a problemática extremamente delicada às autoridades em Brasília com a solicitação de que sejam analisadas e que se chega à garantia de que quem produz possa continuar produzindo.
É uma marcha pacífica onde queremos discutir com a voz e entendimento de quem sofre as conseqüências diretas desse processo, disse Aderval Bento.
Movimento é organizado por produtores do Mato Grosso
O produtor e prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, informou que toda a programação da Marcha está sendo definida pelo próprio movimento, coordenado pela Associação dos Produtores Rurais de Juína. No entanto, espera-se que estejam presentes também representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), além da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso - Famato.
O Governo do Estado informou que até o momento não recebeu nenhum pedido de apoio à logística da Caravana. Segundo a Assessoria de Comunicação do Palácio, também em agosto, com dia a definir, o Governo de Roraima planeja a realização de um seminário, com a participação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para discutir o desenvolvimento sustentável de Roraima. "A idéia é na ocasião ampliar os debates à sociedade civil, discutindo também essa problemática da demarcação contínua da Raposa Serra do Sol". (EM)
A saída da caravana que promoverá a Marcha a Roraima, para protestar pelo processo em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pode aprovar a permanência da demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, está agendada para o dia 11 de agosto. A previsão é chegar ao Município de Pacaraima no dia 16 de agosto.
De acordo com o presidente da Apraju, Aderval Bento, a princípio a mobilização é para fazer com que a sociedade conheça, saiba o que vem acontecendo em Mato Grosso, Roraima e Amazonas, considerando que todos sofrem a mesma influência na tentativa de inviabilizar o setor produtivo. Ele lembra que a pressão é feita a muitas famílias que há décadas foram incentivadas pelo próprio Governo Federal a ocupar as regiões onde hoje esse mesmo governo busca de certa forma prejudicar.
São famílias que foram introduzidas nessas regiões sob a argumentação da ocupação territorial da Amazônia, que estão aí produzindo e vendo suas garantias jurídicas abaladas por influências de Organizações Não-Governamentais, instituições estrangeiras e até mesmo nacionais. Não que esses direitos não existam, mas a questão precisa ter uma lei com todas as disposições que possibilitem esses direitos de fato e de forma mais ágil, levando em conta que todos que vieram para esses lugares colocaram suas vidas a serviço da pátria, ressaltou Aderval.
Segundo o presidente da Aprajur, a iniciativa de realizar a Marcha a Roraima deve-se ao fato dos estados da Amazônia viverem atualmente situações semelhantes. Diversos Sindicatos Rurais do Norte de Mato Grosso já manifestaram apoio ao movimento, assim como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso.
Até o momento, uma comitiva de aproximadamente 25 caminhonetes começou os preparativos para a viagem. Os produtores cruzarão as estradas até Roraima carregando faixas, bandeiras e cartazes para que durante a viagem as pessoas pelo caminho possam ter conhecimento sobre o que o movimento defende.
Nós enviamos convite para todos os sindicatos e associações de produtores rurais do Mato Grosso e muitos já manifestaram adesão ao movimento, pois consideramos que o produtor rural deve ser solidário independente da questão que cada Estado enfrenta. Como se costuma dizer: a Amazônia também é Brasil. Queremos deixar claro que a Amazônia pertence aos brasileiros e que a presença dessas ONGs internacionais dificulta cada vez mais a vida dos produtores rurais brasileiros, enfatizou.
No caso específico de Roraima, caso prevaleça a decisão pela demarcação contínua, os produtores e o próprio governo se preocupam com o impacto negativo que afetará o processo produtivo em pelo menos 17 fazendas de arroz irrigado que produzem por ano 100 mil toneladas anuais na região. A possibilidade de conflitos entre os próprios indígenas da reserva Raposa Serra do Sol também não é descartada.
A caravana da Marcha a Roraima, com representantes dos Sindicatos do Norte, Noroeste, Centro Norte e outros, entre eles Juína, Sinop, Gaúcha do Norte e Canarana, sairá no dia 11 de agosto de Juína para Vilhena (RO), passando por Porto Velho.
Algumas caminhonetes devem seguir viagem apenas nos dia 12 e 13, mas todos vão se encontrar em Manaus (AM) no dia 14. No dia 15 devem chegar a Boa Vista e no dia 16 a Pacaraima. Na localidade a comitiva vai se reunir com lideranças do setor produtivo do Estado para discutir as questões que afetam a região e na seqüência levarão a problemática extremamente delicada às autoridades em Brasília com a solicitação de que sejam analisadas e que se chega à garantia de que quem produz possa continuar produzindo.
É uma marcha pacífica onde queremos discutir com a voz e entendimento de quem sofre as conseqüências diretas desse processo, disse Aderval Bento.
Movimento é organizado por produtores do Mato Grosso
O produtor e prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, informou que toda a programação da Marcha está sendo definida pelo próprio movimento, coordenado pela Associação dos Produtores Rurais de Juína. No entanto, espera-se que estejam presentes também representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), além da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso - Famato.
O Governo do Estado informou que até o momento não recebeu nenhum pedido de apoio à logística da Caravana. Segundo a Assessoria de Comunicação do Palácio, também em agosto, com dia a definir, o Governo de Roraima planeja a realização de um seminário, com a participação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para discutir o desenvolvimento sustentável de Roraima. "A idéia é na ocasião ampliar os debates à sociedade civil, discutindo também essa problemática da demarcação contínua da Raposa Serra do Sol". (EM)
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