De Pueblos Indígenas en Brasil
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Povo Guajajara realiza sua primeira assembléia no Maranhão
21/08/2008
Fonte: Cimi - www.cimi.org.br
Entre hoje (20) e 23 de agosto, os Guajajara de diversas aldeias do Maranhão devem participar da primeira assembléia do povo, que acontece na aldeia Lagoa Comprida, na terra indígena Araribóia. O crescimento da violência contra o povo e o uso sustentável dos recursos naturais serão as questões principais do evento, cujo tema é "Terra é Vida".
A assembléia ocorre na mesma aldeia onde seu Tomé Guajajara foi assassinado, em outubro de 2007, por pessoas ligadas à exploração ilegal de madeira. Somente em 2007, três pessoas foram assassinadas na terra Araribóia em contextos relacionados à exploração de madeira.
O preconceito contra os Guajajara também é outro fator responsável pela violência. No primeiro semestre de 2008, um jovem e uma criança de 6 anos foram assassinados por moradores da cidade de Arame aparentemente sem nenhuma motivo.
"Acredito que haverá uma grande participação dos indígenas, por que a violência e a exploração da terra estão tornando cada vez mais grave a situação do povo", avalia Rosemeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão. Somente na terra Araribóia vivem 6 mil Guajajara, por tanto estima-se que além das 200 pessoas que permanecerão na aldeia Lagoa Comprida, haverá intensa circulação de indígenas durante os momentos da Assembléia.
A Assembléia tem apoio da COAPIMA - Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão, do Cimi, da Funai e do Departamento de Saúde e Ambiente da Universidade Federal do Maranhão.
A assembléia ocorre na mesma aldeia onde seu Tomé Guajajara foi assassinado, em outubro de 2007, por pessoas ligadas à exploração ilegal de madeira. Somente em 2007, três pessoas foram assassinadas na terra Araribóia em contextos relacionados à exploração de madeira.
O preconceito contra os Guajajara também é outro fator responsável pela violência. No primeiro semestre de 2008, um jovem e uma criança de 6 anos foram assassinados por moradores da cidade de Arame aparentemente sem nenhuma motivo.
"Acredito que haverá uma grande participação dos indígenas, por que a violência e a exploração da terra estão tornando cada vez mais grave a situação do povo", avalia Rosemeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão. Somente na terra Araribóia vivem 6 mil Guajajara, por tanto estima-se que além das 200 pessoas que permanecerão na aldeia Lagoa Comprida, haverá intensa circulação de indígenas durante os momentos da Assembléia.
A Assembléia tem apoio da COAPIMA - Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão, do Cimi, da Funai e do Departamento de Saúde e Ambiente da Universidade Federal do Maranhão.
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