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Bispo diz que mudança na demarcação da Raposa seria "fatal" para os índios
25/08/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro*
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - O bispo dom Erwin Krautler, que atua na região do Xingu (PA) e possui um histórico de luta em defesa dos direitos humanos, disse hoje (27) em Brasília temer os efeitos de uma eventual decisão judicial que modifique a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará na próxima quarta-feira (27) ações que contestam a demarcação promovida pelo governo federal e foram impetradas com objetivo de garantir a permanência de arrozeiros e famílias de agricultores brancos em parte da área de 1,7 milhão de hectares.
"Se decidirem contra os povos indígenas, isso cria um precedente fatal. Qualquer área hoje demarcada e homologada seria passível de um novo estudo. De repente vão descobrir riquezas naturais e dizer que a homologação não vale. Estou com muito medo, porque as forças do capital são tremendas e querem avançar sobre as áreas", afirmou dom Krautler.
Segundo o religioso, há em toda a região amazônica muitas pessoas ameaçadas, correndo risco de vida, por defenderem outro modelo de desenvolvimento.
"Não adianta só mandar policial. Tem que cumprir a Constituição [Federal], que não pode ser questionada por meia dúzia de arrozeiros", reclamou.
* Colaborou Ivan Richard
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará na próxima quarta-feira (27) ações que contestam a demarcação promovida pelo governo federal e foram impetradas com objetivo de garantir a permanência de arrozeiros e famílias de agricultores brancos em parte da área de 1,7 milhão de hectares.
"Se decidirem contra os povos indígenas, isso cria um precedente fatal. Qualquer área hoje demarcada e homologada seria passível de um novo estudo. De repente vão descobrir riquezas naturais e dizer que a homologação não vale. Estou com muito medo, porque as forças do capital são tremendas e querem avançar sobre as áreas", afirmou dom Krautler.
Segundo o religioso, há em toda a região amazônica muitas pessoas ameaçadas, correndo risco de vida, por defenderem outro modelo de desenvolvimento.
"Não adianta só mandar policial. Tem que cumprir a Constituição [Federal], que não pode ser questionada por meia dúzia de arrozeiros", reclamou.
* Colaborou Ivan Richard
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