De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios caingangues fazem oito professores reféns no RS
12/09/2008
Fonte: FSP, Brasil, p. A9
Índios caingangues fazem oito professores reféns no RS
Graciliano Rocha
Da agência Folha, em Porto Alegre
Oito professores foram feitos reféns por índios caingangues em Liberato Salzano (388 km de Porto Alegre), no norte do Rio Grande do Sul. Após dez horas, seis das quais passaram amarrados, os reféns foram libertados no início da noite de ontem.
A ação visava pressionar o governo estadual a reformar a escola da aldeia. "A escola está caindo aos pedaços, queremos uma providência", disse o caingangue Vilson Moreira.
Uma das reféns, a coordenadora da escola, Loreni Graedin, 44, disse que os professores foram amarrados juntos em um banco -entre eles, uma grávida no terceiro mês de gestação.
Ela não caracterizou como violência física passar seis horas amarrada ou não poder deixar a aldeia. "Estou ansiosa para voltar para casa, mas não houve mau trato", contou ela à Folha, enquanto ainda era mantida refém, usando um celular cedido por um índio.
A Secretaria Estadual de Educação informou que enviou um técnico para discutir as melhorias na escola, mas ele só deve falar com os índios hoje. O governo afirma que uma nova escola será construída após a liberação de recursos federais. Não há data para a obra começar.
A reserva de Rio da Várzea tem 16 mil hectares e uma população de 600 índios, segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio). A escola da aldeia tem três salas de aula, divididas entre 160 estudantes de todas as séries do ensino fundamental.
FSP, 12/09/2008, Brasil, p. A9
Graciliano Rocha
Da agência Folha, em Porto Alegre
Oito professores foram feitos reféns por índios caingangues em Liberato Salzano (388 km de Porto Alegre), no norte do Rio Grande do Sul. Após dez horas, seis das quais passaram amarrados, os reféns foram libertados no início da noite de ontem.
A ação visava pressionar o governo estadual a reformar a escola da aldeia. "A escola está caindo aos pedaços, queremos uma providência", disse o caingangue Vilson Moreira.
Uma das reféns, a coordenadora da escola, Loreni Graedin, 44, disse que os professores foram amarrados juntos em um banco -entre eles, uma grávida no terceiro mês de gestação.
Ela não caracterizou como violência física passar seis horas amarrada ou não poder deixar a aldeia. "Estou ansiosa para voltar para casa, mas não houve mau trato", contou ela à Folha, enquanto ainda era mantida refém, usando um celular cedido por um índio.
A Secretaria Estadual de Educação informou que enviou um técnico para discutir as melhorias na escola, mas ele só deve falar com os índios hoje. O governo afirma que uma nova escola será construída após a liberação de recursos federais. Não há data para a obra começar.
A reserva de Rio da Várzea tem 16 mil hectares e uma população de 600 índios, segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio). A escola da aldeia tem três salas de aula, divididas entre 160 estudantes de todas as séries do ensino fundamental.
FSP, 12/09/2008, Brasil, p. A9
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