De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Castanha-do-Brasil e a parceria

23/09/2008

Fonte: Gazeta Digital - www.gazetadigital.com.br




Uma parceria até pouco tempo atrás considerada improvável. Índios das etnias Rikbaktsa e Zoró, extrativistas da Reserva Guariba-Roosevelt e agricultores do assentamento Vale do Amanhecer, todos da região noroeste de Mato Grosso, se uniram para planejar atividades extrativistas, consolidando a idéia de que a conservar a floresta em pé, além do ganho ambiental, tem proveitos econômicos. A castanha-do-Brasil é o carro chefe desta experiência, mas que envolve também outros produtos não-madeireiros como o látex e a copaíba.

Durante mais de uma semana, um grupo de 50 pessoas dessas localidades esteve reunido em Juína, Juruena e Cotriguaçu juntamente com técnicos e consultores do Projeto de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade das Florestas do Noroeste de Mato Grosso, realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Brasil para avaliar o andamento do projeto e planejarem novas ações.

A principal demanda, de acordo com o coordenador técnico do PNUD, Plácido Costa, é a melhoria da coleta, armazenamento e beneficiamento da castanha-do-Brasil. "Desde 2003, quando implantamos o Programa Integrado da Castanha PIC na região, os participantes conseguiram ter um salto no preço do quilo da castanha, chegando a vender até a R$ 2,10", explica.

"Com boas práticas de manejo, melhoria de infra-estrutura e definição de foco é possível conseguir bons preços e principalmente bons compradores. Na prática significa que quanto melhor a castanha, menor será o interesse em vendê-las a atravessadores".

No que se refere às boas práticas, projetos como o da Sema e do PNUD, o Projeto União dos Povos da Floresta para Proteção dos rios Juruena e Aripuanã, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental e outros apoios, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA, são formados agentes da castanha, que visa mobilizar e gerenciar a produção da castanha nas aldeias, no assentamento ou na reserva.

Uma cartilha de 40 páginas com dicas para se obter uma castanha de boa qualidade e para comercializá-las também foi lançada e em breve estará disponível para download pela Internet.
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.