De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Combate ao alcoolismo entre indígenas já é realidade entre o povo Paresi
24/09/2008
Fonte: 24 Horas News - www.24horasnews.com.br
Promover a saúde e a prevenção ao uso de bebidas alcoólicas na Sociedade indígena Paresí. Esse é o objetivo do Projeto de prevenção ao alcoolismo que está sendo realizado dentro das comunidades dessa etnia em Mato Grosso. A questão do alcoolismo dentro das terras indígenas é um dos fatores que mais preocupam as autoridades e lideranças indígenas e vem sendo objeto de discussão há anos. O Projeto vem criando estratégias de ação, que através de uma equipe multidisciplinar vem tentando sensibilizar as comunidades Paresi sobre os problemas de saúde ocasionados pelo álcool e também a perda da identidade indígena.
Através de viagens á doze aldeias, a equipe do projeto realiza palestras, oficinas, e está elaborando uma cartilha que traz em seu conteúdo o material produzido nos encontros com os indígenas. Também está sendo preparado um vídeo que será usado até o final do projeto, em dezembro de 2008.
O projeto nasceu da preocupação do cacique João Arrezomaé . Segundo ele,nas conversas que tem com os indígenas nas aldeias, tem questionado sobre o problema da inserção de bebidas alcoólicas em rituais do Povo Paresí. Arrezoamé se mostra preocupado com o fato que pode trazer grande perda na identidade cultural do seu povo. Segundo Arrezomaé, esse problema está bastante relacionado aos jovens Paresí que estão em constante contato com a população não indígena.
Jovens da Aldeia Formoso, que participam do Projeto, contam que a aldeia já teve um alto o índice de consumo de bebida alcoólica, mas devido as palestras realizadas na comunidade, esse número foi diminuindo e agora a expectativa é que se elimine o uso excessivo de bebidas alcoólica em área indígena. A identidade dos participantes do Projeto é sempre resguardada, pois segundo a equipe, esse é um processo de conscientização e tratamento do alcoolismo. Nas palestras são utilizadas dinâmicas que trabalham a auto-estima e discutem questões culturais e o consumo do álcool por indígenas em todo o território nacional.
Já os mais velhos, apontam que o Projeto já conseguiu minimizar o consumo do álcool em muitos eventos que acontecem nas aldeias, como os torneios de futebol.
Segundo Luis Alberto Pereira, coordenador do Projeto, o grande problema é que o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não está preparado para trabalhar com a questão do alcoolismo em comunidades indígenas. Luiz Alberto explica que o projeto conta com um médico voluntário na ação. "Como o sistema de saúde indígena - Distrito Sanitário Especial Indígena também não está preparado para ações nessa área enfrentamos no início problemas com pacientes que não sabiam a quem recorrer", explica ele.
Luiz Alberto finalizou dizendo que o grupo de trabalho espera que nos próximos meses se consolide a equipe de saúde mental do Distrito Especial Indígena de Cuiabá e assim possam criar espaços de referência e ações de fato especificas para a resolução do alcoolismo dentro das comunidades Indígenas.
O projeto é financiado pelo VIGISUS. Atualmente a técnica de enfermagem e estudante de Enfermagem Ândrea Luciano é a pessoa responsável pelas ações nas aldeias e tem auxiliado de sobre maneira os Paresí, ela trabalha nessa ação como voluntária. O período de Execução é de dezembro de 2007 a dezembro de 2008.
Através de viagens á doze aldeias, a equipe do projeto realiza palestras, oficinas, e está elaborando uma cartilha que traz em seu conteúdo o material produzido nos encontros com os indígenas. Também está sendo preparado um vídeo que será usado até o final do projeto, em dezembro de 2008.
O projeto nasceu da preocupação do cacique João Arrezomaé . Segundo ele,nas conversas que tem com os indígenas nas aldeias, tem questionado sobre o problema da inserção de bebidas alcoólicas em rituais do Povo Paresí. Arrezoamé se mostra preocupado com o fato que pode trazer grande perda na identidade cultural do seu povo. Segundo Arrezomaé, esse problema está bastante relacionado aos jovens Paresí que estão em constante contato com a população não indígena.
Jovens da Aldeia Formoso, que participam do Projeto, contam que a aldeia já teve um alto o índice de consumo de bebida alcoólica, mas devido as palestras realizadas na comunidade, esse número foi diminuindo e agora a expectativa é que se elimine o uso excessivo de bebidas alcoólica em área indígena. A identidade dos participantes do Projeto é sempre resguardada, pois segundo a equipe, esse é um processo de conscientização e tratamento do alcoolismo. Nas palestras são utilizadas dinâmicas que trabalham a auto-estima e discutem questões culturais e o consumo do álcool por indígenas em todo o território nacional.
Já os mais velhos, apontam que o Projeto já conseguiu minimizar o consumo do álcool em muitos eventos que acontecem nas aldeias, como os torneios de futebol.
Segundo Luis Alberto Pereira, coordenador do Projeto, o grande problema é que o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não está preparado para trabalhar com a questão do alcoolismo em comunidades indígenas. Luiz Alberto explica que o projeto conta com um médico voluntário na ação. "Como o sistema de saúde indígena - Distrito Sanitário Especial Indígena também não está preparado para ações nessa área enfrentamos no início problemas com pacientes que não sabiam a quem recorrer", explica ele.
Luiz Alberto finalizou dizendo que o grupo de trabalho espera que nos próximos meses se consolide a equipe de saúde mental do Distrito Especial Indígena de Cuiabá e assim possam criar espaços de referência e ações de fato especificas para a resolução do alcoolismo dentro das comunidades Indígenas.
O projeto é financiado pelo VIGISUS. Atualmente a técnica de enfermagem e estudante de Enfermagem Ândrea Luciano é a pessoa responsável pelas ações nas aldeias e tem auxiliado de sobre maneira os Paresí, ela trabalha nessa ação como voluntária. O período de Execução é de dezembro de 2007 a dezembro de 2008.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.