De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
A vez do pajé
14/10/2008
Fonte: Porto Gente - www.portogente.com.br
Há pouco mais de um ano, em agosto de 2007, surgia a informação de que o empresário Eike Batista pretendia jogar R$ 5 bilhões de sua fortuna na construção de um porto em Peruíbe, litoral paulista, com o modesto nome de "Porto Brasil".
A notícia caiu como uma bomba nos meios portuários e como uma bomba nuclear na pacata cidade balneária. Logo surgiram prós e contras.
Emissários do empresário trataram de mostrar o projeto de um moderno terminal marítimo avançando mar adentro e áreas de apoio em terra, coisa inédita no Brasil, para atrair os supernavios que não entram em Santos e garantindo milhares de empregos no empreendimento.
Ambientalistas, comerciantes, políticos, técnicos e autoridades locais se envolveram em uma longa polêmica a respeito dos reflexos positivos e negativos de um projeto como esse em Peruíbe. A Funai, o Ministério Público e outros órgãos também se pronunciaram. PortoGente acompanhou o plano de perto, divulgando seus passos, detalhadamente, em todos os seus lados.
O pajé Guaíra, líder da comunidade indígena da Aldeia Piaçaguera, contrário ao porto que ameaçava a aldeia, disse textualmente em entrevista exclusiva: "Eu acredito na Justiça, mas principalmente na justiça de Deus. Não vamos sair daqui" (veja abaixo).
A influência de Eike Batista no governo produziu outros embates. De um deles surgiu um amplo debate sobre portos privados e portos públicos e um projeto que está na mesa do Governo para o presidente Lula assinar.
O empreendimento bilionário começava a fazer água, sem ter saído do papel.
Agora, a crise globalizada que começou nos Estados Unidos forneceu ao grupo LLX a saída de que precisava para "adiar" o projeto, e rapidamente anunciou o "adiamento".
Nunca uma crise caiu tão bem para se desmanchar um sonho. Na visão de uns, um sonho que começou errado, aparentemente sem planejamento, tentando passar por cima de tudo e de todos. Na visão de outros, o triste fim de uma grande oportunidade para transformar aquela região do litoral paulista. Já se diz abertamente que o Porto Brasil não terá volta e que naufragou de vez.
O empresário vai cuidar de outros planos bilionários. O pajé vai cuidar de sua horta.
A notícia caiu como uma bomba nos meios portuários e como uma bomba nuclear na pacata cidade balneária. Logo surgiram prós e contras.
Emissários do empresário trataram de mostrar o projeto de um moderno terminal marítimo avançando mar adentro e áreas de apoio em terra, coisa inédita no Brasil, para atrair os supernavios que não entram em Santos e garantindo milhares de empregos no empreendimento.
Ambientalistas, comerciantes, políticos, técnicos e autoridades locais se envolveram em uma longa polêmica a respeito dos reflexos positivos e negativos de um projeto como esse em Peruíbe. A Funai, o Ministério Público e outros órgãos também se pronunciaram. PortoGente acompanhou o plano de perto, divulgando seus passos, detalhadamente, em todos os seus lados.
O pajé Guaíra, líder da comunidade indígena da Aldeia Piaçaguera, contrário ao porto que ameaçava a aldeia, disse textualmente em entrevista exclusiva: "Eu acredito na Justiça, mas principalmente na justiça de Deus. Não vamos sair daqui" (veja abaixo).
A influência de Eike Batista no governo produziu outros embates. De um deles surgiu um amplo debate sobre portos privados e portos públicos e um projeto que está na mesa do Governo para o presidente Lula assinar.
O empreendimento bilionário começava a fazer água, sem ter saído do papel.
Agora, a crise globalizada que começou nos Estados Unidos forneceu ao grupo LLX a saída de que precisava para "adiar" o projeto, e rapidamente anunciou o "adiamento".
Nunca uma crise caiu tão bem para se desmanchar um sonho. Na visão de uns, um sonho que começou errado, aparentemente sem planejamento, tentando passar por cima de tudo e de todos. Na visão de outros, o triste fim de uma grande oportunidade para transformar aquela região do litoral paulista. Já se diz abertamente que o Porto Brasil não terá volta e que naufragou de vez.
O empresário vai cuidar de outros planos bilionários. O pajé vai cuidar de sua horta.
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