De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
PF expulsa índios de fazenda
28/11/2008
Fonte: A Tarde Online - www.atarde.com.br
Cerca de 12 famílias de índios pataxós hã-hã-hãe foram expulsas, no final da manhã de ontem, da Fazenda Serra Verde, na região de Água Vermelha, em Pau Brasil, distante 551 km ao sul da Bahia. A área é de difícil acesso e seria uma das pertencentes ao fazendeiro Jaime Oliveira do Amor, a qual os índios haviam retomado e onde viviam há cinco anos. As famílias expulsas eram lideradas por Elza de Jesus Pataxó, irmã mais velha do índio Galdino Jesus dos Santos, 45, queimado vivo em um ponto de ônibus de Brasília, dia 20 de abril de 1997.
Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, a operação de reintegração de posse foi realizada por 25 agentes federais, que estariam em sete carros. Não teria havido violência, mas os índios se negaram a sair do local e a PF teria dado um tiro em um cachorro. Todos os pertences dos índios teriam sido colocados numa praça, no centro de Pau Brasil.
O fato surpreendeu os pataxós, em razão de um acordo do Supremo Tribunal Federal de que não haveria reintegração de áreas para fazendeiros e nem novas retomadas de terra por parte dos índios, enquanto no fosse julgada a ação de nulidade de títulos de terra dados ilegalmente pelo governo do Estado aos fazendeiros. A ação já tramita no STF há 26 anos e delimita 54,1 mil hectares como território original dos pataxós hã-hã-hãe, entre Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia.
Há cerca de um mês, ações da PF terminaram em cenas de violência, envolvendo índios Tupinambás da Serra do Padeiro, entre os municípios de Una e Buerarema.
Na Polícia Federal, as informações são de que, além de dar cumprimento a ordens judiciais de reintegração de posse, os agentes federais também cumpriram mandados de busca e apreensão na área ocupada pelos índios.
A PF informou que seria apenas uma família que ocupava cinco casas da fazenda, cujo mandado de reintegração não teria sido suspenso. No levantamento da PF não consta que a área seria liderada por familiares do índio Galdino.
Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, a operação de reintegração de posse foi realizada por 25 agentes federais, que estariam em sete carros. Não teria havido violência, mas os índios se negaram a sair do local e a PF teria dado um tiro em um cachorro. Todos os pertences dos índios teriam sido colocados numa praça, no centro de Pau Brasil.
O fato surpreendeu os pataxós, em razão de um acordo do Supremo Tribunal Federal de que não haveria reintegração de áreas para fazendeiros e nem novas retomadas de terra por parte dos índios, enquanto no fosse julgada a ação de nulidade de títulos de terra dados ilegalmente pelo governo do Estado aos fazendeiros. A ação já tramita no STF há 26 anos e delimita 54,1 mil hectares como território original dos pataxós hã-hã-hãe, entre Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia.
Há cerca de um mês, ações da PF terminaram em cenas de violência, envolvendo índios Tupinambás da Serra do Padeiro, entre os municípios de Una e Buerarema.
Na Polícia Federal, as informações são de que, além de dar cumprimento a ordens judiciais de reintegração de posse, os agentes federais também cumpriram mandados de busca e apreensão na área ocupada pelos índios.
A PF informou que seria apenas uma família que ocupava cinco casas da fazenda, cujo mandado de reintegração não teria sido suspenso. No levantamento da PF não consta que a área seria liderada por familiares do índio Galdino.
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