De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Entre diferentes etnias ainda há escravidão
24/11/2002
Fonte: Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
- Já fora das terras dos "flecheiros", na Aldeia de Jarinal, Rio Jutaí abaixo, a expedição encontrou índios tucano em regime de escravidão.
Atraídos pelo sal, os tsohon-djapá (gente do tucano), que vivem no mato, trabalham para "amansadores" das tribos aculturadas. Os "senhores" kanamari há muito perderam os costumes primitivos de coleta de alimentos e não têm dinheiro para comprar espingardas e machados, objetos introduzidos pelos kariwás (brancos). Então obrigam os "parentes amansados" a plantar, caçar e pescar, em troca de sal.
Um dos escravos do sal chama a atenção dos mateiros. Eles viram semelhanças físicas entre os índios "flecheiros", vistos há alguns dias, na ponte, com Aruá Djapá, 45 anos e cabelos com corte arredondado. Ele mora em Jarinal com a mulher, Otarri, e os filhos Teoen, de 9 anos, e Walbá, garota de 5 anos, com problemas de saúde.
O "senhor", Sabá Kanamari, de 60 anos, aproxima-se e aponta outro tucano, que não fala português, Bauai Djapá. Diz que ele faz roçado e caça muito bem. "Eu amansei Bauai pra trabalhar pra mim", afirma. O cacique de Jarinal, Arô Kanamari, outro líder de milícias de amansadores, culpa os brancos pela miséria dos tucanos. "A Funai está dormindo. E o pessoal da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) toma guaraná na cidade com dinheiro do governo", diz.
Atraídos pelo sal, os tsohon-djapá (gente do tucano), que vivem no mato, trabalham para "amansadores" das tribos aculturadas. Os "senhores" kanamari há muito perderam os costumes primitivos de coleta de alimentos e não têm dinheiro para comprar espingardas e machados, objetos introduzidos pelos kariwás (brancos). Então obrigam os "parentes amansados" a plantar, caçar e pescar, em troca de sal.
Um dos escravos do sal chama a atenção dos mateiros. Eles viram semelhanças físicas entre os índios "flecheiros", vistos há alguns dias, na ponte, com Aruá Djapá, 45 anos e cabelos com corte arredondado. Ele mora em Jarinal com a mulher, Otarri, e os filhos Teoen, de 9 anos, e Walbá, garota de 5 anos, com problemas de saúde.
O "senhor", Sabá Kanamari, de 60 anos, aproxima-se e aponta outro tucano, que não fala português, Bauai Djapá. Diz que ele faz roçado e caça muito bem. "Eu amansei Bauai pra trabalhar pra mim", afirma. O cacique de Jarinal, Arô Kanamari, outro líder de milícias de amansadores, culpa os brancos pela miséria dos tucanos. "A Funai está dormindo. E o pessoal da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) toma guaraná na cidade com dinheiro do governo", diz.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.