De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
STF dá liminar a pataxós contra fazendeiros na BA
13/12/2008
Fonte: O Globo, O País, p. 15
STF dá liminar a pataxós contra fazendeiros na BA
Índios vão aguardar na terra o julgamento do caso, que dura 26 anos
Brasília. O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ontem liminar garantindo a permanência dos índios pataxó em fazendas localizadas dentro da Reserva Caramuru Catarina-Paraguaçu, na Bahia, até o julgamento final da ação que questiona a legalidade da reserva. O caso aguarda a decisão definitiva da Corte há 26 anos.
Os índios ocupam terras que são alvo de ação de reintegração e de manutenção de posse em varas da primeira instância da Justiça baiana. No pedido de liminar ao STF, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que são fortes as chances de haver conflitos violentos na região entre índios e posseiros, "com os riscos inerentes a qualquer confronto".
Ao conceder a liminar, Eros Grau explicou que as fazendas em litígio localizam-se no município de Pau-Brasil, que tem parte de seu território abrangido pela reserva indígena. Por isso, os índios teriam direito a permanecer no local. No despacho, o ministro criticou a demora na conclusão do julgamento. E afirmou que os índios são um "segmento social para o qual a Constituição confere tratamento especial". Não há data prevista para o julgamento final da causa.
Também ontem, o juiz federal Fábio Muzel, de Dourados (MS), ordenou o despejo da comunidade indígena Ñanderu Laranjeira da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, em Rio Brilhante (MS). Os índios ocuparam o local em dezembro de 2007, alegando ser seu território original. Eles têm até 10 de janeiro para deixar o local. No despacho, o juiz solicita ao chefe da Polícia Federal em Dourados "uso moderado" da força policial para a desocupação da área.
O Globo, 13/12/2008, O País, p. 15
Índios vão aguardar na terra o julgamento do caso, que dura 26 anos
Brasília. O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ontem liminar garantindo a permanência dos índios pataxó em fazendas localizadas dentro da Reserva Caramuru Catarina-Paraguaçu, na Bahia, até o julgamento final da ação que questiona a legalidade da reserva. O caso aguarda a decisão definitiva da Corte há 26 anos.
Os índios ocupam terras que são alvo de ação de reintegração e de manutenção de posse em varas da primeira instância da Justiça baiana. No pedido de liminar ao STF, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse que são fortes as chances de haver conflitos violentos na região entre índios e posseiros, "com os riscos inerentes a qualquer confronto".
Ao conceder a liminar, Eros Grau explicou que as fazendas em litígio localizam-se no município de Pau-Brasil, que tem parte de seu território abrangido pela reserva indígena. Por isso, os índios teriam direito a permanecer no local. No despacho, o ministro criticou a demora na conclusão do julgamento. E afirmou que os índios são um "segmento social para o qual a Constituição confere tratamento especial". Não há data prevista para o julgamento final da causa.
Também ontem, o juiz federal Fábio Muzel, de Dourados (MS), ordenou o despejo da comunidade indígena Ñanderu Laranjeira da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, em Rio Brilhante (MS). Os índios ocuparam o local em dezembro de 2007, alegando ser seu território original. Eles têm até 10 de janeiro para deixar o local. No despacho, o juiz solicita ao chefe da Polícia Federal em Dourados "uso moderado" da força policial para a desocupação da área.
O Globo, 13/12/2008, O País, p. 15
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.