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PF prende capataz e leva Funai à fazenda Caiman
16/12/2008
Autor: Jacqueline Lopes
Fonte: Midiamax News - www.midiamax.com
A Estância Caiman, no Pantanal, em Miranda, cidade a 194 quilômetros de Campo Grande, foi palco hoje por volta das 11 horas de mais um impasse por conta dos trabalhos de inspeção para demarcação das áreas reivindicadas pelos índios de Mato Grosso do Sul. O capataz Adriano Antunes, de 24 anos, que mora com a família no local, não permitiu a entrada no local de três policiais federais e outros três técnicos da Funai (Fundação Nacional do Índio) e acabou preso por desacato a autoridade.
Índios terenas vivem na região e a equipe da Funai de Brasília (DF) faz o levantamento das áreas acompanhada por policiais federais por conta do risco iminente de confrontos. Segundo a assessora do dono da Caiman, Roberto Klabin, que mora em São Paulo (SP), Lusiane Queiroz, houve abuso de autoridade. "Eles tentaram entrar sem o mandado judicial e o Adriano não deixou e foi preso. Peguei o avião de Aquidauana até a fazenda, a viagem durou 25 minutos, e cheguei ao local. Estamos desde às 14h30 até agora à espera para falar com a Corregedoria da PF", diz ela, na Superintendência da PF, em Campo Grande.
Tanto o capataz como os técnicos da Funai estão sendo ouvidos na PF. Segundo informações da Funai de Miranda, há uma autorização judicial para que os trabalhos sejam feitos nas propriedades daquela região.
Impasse
Em outubro, advogados da Fazenda Caiman, Júlio Cesar Souza Rodrigues, Daniel Castro Gomes da Costa e José Augusto Delgado, sócios do escritório José Delgado, Souza Rodrigues & Castro Gomes Advogados Associados, conseguiram liminar que suspende a demarcação da área da propriedade.
O advogado Júlio Rodrigues também ingressou com agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região para que a tese defendida seja estendida as Fazendas 23 de Março e Santa Cruz, uma vez que as mesmas se encontram na mesma situação da Fazenda Caiman, ou seja, localizam-se após o Córrego Agachi.
No laudo antropológico, consta que a área indígena tem como limite o Córrego Agachi. Apesar disso, essa região também foi inclusa no espaço de ampliação da área indígena, segundo portaria do Ministério da Justiça. Com isso, a reserva passaria de 2.648 hectares para 37.122 hectares.
O desencontro entre a portaria e o laudo serviu de embasamento para duas fazendas conseguirem suspensão do processo demarcatório. A primeira foi a fazenda Vazante, que obteve liminar favorável no dia 24 de setembro, segundo matéria noticiada pelo Midiamax.
A decisão a favor da Vazante abriu precedente para outras propriedades da região, do lado direito do Córrego Agachi. Além da Vazante e da Caiman, há as seguintes propriedades nessa localização: Capão Verde, Cacimba de Pedras, 23 de Março e Santa Cruz. Essas fazendas totalizam cerca de 18 mil hectares.
Índios terenas vivem na região e a equipe da Funai de Brasília (DF) faz o levantamento das áreas acompanhada por policiais federais por conta do risco iminente de confrontos. Segundo a assessora do dono da Caiman, Roberto Klabin, que mora em São Paulo (SP), Lusiane Queiroz, houve abuso de autoridade. "Eles tentaram entrar sem o mandado judicial e o Adriano não deixou e foi preso. Peguei o avião de Aquidauana até a fazenda, a viagem durou 25 minutos, e cheguei ao local. Estamos desde às 14h30 até agora à espera para falar com a Corregedoria da PF", diz ela, na Superintendência da PF, em Campo Grande.
Tanto o capataz como os técnicos da Funai estão sendo ouvidos na PF. Segundo informações da Funai de Miranda, há uma autorização judicial para que os trabalhos sejam feitos nas propriedades daquela região.
Impasse
Em outubro, advogados da Fazenda Caiman, Júlio Cesar Souza Rodrigues, Daniel Castro Gomes da Costa e José Augusto Delgado, sócios do escritório José Delgado, Souza Rodrigues & Castro Gomes Advogados Associados, conseguiram liminar que suspende a demarcação da área da propriedade.
O advogado Júlio Rodrigues também ingressou com agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região para que a tese defendida seja estendida as Fazendas 23 de Março e Santa Cruz, uma vez que as mesmas se encontram na mesma situação da Fazenda Caiman, ou seja, localizam-se após o Córrego Agachi.
No laudo antropológico, consta que a área indígena tem como limite o Córrego Agachi. Apesar disso, essa região também foi inclusa no espaço de ampliação da área indígena, segundo portaria do Ministério da Justiça. Com isso, a reserva passaria de 2.648 hectares para 37.122 hectares.
O desencontro entre a portaria e o laudo serviu de embasamento para duas fazendas conseguirem suspensão do processo demarcatório. A primeira foi a fazenda Vazante, que obteve liminar favorável no dia 24 de setembro, segundo matéria noticiada pelo Midiamax.
A decisão a favor da Vazante abriu precedente para outras propriedades da região, do lado direito do Córrego Agachi. Além da Vazante e da Caiman, há as seguintes propriedades nessa localização: Capão Verde, Cacimba de Pedras, 23 de Março e Santa Cruz. Essas fazendas totalizam cerca de 18 mil hectares.
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