De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Sodiur alerta para conflito entre índios
20/03/2009
Autor: REBECA LOPES
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=58313
Mesmo antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento da ação que pedia a revogação do decreto que definiu a demarcação contínua de 1,7 milhão de hectares da reserva Raposa/Serra do Sol, lideranças indígenas ligadas à Sodiur (Sociedade de Defesa dos Índios do Norte de Roraima) alertam para o possível conflito entre índios na disputa pela terra.
A opinião é do tuxaua da comunidade do Flexal, município de Uiramutã, Abel Barbosa, secretário-geral da Sodiur. Ele procurou a Folha para rebater as declarações do coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza. O coordenador criticou o voto do ministro Marco Aurélio de Mello e disse que índios iriam ocupar as fazendas de arroz e descansar a terra por três anos antes de trabalhar nela.
"Se eu chegar na sua casa e querer mandar, a senhora não vai aceitar, né? Assim também vai ser com a gente. Ele (Dionito) quer ser o governador da Raposa, vai querer mandar, mas não será do jeito que ele está pensando. Vai ter briga de índio contra índio, vai ter derramamento de sangue, porque a gente não vai aceitar isso", disse Abel Barbosa, de Brasília, no intervalo do julgamento no STF.
Ao chamar um ministro da maior Corte do País de incompetente e "babaca", Abel Barbosa disse que houve um desrespeito. "Ele, como autoridade, precisa ter cuidado com as palavras, porque tá falando de uma autoridade máxima do País. É preciso respeitar um ao outro e isso não aconteceu. O ministro, como brasileiro, quer que todos os indígenas vivam em paz", frisou.
Segundo o tuxaua, os ministros votaram sem ouvir todos os segmentos, em especial aqueles que discordam da área contínua, acreditando que os moradores da Raposa/Serra do Sol ainda vivem como os yanomami, que moram no meio da mata e sobrevivem da caça e pesca.
Abel Barbosa informou que essa não é a realidade, que os indígenas da área em litígio não vivem mais assim. "Somos aculturados, temos filhos estudando na cidade, fazendo faculdade. Queremos o desenvolvimento, não vivemos isolados. A gente quer criar, plantar, comprar e vender gado, produzir", defendeu o tuxaua.
A opinião é do tuxaua da comunidade do Flexal, município de Uiramutã, Abel Barbosa, secretário-geral da Sodiur. Ele procurou a Folha para rebater as declarações do coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza. O coordenador criticou o voto do ministro Marco Aurélio de Mello e disse que índios iriam ocupar as fazendas de arroz e descansar a terra por três anos antes de trabalhar nela.
"Se eu chegar na sua casa e querer mandar, a senhora não vai aceitar, né? Assim também vai ser com a gente. Ele (Dionito) quer ser o governador da Raposa, vai querer mandar, mas não será do jeito que ele está pensando. Vai ter briga de índio contra índio, vai ter derramamento de sangue, porque a gente não vai aceitar isso", disse Abel Barbosa, de Brasília, no intervalo do julgamento no STF.
Ao chamar um ministro da maior Corte do País de incompetente e "babaca", Abel Barbosa disse que houve um desrespeito. "Ele, como autoridade, precisa ter cuidado com as palavras, porque tá falando de uma autoridade máxima do País. É preciso respeitar um ao outro e isso não aconteceu. O ministro, como brasileiro, quer que todos os indígenas vivam em paz", frisou.
Segundo o tuxaua, os ministros votaram sem ouvir todos os segmentos, em especial aqueles que discordam da área contínua, acreditando que os moradores da Raposa/Serra do Sol ainda vivem como os yanomami, que moram no meio da mata e sobrevivem da caça e pesca.
Abel Barbosa informou que essa não é a realidade, que os indígenas da área em litígio não vivem mais assim. "Somos aculturados, temos filhos estudando na cidade, fazendo faculdade. Queremos o desenvolvimento, não vivemos isolados. A gente quer criar, plantar, comprar e vender gado, produzir", defendeu o tuxaua.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.