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Índios mantêm 3 reféns em reserva no Paraná
21/03/2009
Fonte: OESP, Nacional, p. A4
Índios mantêm 3 reféns em reserva no Paraná
Caingangues querem R$ 3,5 milhões por instalação de linha de transmissão de energia na área
Evandro Fadel
Índios caingangues da Reserva Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra, a cerca de 350 quilômetros de Curitiba, mantinham três pessoas como reféns até a tarde de ontem para pressionar a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Eles pedem indenização de R$ 3,5 milhões para a estatal em razão de uma linha de transmissão de energia que passa pela reserva. Segundo os caingangues, a Copel teria oferecido R$ 1,1 milhão, valor que não agradou.
Na manhã de quinta-feira, dois funcionários de uma empreiteira que presta serviços para a Copel foram retidos. Na tarde de ontem, o antropólogo Alexandre Húngaro da Silva, que foi negociar a libertação dos dois, foi impedido de deixar a reserva.
Os trabalhadores foram retidos quando faziam uma inspeção de rotina nas linhas de transmissão. De acordo com o índio Luiz Gino, eles são bem tratados. "Foi só para fazer uma pressãozinha", admite.
As negociações são intermediadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ministério Público Federal.
Segundo a Procuradoria, havia uma reunião marcada para o dia 18, que acabou adiada, mas a Funai não comunicou aos índios, que foram ao local marcado. "Teve uma falha de comunicação", afirmou Marcos da Silva Cavalheiro, da Funai.
Como a questão vem se arrastando há algum tempo, os índios teriam visto com desconfiança o não comparecimento dos outros interessados.
A Procuradoria já marca uma nova data para uma tentativa de acordo.
Esta não é a primeira vez que os caingangues da Reserva Barão de Antonina, onde vivem 412 índios, realizam protesto para reivindicar o pagamento da indenização. Em novembro do ano passado, eles colocaram galhos de árvores e pneus na base de uma das 14 torres de transmissão na terra indígena e ameaçavam colocar fogo. A fogueira foi desfeita, em razão da promessa de que a situação seria resolvida.
OESP, 21/03/2009, Nacional, p. A4
Caingangues querem R$ 3,5 milhões por instalação de linha de transmissão de energia na área
Evandro Fadel
Índios caingangues da Reserva Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra, a cerca de 350 quilômetros de Curitiba, mantinham três pessoas como reféns até a tarde de ontem para pressionar a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Eles pedem indenização de R$ 3,5 milhões para a estatal em razão de uma linha de transmissão de energia que passa pela reserva. Segundo os caingangues, a Copel teria oferecido R$ 1,1 milhão, valor que não agradou.
Na manhã de quinta-feira, dois funcionários de uma empreiteira que presta serviços para a Copel foram retidos. Na tarde de ontem, o antropólogo Alexandre Húngaro da Silva, que foi negociar a libertação dos dois, foi impedido de deixar a reserva.
Os trabalhadores foram retidos quando faziam uma inspeção de rotina nas linhas de transmissão. De acordo com o índio Luiz Gino, eles são bem tratados. "Foi só para fazer uma pressãozinha", admite.
As negociações são intermediadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ministério Público Federal.
Segundo a Procuradoria, havia uma reunião marcada para o dia 18, que acabou adiada, mas a Funai não comunicou aos índios, que foram ao local marcado. "Teve uma falha de comunicação", afirmou Marcos da Silva Cavalheiro, da Funai.
Como a questão vem se arrastando há algum tempo, os índios teriam visto com desconfiança o não comparecimento dos outros interessados.
A Procuradoria já marca uma nova data para uma tentativa de acordo.
Esta não é a primeira vez que os caingangues da Reserva Barão de Antonina, onde vivem 412 índios, realizam protesto para reivindicar o pagamento da indenização. Em novembro do ano passado, eles colocaram galhos de árvores e pneus na base de uma das 14 torres de transmissão na terra indígena e ameaçavam colocar fogo. A fogueira foi desfeita, em razão da promessa de que a situação seria resolvida.
OESP, 21/03/2009, Nacional, p. A4
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