De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios participam de uma oficina interativa na Fcap
12/12/2002
Fonte: O Liberal-Belém-PA
Um grupo formado por seis índios da tribo Ticuna participou, ontem, de uma oficina de trabalho na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (Fcap). Os Ticunas foram recebidos por engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, médicos veterinários, professores e técnicos da instituição. A oficina permitiu a interatividade entre o senso comum e o conhecimento popular com os conhecimentos científicos, proporcionando uma troca de informações, que ampliará a percepção de vários aspectos do conhecimento sobre a natureza e as formas de lidar com a fauna e flora da Amazônia.
A nação Ticuna está distribuída em aldeias no Brasil, com 28 mil habitantes, na Colômbia e no Peru. A visita à Fcap faz parte da programação a ser cumprida por seis representantes ticunas, sendo três do Brasil e três da Colômbia. A programação incluiu trabalhos de reconhecimento de peças arqueológicas do acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), da coleção Nimuendaju, atividades referente à antropologia. O intérprete do grupo era Pedro Inácio Pinheiro Ticuna, residente no alto Rio Solimões, na fronteira tríplice do Brasil, Peru e Colômbia. "Esse intercâmbio é muito importante para o nosso povo. Vamos levar uma cultura diferente para lá", avaliou.
Uma equipe encabeçada pelo diretor da Fcap, Manoel Tourinho, coordenou a visita da tribo Ticuna à instituição. Participaram da equipe de coordenadores a antropóloga Priscila Faulhaber (MPEG) e Rosa Azevedo, professora da Unama e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea).
A professora do Departamento de Biologia Animal e coordenadora do projeto Biofauna da Fcap, Maria das Dores Palha, informou que o homem ainda tem muito o que aprender com as populações tradicionais e, ao aproveitar esse conhecimento, pode desenvolver tecnologias, métodos e alternativas para melhorar o sistema de produção e uso de terra na Amazônia.
O motivo do convite da Fcap à tribo Ticuna foi mostrar alguns trabalhos já em andamento e também trocar experiências sobre o conhecimento dosTicunas, relacionados aos recursos da natureza. Os Ticunas permaneceram na Fcap por toda a manhã. Após o almoço, servido na própria Várzea, os seis índios seguiram para o Museu Emílio Goeldi, onde prosseguiram com a programação, em Belém.
Como o projeto Biofauna da Fcap é relacionado à conservação e ao aproveitamento dos animais silvestres, houve interesse pela troca de informações dos dados já coletados pela instituição. "Queremos trocar experiências sobre ecologia e sobre a forma de uso desses animais por essas populações", justificou aprofessora Maria das Dores.
A nação Ticuna está distribuída em aldeias no Brasil, com 28 mil habitantes, na Colômbia e no Peru. A visita à Fcap faz parte da programação a ser cumprida por seis representantes ticunas, sendo três do Brasil e três da Colômbia. A programação incluiu trabalhos de reconhecimento de peças arqueológicas do acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), da coleção Nimuendaju, atividades referente à antropologia. O intérprete do grupo era Pedro Inácio Pinheiro Ticuna, residente no alto Rio Solimões, na fronteira tríplice do Brasil, Peru e Colômbia. "Esse intercâmbio é muito importante para o nosso povo. Vamos levar uma cultura diferente para lá", avaliou.
Uma equipe encabeçada pelo diretor da Fcap, Manoel Tourinho, coordenou a visita da tribo Ticuna à instituição. Participaram da equipe de coordenadores a antropóloga Priscila Faulhaber (MPEG) e Rosa Azevedo, professora da Unama e do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea).
A professora do Departamento de Biologia Animal e coordenadora do projeto Biofauna da Fcap, Maria das Dores Palha, informou que o homem ainda tem muito o que aprender com as populações tradicionais e, ao aproveitar esse conhecimento, pode desenvolver tecnologias, métodos e alternativas para melhorar o sistema de produção e uso de terra na Amazônia.
O motivo do convite da Fcap à tribo Ticuna foi mostrar alguns trabalhos já em andamento e também trocar experiências sobre o conhecimento dosTicunas, relacionados aos recursos da natureza. Os Ticunas permaneceram na Fcap por toda a manhã. Após o almoço, servido na própria Várzea, os seis índios seguiram para o Museu Emílio Goeldi, onde prosseguiram com a programação, em Belém.
Como o projeto Biofauna da Fcap é relacionado à conservação e ao aproveitamento dos animais silvestres, houve interesse pela troca de informações dos dados já coletados pela instituição. "Queremos trocar experiências sobre ecologia e sobre a forma de uso desses animais por essas populações", justificou aprofessora Maria das Dores.
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