De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Ibama fecha 13 madeireiras no Pará
09/04/2009
Fonte: O Globo, O País, p. 4
Ibama fecha 13 madeireiras no Pará
Operação descobre cidade que vive do desmatamento ilegal em área indígena
Catarina Alencastro*
Uma operação do Ibama fechou ontem 13 serrarias ilegais em Nova Esperança do Piriá, no leste do Pará. Os madeireiros exploravam madeira nobre na reserva indígena Alto Rio Guamá, a 40 quilômetros da cidade onde operavam as madeireiras. Falta investigar se os índios vendiam a madeira para os madeireiros ou se o produto era extraído sem o consentimento deles. Segundo o superintendente do Ibama no Pará, Aníbal Picanço, cerca de 30% da reserva, de 257 mil hectares, estão desmatados.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que esteve no local da operação, Nova Esperança do Piriá tem o comércio ilegal de madeira como sua principal atividade.
A cidade está crescendo bastante em torno da atividade. Em 2004 havia 8 mil habitantes; hoje são 32 mil, segundo o ministro.
- Nenhum município que não tenha ouro multiplica sua população por quatro em cinco anos - disse Minc.
O ministro disse que tem reclamado com a governadora Ana Júlia Carepa (PT) sobre a liderança do Pará no desmatamento da Amazônia. O estado desmata anualmente cerca de 5 mil quilômetros quadrados, e ocupa, desde 2006, o primeiro lugar em desmatamento entre os estados da Amazônia Legal. Para Minc, a devastação ambiental no Pará está "fora de controle": - Eu falei para a Ana Júlia: "Pô, assim não dá, você é do PT, mesmo partido que eu e não sai do topo do desmatamento".
Durante a operação Caapora, que contou com 140 homens da Força Nacional e agentes ambientais, foram apreendidos 2.238 metros cúbicos de madeira, oito máquinas, cinco motosserras, três espingardas, uma pistola e munição. Ninguém foi preso. Os funcionários das serrarias fugiram.
*A repórter viajou a convite do Ministério do Meio Ambiente
O Globo, 09/04/2009, O País, p. 4
Operação descobre cidade que vive do desmatamento ilegal em área indígena
Catarina Alencastro*
Uma operação do Ibama fechou ontem 13 serrarias ilegais em Nova Esperança do Piriá, no leste do Pará. Os madeireiros exploravam madeira nobre na reserva indígena Alto Rio Guamá, a 40 quilômetros da cidade onde operavam as madeireiras. Falta investigar se os índios vendiam a madeira para os madeireiros ou se o produto era extraído sem o consentimento deles. Segundo o superintendente do Ibama no Pará, Aníbal Picanço, cerca de 30% da reserva, de 257 mil hectares, estão desmatados.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que esteve no local da operação, Nova Esperança do Piriá tem o comércio ilegal de madeira como sua principal atividade.
A cidade está crescendo bastante em torno da atividade. Em 2004 havia 8 mil habitantes; hoje são 32 mil, segundo o ministro.
- Nenhum município que não tenha ouro multiplica sua população por quatro em cinco anos - disse Minc.
O ministro disse que tem reclamado com a governadora Ana Júlia Carepa (PT) sobre a liderança do Pará no desmatamento da Amazônia. O estado desmata anualmente cerca de 5 mil quilômetros quadrados, e ocupa, desde 2006, o primeiro lugar em desmatamento entre os estados da Amazônia Legal. Para Minc, a devastação ambiental no Pará está "fora de controle": - Eu falei para a Ana Júlia: "Pô, assim não dá, você é do PT, mesmo partido que eu e não sai do topo do desmatamento".
Durante a operação Caapora, que contou com 140 homens da Força Nacional e agentes ambientais, foram apreendidos 2.238 metros cúbicos de madeira, oito máquinas, cinco motosserras, três espingardas, uma pistola e munição. Ninguém foi preso. Os funcionários das serrarias fugiram.
*A repórter viajou a convite do Ministério do Meio Ambiente
O Globo, 09/04/2009, O País, p. 4
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.