De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
"Índios não atrapalham o desenvolvimento do Estado', afirma Kemp
16/04/2009
Fonte: Portal ALMS - http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/index.php?option=com_content&view=article&id=8645:qindios-nao-atrapalham-o-desenvolvimento-do-estado-afirma-kemp-&catid=43:clima&Itemid=63
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) ocupou a tribuna, no grande expediente e nas explicações pessoais da sessão ordinária desta quarta-feira, para defender a ampliação das áreas indígenas em Mato Grosso do Sul. "Os índios não atrapalham o desenvolvimento do Estado", afirmou o deputado, defendendo o estudo pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para identificar e criar mais de 30 novas áreas para os índios no Estado.
Ele explicou que o Estado tem 60 mil índios, a segunda maior população do País. Eles ocupam cerca de 2% dos 35 milhões de hectares, enquanto no Mato Grosso os indígenas ocupam 16% da área total. "O Mato Grosso não está em dificuldade financeira", destacou, falando sobre o desenvolvimento do agronegócio no estado vizinho.
Na sua avaliação, a falta de demarcação é que gera insegurança jurídica sobre o direito das propriedades e inibe os investimentos. Neste caso, empresários de outros locais não vão adquirir novas terras porque temem a sua transformação em território indígena. "Se não demarcar, a insegurança vai ficar para o resto da vida", comentou, frisando que os índios não vão passar fome sem protestar pela ampliação das reservas. "Eles estão confinados", disse.
Kemp explicou que menos de mil produtores rurais são donos de 7,2 milhões de hectares de terras no Estado, enquanto 27 mil índios guaranis caiuás querem em torno de 500 mil a 600 mil hectares. Ele classificou como mentira os números divulgados na mídia, de que a criação das novas áreas poderia converter de 1,2 milhão a 12 milhões de hectares em áreas indígenas. "É mentira para jogar a opinião pública contra os índios", alertou o petista.
Ele criticou a reunião do governador André Puccinelli (PMDB) com o ministro da Justiça, Tarso Genro, que teria contado com apenas defensores dos produtores rurais. "O governador teria que ser o arbitro, defender o povo, os índios e os produtores, não apenas um lado", bradou.
Ao final do pronunciamento, o deputado pediu afastamento do cargo de presidente da Comissão de Desenvolvimento e Assuntos Indígenas. Ele justificou o pedido. Kemp disse que continuará defendendo os interesses dos índios como membro da comissão.
Ele explicou que o Estado tem 60 mil índios, a segunda maior população do País. Eles ocupam cerca de 2% dos 35 milhões de hectares, enquanto no Mato Grosso os indígenas ocupam 16% da área total. "O Mato Grosso não está em dificuldade financeira", destacou, falando sobre o desenvolvimento do agronegócio no estado vizinho.
Na sua avaliação, a falta de demarcação é que gera insegurança jurídica sobre o direito das propriedades e inibe os investimentos. Neste caso, empresários de outros locais não vão adquirir novas terras porque temem a sua transformação em território indígena. "Se não demarcar, a insegurança vai ficar para o resto da vida", comentou, frisando que os índios não vão passar fome sem protestar pela ampliação das reservas. "Eles estão confinados", disse.
Kemp explicou que menos de mil produtores rurais são donos de 7,2 milhões de hectares de terras no Estado, enquanto 27 mil índios guaranis caiuás querem em torno de 500 mil a 600 mil hectares. Ele classificou como mentira os números divulgados na mídia, de que a criação das novas áreas poderia converter de 1,2 milhão a 12 milhões de hectares em áreas indígenas. "É mentira para jogar a opinião pública contra os índios", alertou o petista.
Ele criticou a reunião do governador André Puccinelli (PMDB) com o ministro da Justiça, Tarso Genro, que teria contado com apenas defensores dos produtores rurais. "O governador teria que ser o arbitro, defender o povo, os índios e os produtores, não apenas um lado", bradou.
Ao final do pronunciamento, o deputado pediu afastamento do cargo de presidente da Comissão de Desenvolvimento e Assuntos Indígenas. Ele justificou o pedido. Kemp disse que continuará defendendo os interesses dos índios como membro da comissão.
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