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Índios resgatam cultura Kaingang em Chapecó
17/04/2009
Autor: Darci Debona
Fonte: Diário Catarinense - http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a2478801.xml&channel=65
Começou, nesta quinta-feira, em Chapecó, a 6ª Mostra Cultural Kaingang, em comemoração à semana do índio. O objetivo da mostra é resgatar e manter a cultura Kaigang e ao mesmo tempo integrá-la com a cultura dos brancos, para que estes a conheçam e respeitem.
Entre as atrações estão as danças típicas Kaingang, como a do Kiki Koy. Segundo o professor Jocemar Garcia, o ritual é uma festa comunitária em homenagem aos antepassados, na qual são dados nomes e marcas para seus integrantes. Os Kaingang dividem-se em Kamé (filhos da Lua), representados por riscos, e Kanhru (filhos do sol), representados por bolas. Os índios também encenaram um ritual fúnebre.
Garcia explicou que as danças estão sendo resgatadas pela escola Sãpe Ty kó (chapéu de cipó), assim como a língua Kaingang. Atualmente, as 130 famílias que vivem na aldeia sabem o idioma. Todos também fazem artesanato, que ainda é uma das principais fontes de renda das famílias. Além dos tradicionais balaios com taquara, eles confeccionam anéis com cipó, colares com sementes e arco e flecha.
Recuperação da vegetação é uma das metas da festa
Os Kaingang resgataram, ainda, o uso de chás e ervas para curar doenças. O "mata-campo" combate a dirarreia. A folha de bergamota cura a gripe. E o sassafraz é usado para controlar a pressão alta.
Um dos organizadores do evento, Ari Feliciano, afirmou que este conhecimento foi repassado de geração para geração, mesmo quando a comunidade vivia na periferia de Chapecó. Ele explicou que, há 10 anos, quando os Kaingang conseguiram uma área de terra na linha Gramadinho, tiveram espaço para desenvolver suas tradições.
Uma das metas é recuperar a vegetação e a caça. Eles ainda mostram armadilhas como a arapuca e o laço para pegar saracura e jacu, além do Mondeo, tronco suspenso para pegar tatu. A festa termina no sábado, com churrasco de confraternização.
Entre as atrações estão as danças típicas Kaingang, como a do Kiki Koy. Segundo o professor Jocemar Garcia, o ritual é uma festa comunitária em homenagem aos antepassados, na qual são dados nomes e marcas para seus integrantes. Os Kaingang dividem-se em Kamé (filhos da Lua), representados por riscos, e Kanhru (filhos do sol), representados por bolas. Os índios também encenaram um ritual fúnebre.
Garcia explicou que as danças estão sendo resgatadas pela escola Sãpe Ty kó (chapéu de cipó), assim como a língua Kaingang. Atualmente, as 130 famílias que vivem na aldeia sabem o idioma. Todos também fazem artesanato, que ainda é uma das principais fontes de renda das famílias. Além dos tradicionais balaios com taquara, eles confeccionam anéis com cipó, colares com sementes e arco e flecha.
Recuperação da vegetação é uma das metas da festa
Os Kaingang resgataram, ainda, o uso de chás e ervas para curar doenças. O "mata-campo" combate a dirarreia. A folha de bergamota cura a gripe. E o sassafraz é usado para controlar a pressão alta.
Um dos organizadores do evento, Ari Feliciano, afirmou que este conhecimento foi repassado de geração para geração, mesmo quando a comunidade vivia na periferia de Chapecó. Ele explicou que, há 10 anos, quando os Kaingang conseguiram uma área de terra na linha Gramadinho, tiveram espaço para desenvolver suas tradições.
Uma das metas é recuperar a vegetação e a caça. Eles ainda mostram armadilhas como a arapuca e o laço para pegar saracura e jacu, além do Mondeo, tronco suspenso para pegar tatu. A festa termina no sábado, com churrasco de confraternização.
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