De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Morte levanta a questão do preconceito racial
10/01/2003
Autor: Maria do Rosário
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
A morte do índio caingangue Leopoldo Crespo, de 77 anos, espancado e agredido por três jovens na noite da última segunda-feira em Miraguaí, na região noroeste gaúcha, pode revelar uma dimensão muito além de um assassinato: o preconceito e ódio racial. No dia 24 de dezembro passado, um outro índio foi esfaqueado na mesma cidade por um dos autores deste novo crime. 'Parece ser mais um caso de discriminação racial', diz o procurador da República Osmar Veronese, de Santo Angelo, que acompanha o caso. Acrescentando que 'pode estar em jogo' a própria comunidade indígena da região, ele vai aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Civil para avaliar a situação e o envolvimento da esfera federal no caso. Os três acusados estão presos.
A suspeita é compartilhada pelo administrador executivo regional da Funai, em Passo Fundo, Neri Ribeiro. 'Existe muito preconceito contra os índios na região', constatou. Ele espera por justiça e diz que a comunidade indígena da reserva da Guarita, em Redentora, onde a vítima residia, está muito revoltada. 'Foi um banditismo', afirmou.
Designada para acompanhar o caso pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, a deputada federal Maria do Rosário (PT) estará segunda-feira em Miraguaí, com Osmar Veronese. A parlamentar questionou qual o prazer em espancar até a morte um índio idoso. 'Chegamos no limite da desmoralização humana', desabafou, observando que a história dos povos indígenas sempre foi marcada pela violência, opressão e dominação contra eles.
A morte do índio repercutiu em todo o país e no exterior. O crime foi noticiado nos principais jornais e até na rede de televisão norte-americana CNN e reacendeu o caso do assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, incendiado por jovens em Brasília em 1997.
A suspeita é compartilhada pelo administrador executivo regional da Funai, em Passo Fundo, Neri Ribeiro. 'Existe muito preconceito contra os índios na região', constatou. Ele espera por justiça e diz que a comunidade indígena da reserva da Guarita, em Redentora, onde a vítima residia, está muito revoltada. 'Foi um banditismo', afirmou.
Designada para acompanhar o caso pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, a deputada federal Maria do Rosário (PT) estará segunda-feira em Miraguaí, com Osmar Veronese. A parlamentar questionou qual o prazer em espancar até a morte um índio idoso. 'Chegamos no limite da desmoralização humana', desabafou, observando que a história dos povos indígenas sempre foi marcada pela violência, opressão e dominação contra eles.
A morte do índio repercutiu em todo o país e no exterior. O crime foi noticiado nos principais jornais e até na rede de televisão norte-americana CNN e reacendeu o caso do assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, incendiado por jovens em Brasília em 1997.
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