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Guiana convida arrozeiros que ocupavam a reserva indígena a plantarem no país
01/05/2009
Autor: Lucas Ferraz
Fonte: FSP, Brasil, p. A8
Guiana convida arrozeiros que ocupavam a reserva indígena a plantarem no país
Da sucursal de Brasília
Os cinco arrozeiros que ocupavam até ontem a Raposa/ Serra do Sol, em Roraima, foram convidados pelo governo da Guiana, que faz fronteira com o Brasil -e com a terra indígena-, a plantarem no país.
No início desta semana, em Boa Vista, os produtores se reuniram com Robert Persaud, ministro da Agricultura da Guiana. Ele se comprometeu a ajudá-los com tudo, como logística e infraestrutura, mas há condicionantes: 85% da força de trabalho deverá ser guianense e a terra não será dos arrozeiros. Haverá cessão de uso do solo, por até 25 anos, renováveis pelo mesmo prazo.
A Embaixada da Guiana em Brasília disse desconhecer a informação. Os rizicultores, que ainda não decidiram sobre a proposta, vão visitar o país nos próximos dias.
O interesse da Guiana pelo arroz de Roraima não é recente. Os primeiros contatos ocorreram em 2005, quando a reserva foi homologada pelo presidente Lula. Na época, a conversa não prosperou, sendo retomada agora.
Segundo Nelson Itikawa, um dos cinco arrozeiros que estavam na Raposa e presidente da Associação dos Arrozeiros de Roraima, o governo da Guiana ofereceu duas possibilidades de área para eles se instalarem.
Uma é na cidade de Lethem, vizinha da brasileira Bonfim, em Roraima. O local seria melhor pela proximidade com Boa Vista (pouco mais de 140 km), onde os fazendeiros têm empresas de processamento de arroz e pelo fato da cidade ser cortada pelo rio Tacutu, o que favorece o plantio.
O outro local é na região de Georgetown, capital do país, que possui porto, de onde a produção pode ser escoada para outros países. Mas os custos da mudança para lá seriam maiores. (Lucas Ferraz)
FSP, 01/05/2009, Brasil, p. A8
Da sucursal de Brasília
Os cinco arrozeiros que ocupavam até ontem a Raposa/ Serra do Sol, em Roraima, foram convidados pelo governo da Guiana, que faz fronteira com o Brasil -e com a terra indígena-, a plantarem no país.
No início desta semana, em Boa Vista, os produtores se reuniram com Robert Persaud, ministro da Agricultura da Guiana. Ele se comprometeu a ajudá-los com tudo, como logística e infraestrutura, mas há condicionantes: 85% da força de trabalho deverá ser guianense e a terra não será dos arrozeiros. Haverá cessão de uso do solo, por até 25 anos, renováveis pelo mesmo prazo.
A Embaixada da Guiana em Brasília disse desconhecer a informação. Os rizicultores, que ainda não decidiram sobre a proposta, vão visitar o país nos próximos dias.
O interesse da Guiana pelo arroz de Roraima não é recente. Os primeiros contatos ocorreram em 2005, quando a reserva foi homologada pelo presidente Lula. Na época, a conversa não prosperou, sendo retomada agora.
Segundo Nelson Itikawa, um dos cinco arrozeiros que estavam na Raposa e presidente da Associação dos Arrozeiros de Roraima, o governo da Guiana ofereceu duas possibilidades de área para eles se instalarem.
Uma é na cidade de Lethem, vizinha da brasileira Bonfim, em Roraima. O local seria melhor pela proximidade com Boa Vista (pouco mais de 140 km), onde os fazendeiros têm empresas de processamento de arroz e pelo fato da cidade ser cortada pelo rio Tacutu, o que favorece o plantio.
O outro local é na região de Georgetown, capital do país, que possui porto, de onde a produção pode ser escoada para outros países. Mas os custos da mudança para lá seriam maiores. (Lucas Ferraz)
FSP, 01/05/2009, Brasil, p. A8
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