De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Sipam revela ter total controle sobre a Floresta do Bom Futuro
21/05/2009
Fonte: Rondonoticias - www.rondonoticias.com.br
Notável por ter cinco vilas, 40 mil cabeças de gado e algumas lavouras, a Floresta Nacional do Bom Futuro ganhou 20 equipamentos de rádio transmissão, instalados pelas equipes do Centro Técnico de Operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho. Cresce o aparato tecnológico na região: os rádios RDSS (Radio Determination Satellite Service) somam-se aos cinco terminais de comunicação via satélite (antenas VSAT), que permitem conversas por telefone convencional, freqüência de rádio e por satélite.
Pequenos agricultores e grandes proprietários agora passam por um autêntico "quem é quem". Todas as informações são controladas 24 horas nessa floresta de 280 mil hectares criada em 1988 em áreas dos municípios de Porto Velho e Ariquemes. O Sipam analisa os dados armazenados, especialmente o cadastro dos moradores locais e de infrações ambientais ali cometidas.
Crimes ambientais passam a fazer parte do relatório de desmatamento do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), elaborado pelo Sipam, por meio da interpretação de imagens de satélite.
O maior beneficiado nisso tudo é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Sua derradeira operação na Flona, por exemplo, reúne cerca de 400 profissionais envolvidos na proteção da área. Os rádios foram instalados nas bases da operação e nos veículos, possibilitando o contato permanente entre as equipes de campo e a sede do Centro Técnico, na capital rondoniense, a 200 quilômetros de distância.
Identifica pessoas e rebanhos
O rádio transmissor permite a localização das equipes, troca de e-mail (mensagem eletrônica) e transmissão de fax. De acordo com o Sipam, estudos de inteligência e planejamento deram condições de trabalho aos militares, policiais e à fiscalização ambiental, no sentido de apurar dados suficientes à identificação de pessoas sujeitas a desocupar a Flona.
Não se sabe ao certo quantas são, mas as associações de moradores das vilas estimam uma população de seis mil pessoas. Até o momento também não foi informado quem pode permanecer e quem deve sair das áreas ocupadas há pelo menos 15 anos.
O Sipam espera que a moderna tecnologia possa contribuir para sensibilizar a população, coibindo ainda a retirada de madeira e a criação de gado. Analistas do órgão montaram um banco de dados com informações sobre os proprietários, a quantidade de rebanhos, o número de madeireiras envolvidas com a distribuição de espécies nativas - algumas sujeitas à extinção - e outros detalhes necessários ao êxito da operação do Ibama.
Fosse no período de colonização de Rondônia, essa tarefa caberia apenas às polícias civil e militar, que dispunham então de poucos veículos e de investigadores sem telefone, sem rádio e sem gasolina nos veículos. O mundo modernizou-se até mesmo dentro da floresta. Índios Suruí estão no Google Earth sabendo quando mexem em sua floresta e o que é retirado dali.
Pequenos agricultores e grandes proprietários agora passam por um autêntico "quem é quem". Todas as informações são controladas 24 horas nessa floresta de 280 mil hectares criada em 1988 em áreas dos municípios de Porto Velho e Ariquemes. O Sipam analisa os dados armazenados, especialmente o cadastro dos moradores locais e de infrações ambientais ali cometidas.
Crimes ambientais passam a fazer parte do relatório de desmatamento do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), elaborado pelo Sipam, por meio da interpretação de imagens de satélite.
O maior beneficiado nisso tudo é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Sua derradeira operação na Flona, por exemplo, reúne cerca de 400 profissionais envolvidos na proteção da área. Os rádios foram instalados nas bases da operação e nos veículos, possibilitando o contato permanente entre as equipes de campo e a sede do Centro Técnico, na capital rondoniense, a 200 quilômetros de distância.
Identifica pessoas e rebanhos
O rádio transmissor permite a localização das equipes, troca de e-mail (mensagem eletrônica) e transmissão de fax. De acordo com o Sipam, estudos de inteligência e planejamento deram condições de trabalho aos militares, policiais e à fiscalização ambiental, no sentido de apurar dados suficientes à identificação de pessoas sujeitas a desocupar a Flona.
Não se sabe ao certo quantas são, mas as associações de moradores das vilas estimam uma população de seis mil pessoas. Até o momento também não foi informado quem pode permanecer e quem deve sair das áreas ocupadas há pelo menos 15 anos.
O Sipam espera que a moderna tecnologia possa contribuir para sensibilizar a população, coibindo ainda a retirada de madeira e a criação de gado. Analistas do órgão montaram um banco de dados com informações sobre os proprietários, a quantidade de rebanhos, o número de madeireiras envolvidas com a distribuição de espécies nativas - algumas sujeitas à extinção - e outros detalhes necessários ao êxito da operação do Ibama.
Fosse no período de colonização de Rondônia, essa tarefa caberia apenas às polícias civil e militar, que dispunham então de poucos veículos e de investigadores sem telefone, sem rádio e sem gasolina nos veículos. O mundo modernizou-se até mesmo dentro da floresta. Índios Suruí estão no Google Earth sabendo quando mexem em sua floresta e o que é retirado dali.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.