De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios Kyikatêgê ganham plano de desenvolvimento sustentável
05/02/2003
Autor: João Batista
Fonte: Correio do Tocantins-Palmas-TO
Resultado de parceria entre a ONG Extensão Amazônia, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Funai e a aldeia Kyikatêgê Amtati, dentro da qual fica a Reserva Mãe Maria, recebeu na noite de sexta-feira, 31 de janeiro, o Plano de Desenvolvimento Sustentável para os índios daquela tribo, o qual tem como princípio a execução de projetos - alguns deles já em andamento, na utilização dos recursos naturais e sua comercialização - educação formal e capacitação dos nativos de maneira sustentável, sem agressão às suas origens.
George Thomas Barreto, coordenador da Extensão Amazônia, ao apresentar o plano de desenvolvimento, destacou a extensão do território ocupado pelos índios e falou da forma como se deu a "brutal aproximação dos povos brancos", principalmente após o chamado Plano de Integração Nacional", no início dos anos 70, provocando ocupação desordenada, resultando na conseqüente redução das reservas indígenas, sem que nada de concreto em benefício dessa população excluída tivesse sido feito.
Com o passar dos anos, os índios Kyikatêgê, subjugados pelos Parkatêgê, passaram a viver da extração de recursos naturais, como a coleta da castanha, na reserva Mãe Maria. O desenvolvimento sustentável proposto pela Extensão Amazônia prima pela qualidade étnica, cultural e social dessa população indígena, que deverá coibir, ou melhor, frear as transformações que alteram substancialmente a cultura desse povo, cuidando não só da parte de educação e saúde como também de sua organização tribal.
O desenvolvimento dos Kyikatêgê proposto pela Extensão Amazônia é composto de cinco programas e 27 projetos, compreendendo a criação de animais silvestres e domésticos - da galinha caipira à caprino-ovinocultura -, agricultura familiar e até o inventário florestal da mata nativa. O programa contempla ainda o resgate da história e cultura daquela comunidade indígena e revitalização da sócio-lingüística, farmacopéia, artesanato e valorização da criação artística, dentre outros.
A melhoria da Infra-estrutura da aldeia é contemplada no quarto programa, com aquisição de trator e implementos comunitários, construção de unidade escolar, complexo de beneficiamento e armazenamento de produtos, construção de posto de saúde, construção de uma aldeia cultural Kyikatejê, elaboração do projeto arquitetônico de uma nova aldeia, melhoramento e ampliação do sistema elétrico, construção de guarita e estrada de acesso.
No quinto e último programa, Thomas prevê a capacitação dos talentos da aldeia, assessoramento e dinamização às suas atividades e dinamização e manutenção das atividades da associação Kyikatêjê.
Alguns desses projetos já estão em andamento em parceria com a CVRD e a efetivação total do plano de desenvolvimento está prevista para cinco anos. Para isso serão buscadas parcerias com organizações governamentais e não-governamentais.
George Thomas Barreto, coordenador da Extensão Amazônia, ao apresentar o plano de desenvolvimento, destacou a extensão do território ocupado pelos índios e falou da forma como se deu a "brutal aproximação dos povos brancos", principalmente após o chamado Plano de Integração Nacional", no início dos anos 70, provocando ocupação desordenada, resultando na conseqüente redução das reservas indígenas, sem que nada de concreto em benefício dessa população excluída tivesse sido feito.
Com o passar dos anos, os índios Kyikatêgê, subjugados pelos Parkatêgê, passaram a viver da extração de recursos naturais, como a coleta da castanha, na reserva Mãe Maria. O desenvolvimento sustentável proposto pela Extensão Amazônia prima pela qualidade étnica, cultural e social dessa população indígena, que deverá coibir, ou melhor, frear as transformações que alteram substancialmente a cultura desse povo, cuidando não só da parte de educação e saúde como também de sua organização tribal.
O desenvolvimento dos Kyikatêgê proposto pela Extensão Amazônia é composto de cinco programas e 27 projetos, compreendendo a criação de animais silvestres e domésticos - da galinha caipira à caprino-ovinocultura -, agricultura familiar e até o inventário florestal da mata nativa. O programa contempla ainda o resgate da história e cultura daquela comunidade indígena e revitalização da sócio-lingüística, farmacopéia, artesanato e valorização da criação artística, dentre outros.
A melhoria da Infra-estrutura da aldeia é contemplada no quarto programa, com aquisição de trator e implementos comunitários, construção de unidade escolar, complexo de beneficiamento e armazenamento de produtos, construção de posto de saúde, construção de uma aldeia cultural Kyikatejê, elaboração do projeto arquitetônico de uma nova aldeia, melhoramento e ampliação do sistema elétrico, construção de guarita e estrada de acesso.
No quinto e último programa, Thomas prevê a capacitação dos talentos da aldeia, assessoramento e dinamização às suas atividades e dinamização e manutenção das atividades da associação Kyikatêjê.
Alguns desses projetos já estão em andamento em parceria com a CVRD e a efetivação total do plano de desenvolvimento está prevista para cinco anos. Para isso serão buscadas parcerias com organizações governamentais e não-governamentais.
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