De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Dois índios são mortos e cacique é ferido em PE
08/02/2003
Fonte: O Povo-Fortaleza-CE
Cacique ferido é filho de outro chefe de tribo assassinado. As ameaças à tribo motivaram alerta da OEA. Os índios suspeitam de fazendeiro e de membro da tribo também proprietário
Dois índios foram mortos a tiros e o cacique da tribo Xucuru, Marcos Luidson de Araújo, de 24 anos, foi ferido ontem, por volta das 10h30min, numa emboscada em Pesqueira (PE), a 215 quilômetros do Recife. Marcos é filho de outro cacique, Francisco de Assis Araújo, o Chicão, morto em maio de 1998 por liderar a luta pela terra. Desde a morte do pai, Marcos e a mãe Zenilda vêm sofrendo ameaças.
As ameaças levaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) a recomendar ao governo brasileiro que desse proteção aos dois indígenas. A sugestão, de outubro de 2002, ainda não foi cumprida. ''Tudo isso poderia ter sido evitado se o cacique estivesse sob proteção federal'' - afirmou o representante da ONG Gabinete de Assessoria às Organizações Populares (Gajop), Leonardo Hidaka.
Os nove mil índios xucurus de Pesqueira têm direito a uma área de 27 mil hectares, já demarcada e homologada pelo Governo federal. Eles ocupam, porém, apenas 20% desse espaço porque 281 propriedades ainda não foram indenizadas.
O atentado, no qual morreram Adenílson Barbosa da Silva, de 19 anos, xucuru, e Joseílton José dos Santos, cerca de 25 anos, da tribo Atikun, aconteceu na estrada que liga Pesqueira à Vila de Cimbres, onde moram índios e não-índios.
Eles estavam em um caminhão da comunidade, dirigido por Marcos, que foi obrigado a parar porque a pista havia sido interditada com gado. Assim que parou o veículo, um grupo de homens começou a atirar contra eles. Os indígenas suspeitam do envolvimento de fazendeiros e do índio xucuru Expedito Alves Cabral, que apesar de pertencer à tribo, é proprietário de terra e contrário à luta do seu povo, no atentado.
Hoje pela manhã, o Gajop lidera um ato público em frente o monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, repudiando a violência contra os índios. O Gajop, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos participam de audiência, marcada anteriormente, na sede da OEA, em Washington, nos Estados Unidos, no dia 27, para discutir o caso dos xucurus. A OEA já foi comunicada do atentado.
Dois índios foram mortos a tiros e o cacique da tribo Xucuru, Marcos Luidson de Araújo, de 24 anos, foi ferido ontem, por volta das 10h30min, numa emboscada em Pesqueira (PE), a 215 quilômetros do Recife. Marcos é filho de outro cacique, Francisco de Assis Araújo, o Chicão, morto em maio de 1998 por liderar a luta pela terra. Desde a morte do pai, Marcos e a mãe Zenilda vêm sofrendo ameaças.
As ameaças levaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) a recomendar ao governo brasileiro que desse proteção aos dois indígenas. A sugestão, de outubro de 2002, ainda não foi cumprida. ''Tudo isso poderia ter sido evitado se o cacique estivesse sob proteção federal'' - afirmou o representante da ONG Gabinete de Assessoria às Organizações Populares (Gajop), Leonardo Hidaka.
Os nove mil índios xucurus de Pesqueira têm direito a uma área de 27 mil hectares, já demarcada e homologada pelo Governo federal. Eles ocupam, porém, apenas 20% desse espaço porque 281 propriedades ainda não foram indenizadas.
O atentado, no qual morreram Adenílson Barbosa da Silva, de 19 anos, xucuru, e Joseílton José dos Santos, cerca de 25 anos, da tribo Atikun, aconteceu na estrada que liga Pesqueira à Vila de Cimbres, onde moram índios e não-índios.
Eles estavam em um caminhão da comunidade, dirigido por Marcos, que foi obrigado a parar porque a pista havia sido interditada com gado. Assim que parou o veículo, um grupo de homens começou a atirar contra eles. Os indígenas suspeitam do envolvimento de fazendeiros e do índio xucuru Expedito Alves Cabral, que apesar de pertencer à tribo, é proprietário de terra e contrário à luta do seu povo, no atentado.
Hoje pela manhã, o Gajop lidera um ato público em frente o monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, repudiando a violência contra os índios. O Gajop, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos participam de audiência, marcada anteriormente, na sede da OEA, em Washington, nos Estados Unidos, no dia 27, para discutir o caso dos xucurus. A OEA já foi comunicada do atentado.
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