De Pueblos Indígenas en Brasil
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Notícias
Índios invadem prédio da Funai e fazem 6 reféns
24/07/2009
Fonte: FSP, Brasil, p. A14
Índios invadem prédio da Funai e fazem 6 reféns
Da agência Folha
Cerca de 50 índios das etnias guarani, terena e cainguangue invadiram anteontem o prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Bauru (a 329 km de São Paulo) e fizeram seis funcionários reféns -uma mulher foi liberada ontem.
Moradores da região, os índios são contra a transferência da sede da Funai no Estado de Bauru para Itanhaém (litoral paulista). Segundo o líder Anildo Lulu, os índios querem participar do processo.
Embora estivessem armados com arcos, flechas e bodurnas, Lulu disse que o protesto é pacífico. A Polícia Federal, que negocia com os índios, não registrou incidentes violentos.
O líder indígena disse, porém, que não vai libertar os reféns até ter o que quer. "São o único trunfo que temos. Se a polícia entrar na marra, vai encontrar resistência. Vamos para o embate e medir forças. Pode ser desagradável para os funcionários."
Um dos reféns, o administrador da Funai em Bauru Amaury Vieira disse que eles foram bem tratados e considerou "justa" a reivindicação dos índios.
Por meio da assessoria, a Funai descartou rever a mudança e disse que o atendimento em Bauru vai continuar. Segundo o órgão, os líderes indígenas foram ouvidos e a transferência para Itanhaém é positiva, pois a maior parte dos índios do Estado vive na cidade de São Paulo e no litoral. (Rodrigo Vizeu)
FSP, 24/07/2009, Brasil, p. A14
Da agência Folha
Cerca de 50 índios das etnias guarani, terena e cainguangue invadiram anteontem o prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Bauru (a 329 km de São Paulo) e fizeram seis funcionários reféns -uma mulher foi liberada ontem.
Moradores da região, os índios são contra a transferência da sede da Funai no Estado de Bauru para Itanhaém (litoral paulista). Segundo o líder Anildo Lulu, os índios querem participar do processo.
Embora estivessem armados com arcos, flechas e bodurnas, Lulu disse que o protesto é pacífico. A Polícia Federal, que negocia com os índios, não registrou incidentes violentos.
O líder indígena disse, porém, que não vai libertar os reféns até ter o que quer. "São o único trunfo que temos. Se a polícia entrar na marra, vai encontrar resistência. Vamos para o embate e medir forças. Pode ser desagradável para os funcionários."
Um dos reféns, o administrador da Funai em Bauru Amaury Vieira disse que eles foram bem tratados e considerou "justa" a reivindicação dos índios.
Por meio da assessoria, a Funai descartou rever a mudança e disse que o atendimento em Bauru vai continuar. Segundo o órgão, os líderes indígenas foram ouvidos e a transferência para Itanhaém é positiva, pois a maior parte dos índios do Estado vive na cidade de São Paulo e no litoral. (Rodrigo Vizeu)
FSP, 24/07/2009, Brasil, p. A14
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