De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Surto de malária entre os Yanomami está controlado, diz Funasa
14/08/2009
Autor: Bruno Calixto
Fonte: Amazonia.org.br - http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=323511
O surto de malária que infectou 70 índios Yanomami em apenas uma semana, na Aldeia de Auaris, norte de Roraima, já está sob controle, de acordo com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
Segundo Ribamar Rocha, assessor da Funasa em Roraima, a fundação está com duas equipes médicas na aldeia e, desde então, controlou o surto. "Os casos foram detectados na semana passada e depois disso não apareceu mais nenhum caso, então podemos dizer que está sob controle".
A Funasa também desmentiu o fato de que uma criança de dez anos teria morrido por causa da malária. Segundo Rocha, de fato uma criança faleceu na aldeia, mas a malária não foi a causa da morte.
A fundação ainda não sabe a causa do surto, mas trabalha com duas hipóteses. A primeira, a de que a doença teria sido trazida pelos Yanomami da Venezuela, e, a segunda, de que a doença tenha se espalhado durante um evento que reuniu mais de 300 pessoas na aldeia. A malária estava sob controle na região há mais de cinco anos.
"A Funasa reconhece que houve o surto. Estamos tentando descobrir a causa, mas podemos garantir que a doença já está novamente sobre controle. Não se pode dizer que houve negligência", diz Rocha.
Surto
Na região de Auaris vivem cerca de 2400 índios Sanuma (subgrupo dos Yanomami) e Yekuana. Em julho, foram registrados 239 casos da doença e, apenas na semana passada, servidores da Funasa detectaram 70 pessoas infectadas pela doença.
O líder indígena Carlos Sanuma, conselheiro do Distrito de Saúde Yanomami, contesta a tese de que o surto tenha sido provocado pelos Yanomami venezuelanos ou por eventos na aldeia. "Não é verdade, os venezuelanos não participaram das nossas festas nem das reuniões. A malária não está acabando porque não tem borrifação sempre, está faltando microscopistas e microscópios nas comunidades", disse, ao Instituto Socioambiental. (http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2934)
Segundo reportagem do ISA, a borrifação e coleta preventiva de amostras de sangue têm acontecido em Auaris, mas é ainda insuficiente para evitar o avanço da malária. Os Yanomami reivindicam que a doença seja monitorada sempre, e não apenas durante surtos localizados.
Segundo Ribamar Rocha, assessor da Funasa em Roraima, a fundação está com duas equipes médicas na aldeia e, desde então, controlou o surto. "Os casos foram detectados na semana passada e depois disso não apareceu mais nenhum caso, então podemos dizer que está sob controle".
A Funasa também desmentiu o fato de que uma criança de dez anos teria morrido por causa da malária. Segundo Rocha, de fato uma criança faleceu na aldeia, mas a malária não foi a causa da morte.
A fundação ainda não sabe a causa do surto, mas trabalha com duas hipóteses. A primeira, a de que a doença teria sido trazida pelos Yanomami da Venezuela, e, a segunda, de que a doença tenha se espalhado durante um evento que reuniu mais de 300 pessoas na aldeia. A malária estava sob controle na região há mais de cinco anos.
"A Funasa reconhece que houve o surto. Estamos tentando descobrir a causa, mas podemos garantir que a doença já está novamente sobre controle. Não se pode dizer que houve negligência", diz Rocha.
Surto
Na região de Auaris vivem cerca de 2400 índios Sanuma (subgrupo dos Yanomami) e Yekuana. Em julho, foram registrados 239 casos da doença e, apenas na semana passada, servidores da Funasa detectaram 70 pessoas infectadas pela doença.
O líder indígena Carlos Sanuma, conselheiro do Distrito de Saúde Yanomami, contesta a tese de que o surto tenha sido provocado pelos Yanomami venezuelanos ou por eventos na aldeia. "Não é verdade, os venezuelanos não participaram das nossas festas nem das reuniões. A malária não está acabando porque não tem borrifação sempre, está faltando microscopistas e microscópios nas comunidades", disse, ao Instituto Socioambiental. (http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2934)
Segundo reportagem do ISA, a borrifação e coleta preventiva de amostras de sangue têm acontecido em Auaris, mas é ainda insuficiente para evitar o avanço da malária. Os Yanomami reivindicam que a doença seja monitorada sempre, e não apenas durante surtos localizados.
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