De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
CPT abre sua assembléia para difundir a Campanha Guarani
28/08/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4081&eid=352
Em assembléia Regional realizada no Mato Grosso do Sul, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) defendeu a necessidade urgente de demarcação de terras indígenas e foi um espaço de divulgação da campanha "Povo Guarani, Grande Povo". A assembléia foi realizada entre os dias 17 e 19 de agosto em Dourados - MS e reuniu 40 lideranças camponesas de todo o estado. A entidade deu um espaço privilegiado para a questão indígena em MS, especialmente em função ao drama vivido atualmente pelo povo Guarani- Kaiowá.
No encontro foi exibido o documentário "Semente de sonhos" e posteriormente houve debate. Sem dúvida foram momentos importantes para levar mais informação e compreensão ao camponês em relação ao movimento dos povos nativos, que também lutam por terra e território. A ação foi importante, sobretudo porque os setores vinculados ao latifúndio e o agronegócio fazem forte campanha para desinformar e para voltar os pequenos camponeses contra os indígenas. Lideranças camponesas ligadas a CPT reivindicaram a necessidade de buscar a unidade com o movimento indígena, assim como uma postura mais clara da igreja e dos movimentos sociais em relação ao drama e aos ataques que suporta o povo Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul.
Durante a reunião da CPT ficou claro que o agronegócio, juntando capital agroindustrial com estrutura fundiária, formou verdadeiros territórios de soja, cana e eucalipto dentro do Estado. Este fator arrasou não só com os territórios tradicionais da classe camponesa, dos quilombolas e os indígenas, com também com a cultura e o modo de viver e produzir desses povos. Igualmente, já foi demonstrado mediante pesquisas cientificas que o agronegócio em todo o Brasil e especialmente em Mato Grosso do Sul é "incompetente".
Até agora, com todo o apoio em recursos financeiros que recebe do Estado Brasileiro, com dinheiro público, a agricultura familiar é quem coloca 70% dos alimentos na mesa dos brasileiros. Embora, sendo os pequenos agricultores familiares os que, em comparação com o agronegócio, sejam os que recebem migalhas. Foi denunciado, nesse sentido, que "por conta de um Estado inoperante, os camponeses, indígenas, quilombolas e outros setores da população ficam reféns do terrorismo de mercado".
Homens e mulheres que fazem militância e trabalho social junto com a CPT disseram estar dispostos a ajudar os indígenas, conhecendo melhor sua cultura e suas reivindicações. Também querem difundir os materiais da campanha "Povo Guarani, Grande Povo" que foram entregues na oportunidade. Com a campanha se esta apresentando também o mapa Guarani. Segundo o caderno que acompanha o mapa "os Guarani vêem seu mundo como uma região de matas, campos e rios, como um território onde vivem segundo seu modo de ser e sua cultura milenar. Mas o mapa mostra também os problemas que afetam os povos Guarani. As cores do material indicam onde ainda existem as matas e onde não sobrou árvore sequer, devido às plantações de soja e cana de açúcar".
No encontro foi exibido o documentário "Semente de sonhos" e posteriormente houve debate. Sem dúvida foram momentos importantes para levar mais informação e compreensão ao camponês em relação ao movimento dos povos nativos, que também lutam por terra e território. A ação foi importante, sobretudo porque os setores vinculados ao latifúndio e o agronegócio fazem forte campanha para desinformar e para voltar os pequenos camponeses contra os indígenas. Lideranças camponesas ligadas a CPT reivindicaram a necessidade de buscar a unidade com o movimento indígena, assim como uma postura mais clara da igreja e dos movimentos sociais em relação ao drama e aos ataques que suporta o povo Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul.
Durante a reunião da CPT ficou claro que o agronegócio, juntando capital agroindustrial com estrutura fundiária, formou verdadeiros territórios de soja, cana e eucalipto dentro do Estado. Este fator arrasou não só com os territórios tradicionais da classe camponesa, dos quilombolas e os indígenas, com também com a cultura e o modo de viver e produzir desses povos. Igualmente, já foi demonstrado mediante pesquisas cientificas que o agronegócio em todo o Brasil e especialmente em Mato Grosso do Sul é "incompetente".
Até agora, com todo o apoio em recursos financeiros que recebe do Estado Brasileiro, com dinheiro público, a agricultura familiar é quem coloca 70% dos alimentos na mesa dos brasileiros. Embora, sendo os pequenos agricultores familiares os que, em comparação com o agronegócio, sejam os que recebem migalhas. Foi denunciado, nesse sentido, que "por conta de um Estado inoperante, os camponeses, indígenas, quilombolas e outros setores da população ficam reféns do terrorismo de mercado".
Homens e mulheres que fazem militância e trabalho social junto com a CPT disseram estar dispostos a ajudar os indígenas, conhecendo melhor sua cultura e suas reivindicações. Também querem difundir os materiais da campanha "Povo Guarani, Grande Povo" que foram entregues na oportunidade. Com a campanha se esta apresentando também o mapa Guarani. Segundo o caderno que acompanha o mapa "os Guarani vêem seu mundo como uma região de matas, campos e rios, como um território onde vivem segundo seu modo de ser e sua cultura milenar. Mas o mapa mostra também os problemas que afetam os povos Guarani. As cores do material indicam onde ainda existem as matas e onde não sobrou árvore sequer, devido às plantações de soja e cana de açúcar".
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.