De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Em harmonia, índios da Colômbia e do Brasil ignoram fronteira entre países
22/09/2009
Fonte: Globo Amazônia - http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1314318-16052,00.html
No meio da floresta, a divisão do território segue regras ancestrais.
Paz só é interrompida quando há presença de narcotraficantes.
Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Nacional
"Nós somos todos parentes, pra nós não tem fronteira", afirma o índio tukano José Dias. "Só há fronteira para que a gente tenha onde morrer", brinca o indígena colombiano José Manoel Alvarim.
Nessa região, conhecida como Cabeça do Cachorro, é comum que índios de um lado da fronteira tenham plantações do outro lado, ou que morem no Brasil e trabalhem na Colômbia, e vice-versa. No rio Uapés, que separa Iauretê, no território brasileiro, do departamento de Vaupés, na Colômbia, o vai-vém de embarcações nunca para.
As roças são passadas de pai para filho, não importa de que lado do rio estejam. "A gente trabalha nessa parte da Colômbia por causa dos nossos antepassados. Os nossos antepassados já tinham roça lá", conta o índio wanano Gustavo Cordeiro Trindade.
Segundo o tenente e comandante do pelotão do Exército de Iauaretê, José Paulo Bacchini, a concepção indígena de território, baseada no parentesco, não prejudica a ideia de nacionalidade. "O índio brasileiro se orgulha de ser brasileiro", afirma.
Traficantes
A relativa paz do lugar, contudo, é abalada pela presença de traficantes de drogas, que sempre causam conflitos na região. O último foi em 2006, quando soldados brasileiros trocaram tiros com guerrilheiros colombianos.
Segundo os indígenas, é comum a movimentação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na região. "Faz um mês que passaram por aí e fizeram uns acampamentos por aí também", relata o índio baré Gledson Gonçalves.
Um dos piores conflitos ocorreu em 2000, e ficou conhecido com Massacre de Mitu, quando 30 índios foram mortos no lado colombiano, onde a situação é mais insegura. "Vi gente morrer como animais", conta a índia colombiana Herbia Luz Lopes, que se mudou para o Brasil e não quer mais voltar para onde nasceu.
Paz só é interrompida quando há presença de narcotraficantes.
Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Nacional
"Nós somos todos parentes, pra nós não tem fronteira", afirma o índio tukano José Dias. "Só há fronteira para que a gente tenha onde morrer", brinca o indígena colombiano José Manoel Alvarim.
Nessa região, conhecida como Cabeça do Cachorro, é comum que índios de um lado da fronteira tenham plantações do outro lado, ou que morem no Brasil e trabalhem na Colômbia, e vice-versa. No rio Uapés, que separa Iauretê, no território brasileiro, do departamento de Vaupés, na Colômbia, o vai-vém de embarcações nunca para.
As roças são passadas de pai para filho, não importa de que lado do rio estejam. "A gente trabalha nessa parte da Colômbia por causa dos nossos antepassados. Os nossos antepassados já tinham roça lá", conta o índio wanano Gustavo Cordeiro Trindade.
Segundo o tenente e comandante do pelotão do Exército de Iauaretê, José Paulo Bacchini, a concepção indígena de território, baseada no parentesco, não prejudica a ideia de nacionalidade. "O índio brasileiro se orgulha de ser brasileiro", afirma.
Traficantes
A relativa paz do lugar, contudo, é abalada pela presença de traficantes de drogas, que sempre causam conflitos na região. O último foi em 2006, quando soldados brasileiros trocaram tiros com guerrilheiros colombianos.
Segundo os indígenas, é comum a movimentação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na região. "Faz um mês que passaram por aí e fizeram uns acampamentos por aí também", relata o índio baré Gledson Gonçalves.
Um dos piores conflitos ocorreu em 2000, e ficou conhecido com Massacre de Mitu, quando 30 índios foram mortos no lado colombiano, onde a situação é mais insegura. "Vi gente morrer como animais", conta a índia colombiana Herbia Luz Lopes, que se mudou para o Brasil e não quer mais voltar para onde nasceu.
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