De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios exigem mais verba de energética
28/09/2009
Fonte: OESP, Nacional, p. A8
Índios exigem mais verba de energética
Fulni-ô cortaram luz de 3 cidades e querem reajuste para ceder área
Angela Lacerda
Recife
Policiais federais continuam a ocupar a subestação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) localizada na reserva indígena de Águas Belas, município a 314 quilômetros do Recife. O objetivo é impedir que ocorra nova ação dos índios da tribo Fulni-ô, que na quinta-feira provocaram um curto-circuito no local, interrompendo o fornecimento de energia elétrica em três municípios da região - Águas Belas, Iati e Itaíba. Cerca de 27 mil residências ficaram sem energia por 7 horas e 40 minutos.
Por determinação judicial - a pedido da Celpe - os policiais federais fizeram vistoria na área e permanecem no local desde então. De acordo com a administradora regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Pernambuco, Estela Parnes, a interrupção foi um alerta diante do impasse entre a tribo e a empresa sobre a indenização pelo uso das terras.
Os Fulni-ô - população de 4.301 indígenas - ocupam 11,5 mil hectares em Águas Belas. De acordo com a Funai, a Celpe pagava indenização pelo uso da área a cada dois anos, cumprindo contrato firmado em 1987 com os indígenas. Pelo último período de dois anos, encerrado em julho, a empresa pagou R$ 80 mil. Os Fulni-ô propuseram, então, o pagamento de R$ 2 milhões para a empresa continuar utilizando a reserva.
Segundo a Funai, a Celpe, que queria manter o mesmo valor indenizatório, ocupa 5 de um total de 316 lotes da reserva. Como a empresa considerou a proposta "inegociável", os Fulni-ô pediram sua saída da área. A Celpe disse que precisaria de dois anos para construir uma nova subestação.
Em nota, a Celpe informou que o curto-circuito ocorreu depois que foi arremessada, intencionalmente, uma haste metálica contra fios de alta tensão. A empresa acionou o Ministério Público Federal para intermediar uma retomada das negociações com os indígenas.
OESP, 28/09/2009, Nacional, p. A8
Fulni-ô cortaram luz de 3 cidades e querem reajuste para ceder área
Angela Lacerda
Recife
Policiais federais continuam a ocupar a subestação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) localizada na reserva indígena de Águas Belas, município a 314 quilômetros do Recife. O objetivo é impedir que ocorra nova ação dos índios da tribo Fulni-ô, que na quinta-feira provocaram um curto-circuito no local, interrompendo o fornecimento de energia elétrica em três municípios da região - Águas Belas, Iati e Itaíba. Cerca de 27 mil residências ficaram sem energia por 7 horas e 40 minutos.
Por determinação judicial - a pedido da Celpe - os policiais federais fizeram vistoria na área e permanecem no local desde então. De acordo com a administradora regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Pernambuco, Estela Parnes, a interrupção foi um alerta diante do impasse entre a tribo e a empresa sobre a indenização pelo uso das terras.
Os Fulni-ô - população de 4.301 indígenas - ocupam 11,5 mil hectares em Águas Belas. De acordo com a Funai, a Celpe pagava indenização pelo uso da área a cada dois anos, cumprindo contrato firmado em 1987 com os indígenas. Pelo último período de dois anos, encerrado em julho, a empresa pagou R$ 80 mil. Os Fulni-ô propuseram, então, o pagamento de R$ 2 milhões para a empresa continuar utilizando a reserva.
Segundo a Funai, a Celpe, que queria manter o mesmo valor indenizatório, ocupa 5 de um total de 316 lotes da reserva. Como a empresa considerou a proposta "inegociável", os Fulni-ô pediram sua saída da área. A Celpe disse que precisaria de dois anos para construir uma nova subestação.
Em nota, a Celpe informou que o curto-circuito ocorreu depois que foi arremessada, intencionalmente, uma haste metálica contra fios de alta tensão. A empresa acionou o Ministério Público Federal para intermediar uma retomada das negociações com os indígenas.
OESP, 28/09/2009, Nacional, p. A8
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