De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Índios libertam 21 reféns em Altamira após acordo
25/03/2003
Fonte: O Liberal-Belém-PA
Os índios curuaia da Aldeia Cajueiro em Altamira, no sudoeste do Pará, libertaram ontem 21 reféns, dois deles crianças, que estavam em seu poder havia sete dias. Eles acusam os reféns de transportar comida, drogas, combustível e armas para cerca de 350 garimpeiros que vivem e trabalham no Garimpo da Madalena, localizado dentro da reserva indígena.
Para soltar as 21 pessoas - a princípio, a própria Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal chegaram a falar na existência de 15 reféns -, um delegado e cinco agentes da PF, além do coordenador da Funai em Altamira, Benigno Pessoa, tiveram que assinar um termo de compromisso, dando prazo de 90 dias para os garimpeiros deixarem as terras dos índios.
Máquinas - "A negociação foi tranquila", disse Pessoa, informando que representantes dos garimpeiros estiveram na aldeia e concordaram em abandonar a área. Os índios prometeram não aprisionar mais os "brancos" se a promessa for cumprida. A Funai assumiu o compromisso de coordenar a retirada dos garimpeiros e das máquinas que se encontram no local. O garimpo é hoje o retrato da poluição. O mercúrio utilizado na depuração do ouro foi despejado nos rios e igarapés da reserva indígena, contaminando peixes, a fauna silvestre, plantas e os próprios ribeirinhos e índios que buscam nos rios o sustento diário.
Para soltar as 21 pessoas - a princípio, a própria Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal chegaram a falar na existência de 15 reféns -, um delegado e cinco agentes da PF, além do coordenador da Funai em Altamira, Benigno Pessoa, tiveram que assinar um termo de compromisso, dando prazo de 90 dias para os garimpeiros deixarem as terras dos índios.
Máquinas - "A negociação foi tranquila", disse Pessoa, informando que representantes dos garimpeiros estiveram na aldeia e concordaram em abandonar a área. Os índios prometeram não aprisionar mais os "brancos" se a promessa for cumprida. A Funai assumiu o compromisso de coordenar a retirada dos garimpeiros e das máquinas que se encontram no local. O garimpo é hoje o retrato da poluição. O mercúrio utilizado na depuração do ouro foi despejado nos rios e igarapés da reserva indígena, contaminando peixes, a fauna silvestre, plantas e os próprios ribeirinhos e índios que buscam nos rios o sustento diário.
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