De Pueblos Indígenas en Brasil
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Clima ainda é tenso em Confresa
27/10/2009
Autor: ALECY ALVES
Fonte: Diário de Cuiabá - http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=358500
O clima ainda é tenso nas terras indígenas Urubu Branco, no município de Confresa (1.160 quilômetro de Cuiabá), onde quatro índios da etnia Tapirapé e quatro funcionários da Fundação Nacional do Índio em Mato Grosso foram vítimas de uma emboscada no final de semana.
Na tarde do último sábado, a casa que servia de acampamento para o grupo foi atingida por cerca de 15 tiros vindos de uma área de mata, supostamente disparados por ex-posseiros. Índios e servidores da Funai permaneciam na área há vários dias na tentativa de evitar o retorno de antigos invasores, despejados recentemente por uma decisão judicial.
Nenhum integrante do grupo sofreu ferimento, mas o pânico se instalou entre os índios que chegaram a tentar fugir do local se embrenhando na floresta. Os indígenas não aceitavam retorna à sede da aldeia nos carros da Funai.
Até ontem o atentado estava sendo investigado pela Delegacia Municipal de Polícia de Confresa, mas o delegado Marcos Aurélio Leão decidiu transferir o caso para a Polícia Federal. Ontem, um procurador da Funai passou o dia na sede da aldeia Tapiraré, a poucos quilômetros do local da emboscada, apurando o caso.
Os índios ameaçam atear fogo nas casas que estão dentro da área da reserva que eram ocupadas por posseiros recentemente despejados por decisão da Justiça. Isso, se a polícia não identificar e responsabilizar criminalmente os autores e responsáveis pelo atentado.
Há informações de que indígenas de outras etnias da região se dispuseram a ajudar os Tapirapé no ataque contra os posseiros. O investigador da delegacia municipal que esteve na reserva, Volnei Paz, contou que os tiros não atingiram ninguém porque uma plantação de bambu que fica a menos de 150 metros da casa serviu como muro de proteção.
O delegado Marcos Leão informou que esse não é o primeiro conflito entre posseiros e índios nessa área. Há alguns anos, disse, os índios lutam pelas terras parcialmente ocupadas por médios e pequenos produtores. Leão contou que há registros de queixas de ameaças na delegacia de ambas as partes, ou seja, de índios contra posseiros e vice-versa. Como se trata de conflito envolvendo disputa de uma questão indígena, o delegado entendeu que a apuração seria uma tarefa da Polícia Federal. Leão disse que estava reunindo todas as informações sobre essa demanda para enviar à PF.
A terra indígena de Urubu Branco, homologada em 1998, tem 167 mil hectares e fica localizada em Confresa, na região nordeste de Mato Grosso.
Na tarde do último sábado, a casa que servia de acampamento para o grupo foi atingida por cerca de 15 tiros vindos de uma área de mata, supostamente disparados por ex-posseiros. Índios e servidores da Funai permaneciam na área há vários dias na tentativa de evitar o retorno de antigos invasores, despejados recentemente por uma decisão judicial.
Nenhum integrante do grupo sofreu ferimento, mas o pânico se instalou entre os índios que chegaram a tentar fugir do local se embrenhando na floresta. Os indígenas não aceitavam retorna à sede da aldeia nos carros da Funai.
Até ontem o atentado estava sendo investigado pela Delegacia Municipal de Polícia de Confresa, mas o delegado Marcos Aurélio Leão decidiu transferir o caso para a Polícia Federal. Ontem, um procurador da Funai passou o dia na sede da aldeia Tapiraré, a poucos quilômetros do local da emboscada, apurando o caso.
Os índios ameaçam atear fogo nas casas que estão dentro da área da reserva que eram ocupadas por posseiros recentemente despejados por decisão da Justiça. Isso, se a polícia não identificar e responsabilizar criminalmente os autores e responsáveis pelo atentado.
Há informações de que indígenas de outras etnias da região se dispuseram a ajudar os Tapirapé no ataque contra os posseiros. O investigador da delegacia municipal que esteve na reserva, Volnei Paz, contou que os tiros não atingiram ninguém porque uma plantação de bambu que fica a menos de 150 metros da casa serviu como muro de proteção.
O delegado Marcos Leão informou que esse não é o primeiro conflito entre posseiros e índios nessa área. Há alguns anos, disse, os índios lutam pelas terras parcialmente ocupadas por médios e pequenos produtores. Leão contou que há registros de queixas de ameaças na delegacia de ambas as partes, ou seja, de índios contra posseiros e vice-versa. Como se trata de conflito envolvendo disputa de uma questão indígena, o delegado entendeu que a apuração seria uma tarefa da Polícia Federal. Leão disse que estava reunindo todas as informações sobre essa demanda para enviar à PF.
A terra indígena de Urubu Branco, homologada em 1998, tem 167 mil hectares e fica localizada em Confresa, na região nordeste de Mato Grosso.
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