De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Pedágios implantados por índios na rodovia MT-235 será oficializado por Maggi
27/10/2009
Autor: Valdemir Roberto
Fonte: 24 Horas News - http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=309582
Mato Grosso terá pedágio oficial em estradas estaduais. Os pedágios que já existiam em terras indígenas serão oficializados. A cobrança vai começar em um trecho de 52 quilômetros da rodovia estadual MT-235, recém inaugurada pelo governador Blairo Maggi. A oficialização será feita pelo governador em acordo com os índios da etnia parecis, FUNAI e IBAMA. A cobrança será feita pelos próprios índios.
A MT 235 também é conhecida como a "rodovia do índio", pois atravessa a reserva indígena e a instalação de pedágios na região conta com o apoio dos plantadores de soja de Sapezal, um dos maiores produtores de grãos do país
A institucionalização da cobrança, que já vinha sendo feita informalmente pelos índios Halitinã e Waimaré há mais de uma década, poderá ampliar a arrecadação média atual, que segundo a Funai chega hoje a R$ 240 mil mensais --cerca de R$ 8.000 por dia.
Atualmente, o valor do pedágio cobrado pelos indigenas varia de acordo com a disposição dos parecis. O dinheiro vai todo para as associações. Com a inauguração do pedágio oficial, o dinheiro continuará sendo administrado pelos índios, mas a Funai vai acompanhar o processo.
Na inauguração da rodovia, os índios não perdoaram nem mesmo a comitiva do governador Blairo Maggi. Cobraram o pedágio. Até o governador teve de pagar para passar pela região, R$ 20,00 para carros pequenos e R$ 30,00, para veículos grandes, caminhões e ônibus. E usavam uma camiseta com a foto do cacique João Arrezoamae, o "João Garimpeiro", e uma frase atribuída a ele: "Branco qué [sic] estrada, índio qué estrada. Quando começa?".
O problema é que o governo do Estado vai bater de frente com os parecis na questão da definição dos valores a serem cobrados. O governo que definir o valor de R$ 10,00 pela travessia para veículos com até dez toneladas. Acima desse peso, a taxa será de R$ 25. Condutores de motos pagarão R$ 5. O posto deve ser inaugurado em janeiro.
Segundo a Funai, será necessário instituir um novo modelo de uso e destinação da verba.
"São 2.000 índios e sempre há o risco de a verba se pulverizar. Mas, se bem empregado, esse dinheiro permitirá investir em obras e melhorar a educação e a saúde nas aldeias", afirmou Barros, da Funai.
O governador se declarou favorável ao pedágio. "Se os brancos cobram, porque o índio não pode cobrar? Eu sempre fui um dos defensores do pedágio. E todo mundo aqui entende que os índios são merecedores."
A MT 235 também é conhecida como a "rodovia do índio", pois atravessa a reserva indígena e a instalação de pedágios na região conta com o apoio dos plantadores de soja de Sapezal, um dos maiores produtores de grãos do país
A institucionalização da cobrança, que já vinha sendo feita informalmente pelos índios Halitinã e Waimaré há mais de uma década, poderá ampliar a arrecadação média atual, que segundo a Funai chega hoje a R$ 240 mil mensais --cerca de R$ 8.000 por dia.
Atualmente, o valor do pedágio cobrado pelos indigenas varia de acordo com a disposição dos parecis. O dinheiro vai todo para as associações. Com a inauguração do pedágio oficial, o dinheiro continuará sendo administrado pelos índios, mas a Funai vai acompanhar o processo.
Na inauguração da rodovia, os índios não perdoaram nem mesmo a comitiva do governador Blairo Maggi. Cobraram o pedágio. Até o governador teve de pagar para passar pela região, R$ 20,00 para carros pequenos e R$ 30,00, para veículos grandes, caminhões e ônibus. E usavam uma camiseta com a foto do cacique João Arrezoamae, o "João Garimpeiro", e uma frase atribuída a ele: "Branco qué [sic] estrada, índio qué estrada. Quando começa?".
O problema é que o governo do Estado vai bater de frente com os parecis na questão da definição dos valores a serem cobrados. O governo que definir o valor de R$ 10,00 pela travessia para veículos com até dez toneladas. Acima desse peso, a taxa será de R$ 25. Condutores de motos pagarão R$ 5. O posto deve ser inaugurado em janeiro.
Segundo a Funai, será necessário instituir um novo modelo de uso e destinação da verba.
"São 2.000 índios e sempre há o risco de a verba se pulverizar. Mas, se bem empregado, esse dinheiro permitirá investir em obras e melhorar a educação e a saúde nas aldeias", afirmou Barros, da Funai.
O governador se declarou favorável ao pedágio. "Se os brancos cobram, porque o índio não pode cobrar? Eu sempre fui um dos defensores do pedágio. E todo mundo aqui entende que os índios são merecedores."
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.