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Reunião discute casos de beribéri em Roraima
18/11/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=74591
Nesta sexta-feira (20), o Núcleo de Ações Programáticas de Saúde dos Povos Indígenas vai participar de uma reunião entre instituições relacionadas ao tema, no Auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), às 14h. A discussão será em torno dos casos de beribéri em comunidades indígenas.
Alguns casos da doença, ocasionada pela falta de vitamina B1 (tiamina) no organismo, foram identificados e devem ser investigados, para confirmação. Na reunião, as instituições vão discutir de que maneira será feita a investigação, a notificação destes casos no sistema de informação da Vigilância em Saúde, além de outras ações para combater a doença.
Segundo a gerente do Núcleo, Claudete Ambrósio, os possíveis casos foram apontados no Distrito Leste, que tem nove regiões e seis etnias, entre elas, os Wai-Wai, Wapichana e Macuxi. "Ainda não há nenhuma confirmação, mas suspeitamos que as comunidades indígenas estejam realmente sujeitas ao beribéri", explicou Claudete.
BERIBÉRI
A doença atrapalha o funcionamento do sistema nervoso, desenvolvimento dos músculos e também do crescimento, sendo consequência de uma alimentação não balanceada. A tiamina está presente na macaxeira, na graviola, e nas carnes de galinha, peixe e boi. Ovos, queijo e frutas, como laranja e mamãe, também são boas fontes, mas não são alimentos de fácil acesso nas comunidades indígenas.
No mês de setembro, representantes do Ministério da Saúde já estiveram em Roraima e discutiram a situação de carência nutricional destas comunidades. A capacitação destacou os aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças, investigação prevenção e acompanhamento dos casos suspeitos da doença, especialmente nas comunidades.
Alguns casos da doença, ocasionada pela falta de vitamina B1 (tiamina) no organismo, foram identificados e devem ser investigados, para confirmação. Na reunião, as instituições vão discutir de que maneira será feita a investigação, a notificação destes casos no sistema de informação da Vigilância em Saúde, além de outras ações para combater a doença.
Segundo a gerente do Núcleo, Claudete Ambrósio, os possíveis casos foram apontados no Distrito Leste, que tem nove regiões e seis etnias, entre elas, os Wai-Wai, Wapichana e Macuxi. "Ainda não há nenhuma confirmação, mas suspeitamos que as comunidades indígenas estejam realmente sujeitas ao beribéri", explicou Claudete.
BERIBÉRI
A doença atrapalha o funcionamento do sistema nervoso, desenvolvimento dos músculos e também do crescimento, sendo consequência de uma alimentação não balanceada. A tiamina está presente na macaxeira, na graviola, e nas carnes de galinha, peixe e boi. Ovos, queijo e frutas, como laranja e mamãe, também são boas fontes, mas não são alimentos de fácil acesso nas comunidades indígenas.
No mês de setembro, representantes do Ministério da Saúde já estiveram em Roraima e discutiram a situação de carência nutricional destas comunidades. A capacitação destacou os aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças, investigação prevenção e acompanhamento dos casos suspeitos da doença, especialmente nas comunidades.
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