De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios de Mangueirinha ameaçam incendiar torres de energia para provocar blecaute
14/01/2010
Autor: Célio Yano
Fonte: Gazeta do Povo - http://migre.me/gsav
Segundo representante dos indígenas, equipamentos serão queimados caso presidente Lula não participe pessoalmente de uma audiência com líderes do movimento. Grupo quer revogação de decreto que extingue postos da Funai
Índios das etnias guarani e xetá que vivem em Mangueirinha, no Sul do Paraná, ameaçam atear fogo em torres de energia de alta tensão que passam pela aldeia com o objetivo de provocar um blecaute na região. Segundo a vice-presidente da Ong Aldeia Brasil, Sandra Terena, que representa os indígenas, as torres serão incendiadas caso o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva não participe pessoalmente de uma audiência com lideranças indígenas que vem sendo solicitada desde a terça-feira (12).
O motivo da revolta dos índios é um decreto assinado no final de dezembro pelo presidente que prevê a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai). A principal reclamação é que, com o decreto, alguns postos indígenas, como o de Curitiba, seriam fechados. De acordo com o cacique Carlos Ubiratan, da tribo urbana de Kakané Porã, o fechamento do posto de Curitiba faria com que as 35 famílias que vivem na cidade fossem obrigadas a se deslocar para Santa Catarina quando precisassem de apoio do órgão.
Desde a terça-feira, aproximadamente 50 índios ocupam a sede da Funai em Curitiba também em protesto contra o decreto. Segundo o presidente da Aldeia Brasil, Oswaldo Eustáquio, cerca de mil índios estão em Brasília aguardando uma reunião com o presidente Lula. "Na quarta-feira (13), mandaram um representante da secretaria geral da presidência para falar com os índios. Mas eles não querem ser recebidos por representantes, querem conversar pessoalmente com o Lula, que é o único que tem autoridade para revogar o decreto", explica.
"Para pressionar o governo, os caciques que estão em Brasília ligaram então para os índios de Mangueirinha e disseram para eles começarem a juntar madeira ao redor das torres de energia. Com a ameaça do incêndio e de um blecaute, eles esperam que o presidente dê alguma resposta", diz Eustáquio. Segundo ele, ainda não há uma definição quanto ao prazo que os índios darão ao governo para atear fogo nas estruturas.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do gabinete da presidência informou que não há previsão de uma audiência de Lula com os índios porque após a reunião da secretaria geral com os indígenas não houve nova solicitação de audiência.
Nesta manhã, líderes indígenas do Paraná faziam contato com o Ministério Público (MP) e com representantes do governo estadual para solicitar uma reunião, às 16 horas, na sede da Funai na capital paranaense. Segundo a porta-voz do movimento, a intenção é pedir que o governador Roberto Requião (PMDB) assine um documento para encaminhar ao presidente Lula solicitando a audiência com os índios.
Índios das etnias guarani e xetá que vivem em Mangueirinha, no Sul do Paraná, ameaçam atear fogo em torres de energia de alta tensão que passam pela aldeia com o objetivo de provocar um blecaute na região. Segundo a vice-presidente da Ong Aldeia Brasil, Sandra Terena, que representa os indígenas, as torres serão incendiadas caso o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva não participe pessoalmente de uma audiência com lideranças indígenas que vem sendo solicitada desde a terça-feira (12).
O motivo da revolta dos índios é um decreto assinado no final de dezembro pelo presidente que prevê a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai). A principal reclamação é que, com o decreto, alguns postos indígenas, como o de Curitiba, seriam fechados. De acordo com o cacique Carlos Ubiratan, da tribo urbana de Kakané Porã, o fechamento do posto de Curitiba faria com que as 35 famílias que vivem na cidade fossem obrigadas a se deslocar para Santa Catarina quando precisassem de apoio do órgão.
Desde a terça-feira, aproximadamente 50 índios ocupam a sede da Funai em Curitiba também em protesto contra o decreto. Segundo o presidente da Aldeia Brasil, Oswaldo Eustáquio, cerca de mil índios estão em Brasília aguardando uma reunião com o presidente Lula. "Na quarta-feira (13), mandaram um representante da secretaria geral da presidência para falar com os índios. Mas eles não querem ser recebidos por representantes, querem conversar pessoalmente com o Lula, que é o único que tem autoridade para revogar o decreto", explica.
"Para pressionar o governo, os caciques que estão em Brasília ligaram então para os índios de Mangueirinha e disseram para eles começarem a juntar madeira ao redor das torres de energia. Com a ameaça do incêndio e de um blecaute, eles esperam que o presidente dê alguma resposta", diz Eustáquio. Segundo ele, ainda não há uma definição quanto ao prazo que os índios darão ao governo para atear fogo nas estruturas.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do gabinete da presidência informou que não há previsão de uma audiência de Lula com os índios porque após a reunião da secretaria geral com os indígenas não houve nova solicitação de audiência.
Nesta manhã, líderes indígenas do Paraná faziam contato com o Ministério Público (MP) e com representantes do governo estadual para solicitar uma reunião, às 16 horas, na sede da Funai na capital paranaense. Segundo a porta-voz do movimento, a intenção é pedir que o governador Roberto Requião (PMDB) assine um documento para encaminhar ao presidente Lula solicitando a audiência com os índios.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.